FORMAS DE CONHECIMENTO

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MATERIAL COM BREVE DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FORMAS DE CONHECIMENTO
Lucas  Villar
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Lucas  Villar
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FORMAS DE CONHECIMENTO
  1. DEFINIÇÃO
    1. Tradicionalmente, costuma-se definir conhecimento como o modo pelo qual o sujeito se apropria do objeto pelos sentidos e pela inteligência. Podemos distinguir entre o ato e o produto do conhecimento.
      1. → O ATO DO CONHECIMENTO diz respeito à relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. Mas podemos ter por objeto de conhecimento também a própria mente, quando percebemos nossos afetos, desejos e ideias.
        1. → O PRODUTO DO CONHECIMENTO é o que resulta do ato de conhecer. Ou seja, o conjunto de saberes acumulados e recebidos pela cultura, bem como os saberes que acrescentamos à tradição: as crenças, os valores, as ciências, as religiões, as técnicas, as artes a filosofia, etc.
          1. (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo, Moderna, 2012. pág. 132)
        2. PRINCIPAIS FORMAS DE CONHECIMENTO
          1. SENSO COMUM
            1. → É antigo o anseio humano por tornar o mundo inteligível. As civilizações desenvolveram o conhecimento e a técnica conforme o senso comum, pelo uso espontâneo da razão e da imaginação. As vezes por tentativa e erro, outras vezes por dedução ou indução. E, por fim, pela tradição que acumulava o saber de cada povo, tornando-o cada vez mais elaborado. Contudo, o conhecimento que resulta do senso comum sofre de limitações, por ser muitas vezes impreciso, fragmentário e quase sempre preso a interesses práticos imediatos. (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo, Moderna, 2012.)
              1. → Um tipo de conhecimento que todos nós experimentamos e que se convencionou chamar de senso comum, na medida em que é partilhado por um grande número de pessoas. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                1. → Podem ser evidenciados por ditados populares. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                  1. "Diga-me com quem andas, que te direi quem és".
                  2. MITO
                    1. → O mito é uma narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é explicar alguma coisa ou algum acontecimento. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                      1. → É uma representação coletiva, transmitida por meio de várias gerações e que relata uma explicação do mundo. Trata-se de uma maneira da sociedade explicar os fenômenos que o cercam, assim como uma tentativa de explicar a si próprio. (Livro Sistema COC)
                        1. → A tradição mitológica não é exclusividade dos gregos. Povos orientais contam com uma variada gama de narrativas mitológicas (mitologia japonesa, chinesa, coreana), assim como há diversas mitologias provenientes dos povos africanos e indígenas. Também podemos falar em mitologia nórdica, celta, egípcia, etc. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                        2. RELIGIÃO
                          1. → É um conjunto de crenças, em geral amparadas em um texto, compreendidas como uma revelação de deus (ou um grupo de deuses) aos seres humanos. Por serem verdades reveladas por divindades, elas não podem ser contestadas. Dizemos, por isso que as religiões são dogmáticas. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                            1. → Assim como o mito, a religião é uma forma de pensamento, um modo de explicar a natureza, os fatos cotidianos e o sentido da vida. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                              1. → O pensamento religioso está centrado na fé, uma confiança absoluta nas palavras que foram revelados pela divindade. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                              2. ARTE
                                1. → Expressa uma visão de mundo, pois representa a maneira pela qual seu autor percebe a realidade que o cerca. (Livro Sistema COC)
                                  1. → Ao relacionar-se com o mundo, assim como qualquer pessoa, o artista experimenta sensações boas ou ruins, que o afetam, o mobilizam, deixam nele alguma marca. Mas, diferentemente daqueles que não são artistas, ele é capaz de transformar as percepções e os sentimentos em algo - uma música, uma pintura, uma escultura, um poema ou outra obra de arte - que condensa esse estado. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                                    1. → Os sentimentos da pessoa que usufrui a obra não são necessariamente os mesmos do artista. Cada um tem suas próprias percepções e uma mesma obra pode provocar reações muito diferentes nas diversas pessoas que entram em contato com ela. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                                    2. FILOSOFIA
                                      1. →Um tipo de conhecimento essencialmente teórico, adquirido por quem o pratica por meio de uma exaustiva reflexão crítica acerca da realidade, da ação humana e dos seus valores. É a razão tentando buscar a realidade e a verdade das coisas. (Livro Sistema COC)
                                        1. → Mais que um saber, a filosofia é uma atitude diante da vida, tanto em situações comuns quanto naquelas que exigem decisões cruciais. Por isso, é preferível não receber passivamente a tradição filosófica como algo superado pelo tempo, mas compreendê-la como uma herança fecunda que estimula a reflexão crítica e autônoma, sempre aberta às interpretações atuais. (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo, Moderna, 2012.)
                                          1. → “É no plano político que a razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pode tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito dada do dia em que os primeiros sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida. Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente político, exterior à religião, com seu vocabulário, seus conceitos, seus princípios, suas vistas teóricas. A razão grega é a que de maneira positiva refletida, metódica, permite agir sobre os homens, não transformar a natureza. Dentro de seus limites como em suas inovações, é filha da cidade”. (VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1977. In: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofar com textos: temas e história
                                          2. CIÊNCIA
                                            1. → É uma forma de conhecimento elaborada por meio de métodos rigorosos de investigação, entre eles a utilização da experiência, que busca obter leis de explicação racional e de validade universal para os fenômenos analisados. (Livro Sistema COC)
                                              1. → É um tipo de conhecimento que investiga os fenômenos da natureza e cria conhecimentos sobre ela por um processo de experimentação. É um conhecimento sistemático e metódico. (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2016)
                                                1. → SISTEMÁTICO porque é organizado e procura relacionar as várias partes que compõem esse conhecimento, seguindo uma linha de raciocínio coerente.
                                                  1. → METÓDICO porque segue um caminho previamente concebido, um método, para produzir esses conhecimentos, utilizando ferramentas adequadas para a obtenção de um resultado.
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