Doença de Chagas

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Alunos: Anna Beatriz Moreira, João Pedro Laurine, Laura Blasquez, Monique Almeida, Rachel Peixoto
João Pedro Freitas Laurine
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João Pedro Freitas Laurine
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Doença de Chagas
  1. Transmissão
    1. Vetorial, vertical, via oral, transfusional, transplante de órgãos e acidentes laboratoriais
    2. Tratamento
      1. O tratamento etiológico para a doença de Chagas está restrito a duas drogras nitroheterocíclicas introduzidas nos anos 60-70: benznidazol (fármaco de escolha disponível) e nifurtimox (usado como alternativa quando há intolerância ou quando o indivíduo não responde ao benznidazol).
        1. O tratamento é indicado para todos os casos (fase aguda ou reativação da doença)
          1. Na fase crônica, deve ser reavaliado a depender da forma clínica, de maneira individual
          2. Definição
            1. Doença de Chagas ou tripanossomíase é qualquer doença causada pela infecção por protozoários do gênero Trypanosoma, que parasitam o sangue e o tecido de seres humanos e de animais.
            2. Características gerais
              1. Vetor
                1. Insetos da subfamília Triatominae (barbeiros, chupão, procotó ou bicudo)
                2. Agente etiológico
                  1. Protozoário flagelado Trypanossoma Cruzi
                    1. Amastigota, Epimastigota e Tripomastigota
                  2. Reservatórios
                    1. Várias espécies de mamíferos (presença dos parasitos no sangue periférico em quantidades suficientes para infectar o vetor
                  3. Diagnóstico
                    1. Fase aguda
                      1. Métodos parasitológicos diretos são os mais indicados nessa fase: Pesquisa a fresco de tripanossomatídeos, métodos de concentração, lâmina corada de gota espessa ou de esfregaço
                        1. Métodos sorológicos: realizados quando os exames parasitológicos forem negativos e a suspeita persistir: HAI, IFI, ELISA
                        2. Fase crônica
                          1. Diagnóstico essencialmente sorológico
                            1. Teste de alta especificidade com outro de alta especificidade: HAI, IFI, ELISA e quimiluminescência (CMIA): confirmação quando dois testes distintos são reagentes
                              1. Resultados sorológicos inconclusivos: métodos parasitológicos indiretos (hemocultura e xenodiagnóstico)
                            2. Sinais e sintomas
                              1. Fase aguda
                                1. Sintomatologia inespecífica: febre constante, diarreia, vômitos, inapetência, exantema cutâneo
                                  1. Sintomatologia específica: uma ou mais das seguintes manifestações: miocardite difusa, pericardite, derrame pericárdico, insuficiência cardíaca, derrame pleural, edema, dispneia, hepatomegalia e/ou esplenomegalia.
                                    1. Sinais patognomônicos: sinal de Romaña, chagoma de inoculação
                                    2. Fase crônica
                                      1. Forma indeterminada: longo período assintomático (10-30 anos), sorologia e/ou parasitologia + ECG normal, coração esôfago e cólon radiologicamente normais
                                        1. Forma sintomática: Miocardiopatia dilatada: ICC; Megaesôfago: disfagia, desnutrição, refluxo, sialose; Megacólon: constipação, risco de ruptura (peritonite)
                                      2. Ciclo de vida
                                        1. Em triatomíneos
                                          1. Triatomíneo se alimenta do sangue do homem/outros mamíferos -> ingestão de tripomastigotas sanguíneas pelo vetor -> conversão para formas epimastigota e multiplicação na porção média do intestino -> diferenciação para a forma tripomastigota metacíclica -> liberação das formas tripomastigotas metacíclicas junto com as fezes e urina do triatomíneo durante o repasto sanguíneo
                                          2. Em humanos/outros mamíferos
                                            1. Tripomastigotas invadem células hospedeiras no sítio de inoculação -> se transformam em amastigotas e se multiplicam -> amastigotas intracelulares se transformam em tripomastigotas e, com o rompimento de suas células entram na corrente sanguínea e linfática -> difusão dos tripomastigotas pela corrente sanguínea e linfática -> infecção de outras células -> outra transformação em amastigotas intracelulares
                                          3. Epidemiologia
                                            1. O Trypanosoma Cruzi circula entre humanos e animais do sul dos EUA até a Argentina
                                              1. América Latina: presente em 21 países
                                                1. Brasil: presente em mais de 2450 municípios, estima-se 1 a 2,4% da população infectada
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