Etnocentrismo é um conceito
antropológico que ocorre
quando um determinado
individuo ou grupo de pessoas,
que têm os mesmos hábitos e
caráter social, discrimina outro,
julgando-se melhor ou pior,
seja por causa de sua condição
social, pelos diferentes hábitos
ou manias, por sua forma de se
vestir, ou até mesmo pela sua
cultura.
Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões
e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro,
em alguns países asiáticos estes animais são preparados
como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma
como estamos habituados aqui a comer um pastel ou
pipocas. Assim, o que aqui é exótico, lá não
necessariamente o é. Mas isso não os fazem melhores ou
piores que nós que não o fazemos, só os fazem
diferentes. E ser diferente ou acreditar em algo diferente,
não é motivo de discriminação.
O relativismo cultural é fruto do reconhecimento da
incapacidade de definir a cultura de um grupo, assim
como manifesta-se como uma crítica as abordagens
evolucionistas, segundo as quais sociedades e
culturas podiam ser classificadas das primitivas às
avançadas. O relativismo social foi desenvolvido no
seio da antropologia social, buscando romper com as
comparações e a utilização de critérios
independentes para emitir juízo de valor.
Os relativistas culturais acreditam que
todas as culturas são igualmente dignas
e de igual valor. A diversidade de
culturas, mesmo aquelas com crenças
morais conflitantes, não deve ser
considerada em termos de certo e
errado ou bom e ruim.