é suscetível ao ataque de
solventes orgânicos de
natureza similar, como os
hidrocarbonetos clorados
TESCNICAS DE POLIMERIZACAO
SUSPENSAO
Aproximadamente 80% do PVC
consumido no mundo é produzido por
meio da polimerização do monômero
cloreto de vinila em suspensão.
• No processo de polimerização em suspensão, o
monômero é disperso na forma de gotas de
diâmetro entre 30 e 150μm, em meio a uma fase
aquosa contínua, por agitação vigorosa e na
presença de um colóide de protetor, também
chamado dispersante ou agente de suspensão.
Um iniciador solúvel no monômero é
utilizado, de modo que a reação de
polimerização ocorra dentro das gotas
em suspensão, por um mecanismo de
reações em cadeia via radicais livres. ,
Plantas comerciais de polimerização em suspensão utilizam reatores de batelada
cujo tamanho aumentou significativamente ao longo dos anos. – As plantas
originais da década de 1940 possuíam reatores de aproximadamente 5 m3 , os
quais evoluíram para reatores acima de 50 m3 , ou cerca de 25T de resina seca por
batelada, alcançando reatores de até 200m3 atualmente.
A reação de polimerização do PVC é
extremamente exotérmica, e a capacidade
de remoção de calor do meio reacional é
geralmente o fator limitante para redução
dos tempos de reação por batelada; • Esta
falta de troca de calor é um agravante para
o aumento do volume dos reatores;
COMO FUNCIONA
NO REATOR ?
EMULSAO
Pelos processos de polimerização em emulsão
e microsuspensão (10 a 15%) obtêm-se resinas
que são empregadas basicamente em
compostos líquidos.
O monômero liquefeito é disperso na forma de gotas extremamente pequenas, com
diâmetro normalmente entre 0,1 e 1 μm, em meio a uma fase aquosa contínua, por
meio de agitação vigorosa e da presença de um agente emulsificante.
Um iniciador solúvel em água é utilizado ,de
modo que a reação de polimerização ocorra
preferencialmente no monômero emulsificado,
por um mecanismo de reações em cadeia via
radicais livres, como no processo de
polimerização em suspensão.
A reação de polimerização em
emulsão ocorre em um reator
capaz de suportar a pressão de
vapor do monômero na
temperatura de polimerização.
Essa temperatura é
usualmente na faixa
entre 40 e 60ºC, o
que corresponde a
pressões entre 0,4 e
10 atm.
A temperatura de polimerização é escolhida em
função do peso molecular desejado para o polímero. –
O controle da temperatura de polimerização tem
forte efeito sobre o peso molecular.
Os reatores possuem sistema de agitação interna
e o calor é fornecido ou removido por meio de
encamisamento, via mistura de água e vapor.
A reação de polimerização é fortemente exotérmica,e
normalmente requer resfriamento. O volume dos
reatores normalmente é determinado pela capacidade
de produção requerida: plantas modernas atualmente
utilizam reatores entre 30 e 100 m3
Para a polimerização em emulsão, as condições de agitação e o sistema de resfriamento podem ser críticos. Um
bom balanço tem de ser alcançado entre a agitação, o calor removido e a estabilidade mecânica do látex; caso
contrário, ocorre coagulação excessiva das partículas da emulsão.
iniciadores utilizados na pol. em emulsão devem ser solúveis em água e são normalmente persulfatos de potássio ou de amônio.
– A iniciação ocorre na fase aquosa por meio da formação de radicais livres sulfato. Sistemas de três componentes, envolvendo o
uso de sais de metais, trazem benefícios: sistemas típicos de persulfato de amônio, bissulfato de sódio e sulfato de cobre ou,
ainda, peróxido de hidrogênio, ácido ascórbico e sulfato ferroso podem ser usados. Utilizando esses tipos de sistema, a
polimerização pode ser realizada a temperaturas mais baixas, com melhor controle sobre as velocidades de reação.
• Um dos componentes mais importantes da polimerização em emulsão é o agente emulsificante. – Emulsificantes típicos são os sais
de sódio e amônio de álcoois sulfatados, sulfonatos de alquila, sulfosuccinatos e ácidos graxos. – O emulsificante tem forte influência
no número de partículas iniciais e, portanto, na distribuição do tamanho das mesmas no látex final. O uso do látex (semente) na
formulação de polimerização é uma técnica útil para controlar a distribuição do tamanho de partícula.
O controle do pH durante a polimerização é
muito importante. Sistemas tampão
convencionais podem ser utilizados – Segundo a
literatura, o pH, durante a secagem, pode afetar
as propriedades do produto final.
A quantidade de monômero convertido em PVC por batelada na polimerização em emulsão
encontra-se normalmente entre 85 e 95%. – Geralmente não é econômica uma maior taxa de
conversão, devido à redução na velocidade de reação. Até aproximadamente 70%de conversão a
pressão no reator é constante, e começa a diminuir quando todo o monômero líquido é utilizado. O
monômero gasoso é usualmente recuperado quando a pressão se reduz para a faixa entre 3 e 4 atm.
