DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR - Abordagem Fisioterapêutica na dor Orofacial

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DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR - Abordagem Fisioterapêutica na dor Orofacial
  1. ETIOLOGIA
    1. As DTM estão relacionadas à FATORES ESTRUTURAIS, NEUROMUSCULARES, PSICOLOGICOS (ansiedade, estresse), BRUXISMO (apertar, bater ou ranger os dentes durante o sono e apertar os dentes em vigília), HÁBITOS PARAFUNCIONAIS (roer unhas, morder objetos, mascar chicletes, morder o lábio ou bochechas), LESÕES TRAUMÁTICAS ou ainda DEGENERATIVAS da ATM.
    2. O QUE É DTM?
      1. O termo disfunção tempomandibular (DTM) compreende uma série de alterações funcionais que atingem os músculos da mastigação, bem como a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas orofaciais associadas.
      2. PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
        1. A prevalência da DTM tem sido relatada entre 3,7% a 12%, com impacto significativo em fatores físicos e psicossociais, SENDO TRÊS A CINCO MAIS FREQUENTE EM MULHERES QUE HOMENS. A DTM tende a ocorrer após a puberdade, com a maior prevalência ocorrendo em mulheres de 20 a 40 ANOS. A sua distribuição por sexo e idade sugere uma possível ligação entre sua patogênese e o eixo hormonal feminino. Estudos sugerem que os hormônios sexuais podem predispor à disfunção da ATM.
        2. CLASSIFICAÇÕES
          1. As DTM podem ser classificadas como MUSCULARES ou ARTICULARES. As ARTICULARES correspondem a alterações no funcionamento do complexo côndilo-disco (deslocamento do disco com e sem redução), artralgias inflamatórias e não inflamatórias, desordens de hipomobilidade (adesão, anquilose/aderência) e desordens de hipermobilidade (subluxação). As DTMs MUSCULARES por sua vez podem ser classificadas em contraturas, mialgias, dores miofasciais (com espalhamento ou com referência) e espasmos.
          2. SINTOMATOLOGIA
            1. Os sintomas mais frequentes das DTM referem-se à DOR inespecífica na região temporomandibular, amplitude de movimento limitada, e ruídos articulares, além de sensibilidade muscular, cefaleia , zumbido, dor orofacial, dor durante a mastigação, dores irradiadas para os ouvidos, dores no pescoço e/ou rigidez, sensação de plenitude auricular, tonturas e vertigens. A adição ou a exacerbação desses sinais e sintomas pode limitar ou mesmo incapacitar o indivíduo em suas atividades funcionais.
            2. DIAGNÓSTICO
              1. O diagnóstico precoce da DTM é fundamental para prevenir a deterioração e formação da dor crônica, com todas as suas consequências psicossociais e funcionais. O mesmo se baseia no exame clínico, na história da doença e em outros métodos, como questionários de pesquisa. Além disso o diagnóstico deve incluir uma inspeção palpação cuidadosa de músculos e da ATM.
              2. TRATAMENTO
                1. O tratamento fisioterapêutico aplicado no projeto se baseia, de uma forma geral, em exercícios, liberações miofasciais, liberações de pontos gatilho de dor, termoterapia, alongamentos, técnicas de mobilização articular, osteopatia, reeducação postural, reeducação respiratória, acompanhamento e orientações gerais aos pacientes. A FISIOTERAPIA MOSTRA-SE EFETIVA na redução da dor muscular, aumento da amplitude de movimento, reeducação postural, diminuição da inflamação e redução da sobrecarga muscular na ATM, recuperando função e fortalecendo o sistema musculoesquelético.
                2. A DTM é um problema de saúde pública significativo, pois afeta uma elevada proporção da população. É a segunda condição musculoesquelética que mais afeta a população, seguida após dor lombar crônica, resultando em dor e incapacidade ao indivíduo.

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