PHTLS - TRAUMA TORÁCICO

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Referência Bibliográfica: Livro PHTLS 9˚Ed
Maria Eduarda Coelho
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Maria Eduarda Coelho
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Resource summary

PHTLS - TRAUMA TORÁCICO
  1. Manifestações clínicas
    1. Cianose
      1. Frequência e dificuldade respiratória
        1. Veias julugares distendidas
          1. Choque - palidez cutânea e sudorese
            1. Tontura, apreensivo, agitado (choque)
              1. Desvio da traqueia
                1. Percussão pulmonar
                  1. Assimentria do tórax
                    1. Ausculta pulmonar: MV abolido unilateral
                      1. Crepitações ósseas, enfisema subcutâneo e dor
                      2. Fraturas de Arcos Costais
                        1. 10% dos traumas
                          1. Idosos mais suscetíveis pela perda de massa óssea
                            1. Taxa de mortalidade
                              1. 1 Costela - 5,8%
                                1. 5 costelas - 10%
                                  1. 10 Costelas - 34%
                                  2. Dor torácica na respiração ou movimentação, dispneia
                                    1. Manejo: alívio da dor, evitar atelectasia (tossir, respirar profundamente), não realizar imobilização rígidas dos arcos costais
                                      1. Atenção
                                        1. Fratura 1˚ a 3˚ arco torácico, da escápula ou clavícula = TRAUMA GRAVE > Avaliar lesão de grandes vasos
                                          1. Fratura em arcos costas inferiores (9˚ a 12˚) > Avaliar lesão em baço e fígado
                                            1. Fratura de esterno > avaliar envolvimento de aorta torácica, contusão miocárdica, perfuração esofagiana
                                          2. Tórax instável
                                            1. Quando 2 ou mais costelas adjacentes são fraturadas em mais de um local ao longo do seu comprimento
                                              1. Resulta em um segmento da parede torácica que não está mais em continuidade com o restante
                                                1. Respiração paradoxal: segmento instável "encolhe" durante a inspiração devido a pressão pleural negativa e abaula durante a expiração
                                                  1. Hemotórax e pneumotórax podem estar presentes
                                                    1. Manejo: analgesia, suporte ventilatória, monitoramento da deterioração ventilatória
                                                    2. Contusão Pulmonar
                                                      1. Tecido pulmonar é lacerado ou rasgado por mecanismo fechado ou penetrante, o sangramento dentro dos espaços alveolares pode resultar em contusão
                                                        1. À medida que os alvéolos se enchem de sangue, as trocas gasosas são prejudicadas, pois o ar não consegue entrar nele a partir da via aérea terminal
                                                          1. Sangue e edema intersticial entre alvóelos prejudica os alvéolos nãolesionados
                                                            1. Pode ocorrer insuficiência respiratórias nas primeiras 24h após lesão
                                                              1. Cuidado: na ausência de hipotensão (PAS < 90) com a adm. vigorosa de líquidos pra não aumentar edema
                                                              2. Pneumorórax
                                                                1. Simples: ar no espaço pleural; quanto mais ar, mais o colapso
                                                                  1. Dor torácica e sinais de disfunção respiratória
                                                                    1. MV reduzido e timpanismo a percussão
                                                                      1. Tratamento: o2 suplementar, acesso IV caso choque; oximetria de pulso e capnografia; decúbito semissentado; transporte rápido; precoce (pra evitar simples > hipertensivo)
                                                                      2. Aberto: penumotórax + defeito na parede torácica (entrada e saída do ar)
                                                                        1. Defeito na parede que faz comunicação entre meio externo e espaço pleural
                                                                          1. Quando inala, o ar atravessa a ferida e entra no espaço pleural devido a pressão negativa torácica que o ajuda
                                                                            1. Insuficiência respiratória evidente, ansioso, taquipneico; pulso radial fino e rápido; ferimento na parede com ruídos audíveis na inspiração "assovio" e borbulhento na expiração
                                                                              1. Tratamento: selamento do defeito com curativo valvulado + o2 suplementar
                                                                                1. Se necessário: entubação endotraqueal e ventilação com pressão positiva
                                                                                  1. Reduz risco de penumotórax hipertensivo
                                                                                    1. #improviso: curativo de 3 pontos (deixa-se um lado de escape)
                                                                                      1. Curativo valvulado também em ferimentos de entrada
                                                                                    2. Hipertensivo: ar continua a entrar e é aprisionado no espaço pleural
                                                                                      1. Ar continua entravando = aumenta pressão intratorácica, desvio do mediastino pro espaço contralateral, diminui retorno venoso e compromete função circulatória
                                                                                        1. Trauma aberto ou fechado
                                                                                          1. Emergência potencialmente fatal
                                                                                            1. Cianose, distensão dos vasos do pescoço, enfisema subcutâneo, desvio da traqueia, MV diminuído no lado da lesão, taquicardia, taquipneia, timpanismo à percussão
                                                                                              1. Piora do desconforto ou dificuldade da ventilação com ambulâncias + ausência ou redução unilateral dos sons respiratórios + choque descompensado (PAS < 90 e pressão de pulso reduzida) = DESCOMPRESSÃO
                                                                                                1. 2˚ EI na linha hemiclavicular ou 5˚ EI na linha axilar anterior (preferido)
                                                                                                  1. Limpar o local com solução antisséptica
                                                                                                    1. Agulha (EV de grosso calibre de pelo menos 8cm) e seringa posicionada sobre o topo da costela
                                                                                                      1. Após entrada da agulha no tórax, o ar escapará para dentro da seringa e a agulha não deve ser mais avançada
                                                                                                        1. Manter o cateter e retirar a agulha
                                                                                                          1. Fixar o cateter com fita adesiva
