A Historia Congregacional no Brasil

1 Periodo - Maio de 1855 a Julho de 1876
1. Instalação do Trabalho
  1. Fundação da Escola Dominical em Petrópolis, a 19 de agosto de 1855
  2. Convite do Doutor aos madeirenses de Illinois para o virem ajudar no Brasil
  3. A casa de Francisco da Gama, na rua Boa Vista, bairro da Saúde, torna-se o centro do trabalho, no Rio.
    1. Abre uma Escola
    2. cultos domésticos, com orações e estudos bíblicos
    3. Colportagem, venda de tratados evangélicos e livros fornecidos pelo Doutor, visitações e evangelismo pessoal.
  4. O Doutor colabora intensamente na imprensa, tanto na promoção de livros como na focalização de assuntos religiosos; trava relações com figuras proeminentes do Império, inclusive o próprio Imperador, e pessoas de projeção em Petrópolis; numa viagem que faz à Inglaterra, traz dali Mariana, irmã de Pitt; em agosto, chega ao Brasil a jovem Mary Jane, com que este se casou
  5. Em 8 de novembro de 1857 é batizado o português José Pereira de Sousa Louro em Petrópolis e, no Rio, em 11 de julho de 1858, o brasileiro Pedro Nolasco de Andrade.
    1. Essa é a data inaugural da Igreja Evangélica Fluminense, organizada com14 membros: o casal Kalley, os três casais madeirenses, William Pitt e senhora, Maria Fernandes, prima de Manoel, Mariana, irmã de Pitt, José Pereira de Souza Louro e Pedro Nolasco de Andrade.
  6. Perseguições no Rio, em Santa Luzia e Saúde e Diogo
  7. Liberdade de culto, reconhecimento oficial dos casamentos dos não católicos,registro civil de seus filhos, óbitos registrados em cartórios e em haver nos cemitérios públicos
  8. Em 17 de novembro de 1861, é publicado Salmos e Hinos, com 50 letras de cânticos, sendo 18 salmos e 32 hinos, num pequeno volume de 18 páginas. Em 1868 vem a lume a primeira edição com música, a quatro vozes.
  9. O trabalho prossegue, fora do Rio; são visitados Magé, Cantagalo, Porto das Caixas, Vassouras, Rodeio, fazendas no sul de Minas
  10. Em 19 de outubro de 1873 o Dr. Kalley instala, em Pernambuco, a Igreja Evangélica Pernambucana, com 12 membros batizados na ocasião.
  11. Em 31 de dezembro de 1875, foi eleito co-pastor da Igreja Fluminense o Rev. João Manoel Gonçalves dos Santos, sendo ordenado e empossado no dia seguinte.
  12. Em 10 de julho de 1876, o casal Kalley retira-se definitivamente para a Escócia, oito dias depois de haver sido aceito pela igreja o texto dos 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo.
2 Periodo - 1876 a 1913
1. Instalação da convenção das igrejas do Brasil e Portugal
  1. Falecimento do Dr Kalley em 17 de Janeiro 1888
  2. Fundação da Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal
    1. tendo à frente o Rev. João dos Santos, o presbítero José Luiz Fernandes Braga e o missionário Henrique Maxwell Wright, em 1890
  3. Em 1892 funda-se o Cristão
    1. por iniciativa do Sr. José Luiz Fernandes Braga júnior e do Sr. Nicolau Ricardo Soares do Couto Esher
  4. Em 1892 funda-se em Edimburgo a Help for Brasil Mission
    1. D. Sarah e o Dr. João Gomes da Rocha, filho adotivo do casal, em companhia do Rev. James Fanstone, pastor da Igreja Pernambucana e mais 1330 companheiros
  5. Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Pernambuco e Portugal tem a presença Congregacional
  6. Em 6 de Julho de 1913 instala-se a primeira Convenção das igrejas evangelicas Indenominacionais
    1. graças aos esforços do Rev. Francisco Antônio de Sousa, e do Rev. Alexandre Telford, obreiro missionário
    2. 13 igrejas: Fluminense, Pernambucana, Niterói, Passa Três, Caçador, Encantado, Vitória de Santo Antão, Jaboatão, Monte Alegre, Paranaguá, Paracambi, Paulistana e Santista
    3. Foi presidente da Convenção o Rev. Alexandre Telford. 16 delegados ao todo.
4 Periodo - 1942 a 1969
1. Fusão com a Cristã Evangelica na 13 convenção em Santos. Passou a se chamar União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do Brasil
  1. somavam-se, na União, 89 igrejas (67 congregacionais e 22 cristãs), com 54 ministros em atividade e 15 em disponibilidade. Dos 54, 16 eram missionários e 38 nacionais. Nas igrejas, perto de 8.000 membros.
  2. m 1960, com a adesão de 51 igrejas, constitui-se uma ala dissidente da União, que se organizou sob o nome de União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, em discordância com os dois modos de batismo praticados na União, diversidade no modo de governo entre as igrejas Cristãs e as Congregacionais e tolerância de opiniões diferentes quanto á segurança da salvação.
  3. Em janeiro de 1868 [sic] desfaz-se a União das Igrejas Cristãs e Congregacionais, passando estas a ser representadas, em caráter provisório, pela entidade nomeada Igreja Evangélica Congregacional do Brasil.
  4. Em 1969 os dois ramos congregacionais se reagrupam formando-se a atual UIECB.
2. Em 1944 criou-se o Instituto Bíblico da Pedra, onde mais tarde passou a funcionar o internato do Seminário Congregacional, que funcionava apenas em regime de externato noturno na rua do Costa 60, desde 1932
3. Surge, em 1945, o primeiro órgão oficial da Mocidade, O Exemplo.
4. Em 1953, cria-se a revista Vida Crista, órgão da Confederação das Uniões Auxiliadoras Femininas.
5. Em 1950, segundo trimestre, começam a ser publicadas as Revistas para a Escola Dominical.
3 Periodo - 1913 a 1942
1. Periodo de Expansão Nacional
  1. O Seminário evangelico congregacional é instalado em 3 de março de 1914
  2. O Cristão torna-se o orgão oficial da Denominação
  3. A divisão em tres uniões federadas: Norte, Sul e Portugal na 10 convenção em 1934
5 Periodo - 1969 a atuais
1. Consolidação Nacional
  1. A aprovação da Constituição em 1969
  2. A instituição da União de Igrejas Evangelicas Congregacionais do Brasil
  3. Remodelaram-se os quadros administrativos da entidade com 177 igrejas distribuídas em 15 regiões administrativas em 12 Estados.
  4. Reativa-se o Seminário em Recife, com aquisição de sede própria e reorganiza-se o Seminário no Rio com uma secção de externato noturno, no Rio, e uma secção de internato, restabelecido em Pedra de Guaratiba
  5. Adquire-se uma sede própria para a Denominação. Cria-se uma Gráfica da União. Grande impulso é dado à obra missionária, com autonomia concedida a vários campos e abertura de outros.

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