SOLUCAO
possui pouca representatividade no
consumo total dessa resina.
O processo de polimerização em solução
é empregado de maneira bastante
limitada para o PVC, destinados
principalmente a tinta e vernizes;
O solvente normalmente
empregado é o n-butano, em
sistemas dotados de reatores
individuais ou múltiplos.
O uso de outro solvente,
particularmente cetonas alifáticas e
alicíclicas, bem como solventes
halogenados, possibilita a redução da
pressão de operação do sistema.
A resina é seca por meio da evaporação
do solvente em um atomizador, sendo
que as condições de sua operação
determinam o formato das partículas.
MASSA
pouca representatividade no
consumo total dessa resina.
Este processo
existe a muito
tempo porem esta
em desuso
Resinas obtidas pelo processo de
polimerização em massa são
caracterizadas pelo alto grau de pureza e
pelas boas propriedades de
transparência e estabilidade térmica.
esferas de aco
facilitam a remocao
MASSA MOLAR E VALOR DE K
A massa molar de resinas de PVC é normalmente
caracterizado por parâmetros de medida relacionados à
viscosidade do polímero em solução diluída,
utilizando-se viscosímetros do tipo Ostwald.
São comuns as especificações de
resinas de PVC por meio de sua
viscosidade inerente e valor K
A viscosidade inerente é a
especificação mais comumente
utilizada nos Estados Unidos.
Sua determinação é feita pela determinação dos
tempos de eluição da ciclohexanona pura e de
uma solução de 0,2 g de resina em 100 mL nesse
solvente, segundo a ASTM D-1243.
Por meio dos valores de tempo de
eluição são calculadas as
viscosidades relativas e inerentes
por meio das equações abaixo.
ADITIVOS
• A versatilidade do PVC deve-se
basicamente à necessidade e à capacidade
de incorporação de aditivos antes de sua
transformação em produtos finais;
Mediante a escolha de uma gama de
substâncias químicas, permite ao
formulador a obtenção de compostos
de PVC com as características
necessárias a cada aplicação.
Mediante a escolha de uma gama de
substâncias químicas, permite ao formulador
a obtenção de compostos de PVC com as
características necessárias a cada aplicação.
O desempenho do produto final
também é fortemente dependente da
escolha da resina de PVC.
TABELA
Aditivo Efeito na formulação
Agentes de expansão Formação de estruturas
celular, com conseqüência redução de densidade
Antibloqueios Redução da aderência
entre camadas de filmes de PVC
Antifogging (tensoativos) Redução
da tendência de emaçamento em
filmes de PVC decorrentes da
condensação de umidade ou vapor
Antiestático Redução na
tendência de formação de
cargas estáticas superficiais
Biocidas Redução da tendência de
formação de colônias de fungos e
bactérias em aplicações flexíveis
Cargas Redução de custos e
alteração de propriedades
mecânicas, térmicas e dielétricas
Deslizantes (slip) Redução do coeficiente de
atrito entre camadas de filmes de PVC
Desmoldantes Redução da tendência de adesão
às paredes dos moldes
Espessantes Aumento da
viscosidade do plastisol
Estabilizantes
Inibição das
reações de
degradação pelo
calor, luz e
agentes oxidantes
Lubrificantes Lubrificação
interna e/ou externa, com
conseqüente redução da fricção
durante o processamento
Modificadores de
fluxo Alteração do
comportamento de
fluxo durante o
processamento
Modificadores
de impacto
Aumento da
resistência ao
impacto
Pigmentos
Modificação
de aparência
Plastificantes
Modificação da
dureza e da
flexibilidade
Redutor de
viscosidade
Redução de
viscosidade de
pastas
Retardantes de
chama Modificação
das características
de inflamabilidade
Solventes Formação de
soluções com o PVC
APLICACOES
O PVC é atóxico, leve, sólido,
resistente, impermeável, estável e
não propaga chamas.
Tem qualidades que o tornam adaptável a múltiplos
usos, da garrafa ao painel do carro, sendo o único
plástico utilizado para a fabricação de bolsas de sangue.
O PVC pode ser rígido ou flexível, opaco ou transparente, brilhante ou fosco, colorido ou
não. Estas características são obtidas com a utilização de plastificantes, estabilizantes
térmicos, pigmentos, entre outros aditivos, usados na formulação do PVC.
ADICOES
EXEMPLO DE APLICACAO
O PVC na construção civil e arquitetura: – Os segmentos da construção civil e arquitetura são
responsáveis pelo consumo de mais de 60% do mercado brasileiro do PVC.