                                                                                                            1. Fixar o cateter com fita adesiva
                                                                                                          2. 20% das lesões torácicas graves
                                                                                                            1. Ar no espaço pleural comprime o pulmão = diminui oxigenação do sangue que sai do pulmão
                                                                                                            2. Toracostomia (Tubo torácico)
                                                                                                              1. Procedimento cirúrgico
                                                                                                                1. Não feito no ambiente pré-hospitalar
                                                                                                                2. Contusão Miocárdica
                                                                                                                  1. Mais comum, 33% dos traumas fechados e 70% dos politraumas
                                                                                                                    1. Colisão frontal, coluna comprime coração contra volante
                                                                                                                      1. Causa arritmia e IC principalmente do VD
                                                                                                                        1. AP: hemorragia em todo miocárdio, ruptura de fibras musculares, edema, necrose
                                                                                                                          1. Achados Preocupantes
                                                                                                                            1. Contusões ou crepitação sobre o esterno
                                                                                                                              1. Afundamento do esterno (respiração paradoxal)
                                                                                                                                1. Ruptura valvar: sopro rude sobre o precórdio + sinais de ICC aguda (hipotensão, turgência jugular e sons respiratórios anormais)
                                                                                                                                  1. ECG: taquicardia, extra-sístoles ventriculares, alteracões de ritmo, elevação de ST
                                                                                                                                    1. Hipotensão com PVC elevada (devido a disfunção do VD)
                                                                                                                                  2. Tamponamento Cardíaco
                                                                                                                                    1. Ocorre quando ferimento <3 permite acumulo agudo de fluido entre saco pericárdico e <3
                                                                                                                                      1. Saco pericárdico com fibrose e ineflexível + acúmulo e líquido > pressão aumenta dentro do saco > diminui retorno venoso > reduz DC e PA > Parada
                                                                                                                                        1. 30 a 40% dos casos - Tríase de Beck: bulhas cardíacas abafadas + turgência jugular + hipotensão
                                                                                                                                          1. Pulso paradoxal: redução > 10 mmHg na PAS no término da respiração
                                                                                                                                            1. Traumas penetrantes na caixa cardíaca - tem tamponamento até que se prove o contrário
                                                                                                                                              1. Pericardiocentese ou intervenção cirúrgica
                                                                                                                                              Show full summary Hide full summary

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                                                                                                                                              Anatomia: sistema esquelético I
                                                                                                                                              Natália Abitbol
                                                                                                                                              Processo de Cicatrização
                                                                                                                                              Letícia Silva
                                                                                                                                              Anatomia Artérias
                                                                                                                                              Filipe Brito
                                                                                                                                              Regras NBRs
                                                                                                                                              Maria Clara Oliveira
                                                                                                                                              Anatomia membro inferior - Ossos, acidentes e movimentos
                                                                                                                                              vitorstoco
                                                                                                                                              SIMULADO - Casos Clínicos
                                                                                                                                              Rodrigo Gouvea
                                                                                                                                              AVALIAÇÃO TEÓRICA 13 DE MARÇO
                                                                                                                                              Residencia CM HBDF
                                                                                                                                              DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
                                                                                                                                              Vanessa Palauro
                                                                                                                                              Escala de Coma de Glasgow
                                                                                                                                              Vanessa Palauro
                                                                                                                                              Termos téc. Enfermagem
                                                                                                                                              Letícia Silva