Tafonomia

Tafonomia

Conceito: Ciência que estuda os processos de preservação e como eles afetam as informações no registro fossílifero
1. Se divide em: Bioestratinomia e fossildiagênese
  1. E se relaciona com a Paleoecologia
  2. Analise Tafonômica Básica / Processos bioestratinômicos
    1. 1. Morte - Para que se iniciem os processos tafonômicos, é necessário que haja a morte do organismo. Há muitas maneira de morrer e a concentração fossilifera resultante está intimamamente relacionada a essas maneiras
      1. 1.2 Tipos de morte - Seletiva: afeta determinadas faixas de idade da população e é causada por fatores como doenças, predação e envelhecimento
        Não seletiva - atinge grande parte da população, indistintamente e ocorre quando há eventos climáticos de maior magnitude (enchentes, secas, tempestades)
        Causa da morte - Com base na concetração biogênica da tanatocenose, podemos ter uma ideia do tipo de morte sofrida, mas deve se ter mente que apenas os grandes eventos ficam gravados no sedimento.
      2. 2. Transporte - quando um animal morre, se não for soterrado imediatamente, ele geralmente se desarticula e seus restos esqueletais tendem a ser transportados para longe de onde o animal morreu. Por isso, muitas vezes o local onde o fóssil é encontrado não reflete o ambiente no qual o organismo vivia.
        O maior agente de transporte é a água
        2.1 - Assembleia autóctone: aquela onde os restos se encontram preservados no mesmo ambiente onde os organismos viviam. 2.2 - Assembleia alóctone: aquela constituída por fósseis que foram transportados de seu ambiente original.
        4. Necrólise e desarticulação - logo que um organismo morre, dá-se início ao processo chamado de necrólise, que consiste na decomposição dos tecidos moles do corpo
        Entre o tempo de morte e soterramento de um determinado organismo, a carcaça vai perdendo os tecidos moles que a mantinham coesa, facilitando, desta maneira, a sua desarticulação. A sequência de desarticulação vai depender da anatomia corporal, do clima e do tempo decorrido entre a morte e o soterramento.
        Esqueletos fósseis articulados de vertebrados ou moluscos bivalves, só são preservados quando: (1) o evento que matou o animal foi o mesmo que o soterrou; (2) quando o esqueleto ficou exposto em ambientes onde a taxa de decomposição dos tecidos é muito baixa (devido à carência de oxigênio, ao frio ou à aridez); (3) quando o tempo decorrido entre a morte do animal e o seu soterramento foi bastante curto.
        Dentro do sedimento a taxa de decomposição diminui, pois a temperatura é mais baixa e inibe o desenvolvimento das bactérias, ou porque dificulta o acesso de insetos necrófagos ao organismo
Fonte: Livro Paleontologia na Sala de Aula (Cap. 11)

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