Calhas; • eletrodutos; • Esquadrias, portas e janelas; • Recobrimentos de fios, cabos elétricos; • Forros e divisórias; • Galpões infláveis e
estruturados; • Mantas de impermeabilização; • Persianas e venezianas; • Pisos; • Revestimento de piscinas; • Redes de distribuição de água
potável domiciliar e pública; • Redes de saneamento básico domiciliar e público; • Revestimento de paredes (siding e papel de parede).
COMPOSTO DE PVC
A utilização prática de resinas de PVC para a manufatura de
produtos, demanda sua mistura com aditivos.
A misturada resina de PVC
com os aditivos é
normalmente realizada em
misturadores intensivos do
tipo batedeira, também
denominada
turbomisturadores ou
misturadores de alta
velocidade.
Esses misturadores consistem basicamente em uma câmara
cilíndrica em cujo fundo são instaladas pás de mistura, para as
quais cada fabricante define uma geometria particular.
As pás de mistura são movimentadas por motores
elétricos potentes,capazes de fazê-las girar em altas
velocidades, necessárias para efetiva agitação do
sistema e mistura dos componentes.
A câmara cilíndrica tem em seu topo uma tampa dotada
de aberturas pelas quais os aditivos podem ser inseridos
conforme a seqüência de mistura desejada.
As paredes da câmara do misturador, bem como as pás
de mistura e demais componentes metálicos que entram
em contato com a resina devem ser cromados, para
reduzir ao mínimo a tendência de adesão de
ingredientes da formulação durante o processo de
mistura.
CICLO DE MISTURA
Rígido – mistura em alta velocidade, até que a temperatura da massa atinja entre 120 e130ºC,
condição para componentes lubrificantes da formulação (estabilizantes térmicos e lubrificantes
sólidos)sofram fusão, revestindo por completo as partículas de resina.
Flexível - Adição da resina, lubrificantes sólidos e estabilizantes térmicos no início e mistura em alta
velocidade, até que a temperatura entre 80 e 90ºC. Nesta temperatura aumenta a porosidade, sendo
receptiva à incorporação dos aditivos líquidos e plastificantes, que devem ser lentamente
adicionados à mistura em velocidade reduzida. Adicionam então, as cargas minerais,e a mistura é
descarregada quando a temperatura da massa atinge entre 110 e 120ºC.
CLASSIFICACOES DAS DISPERCOES
DAS RESINAS DE PVC
Plastissóis
Denominação dada às dispersões de resinas de PVC,obtidas pelos processos de polimerização
em emulsão ou micro-suspensão, em líquidos orgânicos, em seu maioria plastificantes ;
Podem ser formulados para se obter
características como atoxicidade, resistência à
água, óleos,fungos, dentre outras
Plastissóis podem exibir um amplo comportamento reológico, dependendo das
características da resina de PVC utilizada em sua formulação.
• Características como tamanho médio, distribuição de
tamanho e formato das partículas determinam qual o tipo
de comportamento reológico apresentado pelo plastissol.
No caso específico dos sistemas
polímero/plastificante, a compatibilidade é
definida como a habilidade que estes
componentes apresentam em se misturar,
resultando numa composição homogênea e
com propriedades úteis.
Em termos gerais, a compatibilidade desse tipo de sistema pode ser descrita como um fenômeno de
solubilidade soluto (polímero) / solvente (plastificante).
Quando se adiciona um plastificante líquido a um polímero, uma dispersão coloidal ou molecular pode ocorrer.
Se existe afinidade entre ambos, ocorre dispersão molecular, isto é, o polímero incha no plastificante e, em
seguida, como qualquer processo de solubilização de polímeros, forma-se a solução verdadeira.
Organosol
– Denominação dada à dispersão de resinas de PVC em meio líquido
orgânico, consistindo em uma mistura de plastificantes e solventes.
– Os solventes geralmente são utilizados na forma de misturas de solventes fracos e
fortes, sendo denominados,respectivamente, diluentes e dispersantes.
– Dispersantes são compostos polares que possuem forte atração pelas partículas de resina, ajudando em
sua dispersão. Cetonas e ésteres deglicóis são dispersantes comumente utilizados em organossóis.
Diluentes são geralmente hidrocarbonetos aromáticos ou alifáticos,de natureza apolar,
utilizados no balanço e modificação das características de molhamento e dissolução dos
dispersantes, podendo também reduzir o custo e a viscosidade do meio líquido do organosol.
Rigissóis
Rigisol é a denominação dada a
plastissóis de alto teor de resina
e, conseqüentemente, alta
dureza final, formulados
especialmente para se
conseguir baixa viscosidade no
processamento.
Plastigéis
Definidos como compostos vinílicos de altíssima pseudoplasticidade, ou
seja, plastissóis aos quais são adicionados agentes espessantes;
Esses agentes formam uma estrutura
que é facilmente quebrada por
cisalhamento, sendo o material
facilmente moldado na forma desejada;
São empregados
principalmente na
indústria automobilística
em revestimentos
protetores contra ruído e
choques, e ainda como
elemento de vedação.