Dor torácica na respiração ou movimentação, dispneia
Manejo: alívio da dor, evitar atelectasia (tossir, respirar profundamente), não realizar imobilização rígidas dos arcos costais
Atenção
Fratura 1˚ a 3˚ arco torácico, da escápula ou clavícula = TRAUMA GRAVE > Avaliar lesão de grandes vasos
Fratura em arcos costas inferiores (9˚ a 12˚) > Avaliar lesão em baço e fígado
Fratura de esterno > avaliar envolvimento de aorta torácica, contusão miocárdica, perfuração esofagiana
Tórax instável
Quando 2 ou mais costelas adjacentes são fraturadas em mais de um local ao longo do seu comprimento
Resulta em um segmento da parede torácica que não está mais em continuidade com o restante
Respiração paradoxal: segmento instável "encolhe" durante a inspiração
devido a pressão pleural negativa e abaula durante a expiração
Hemotórax e pneumotórax podem estar presentes
Manejo: analgesia, suporte ventilatória,
monitoramento da deterioração ventilatória
Contusão Pulmonar
Tecido pulmonar é lacerado ou rasgado por mecanismo
fechado ou penetrante, o sangramento dentro dos
espaços alveolares pode resultar em contusão
À medida que os alvéolos se enchem de sangue, as trocas gasosas são prejudicadas, pois o ar não consegue entrar nele a partir da via aérea terminal
Sangue e edema intersticial entre alvóelos prejudica os alvéolos nãolesionados
Pode ocorrer insuficiência respiratórias nas primeiras 24h após lesão
Cuidado: na ausência de hipotensão (PAS < 90) com a adm. vigorosa de líquidos pra não aumentar edema
Pneumorórax
Simples: ar no espaço pleural; quanto mais ar, mais o colapso
Dor torácica e sinais de disfunção respiratória
MV reduzido e timpanismo a percussão
Tratamento: o2 suplementar, acesso IV caso choque; oximetria de pulso e capnografia;
decúbito semissentado; transporte rápido; precoce (pra evitar simples > hipertensivo)
Aberto: penumotórax + defeito na parede torácica (entrada e saída do ar)
Defeito na parede que faz comunicação entre meio externo e espaço pleural
Quando inala, o ar atravessa a ferida e entra no espaço pleural devido a pressão negativa torácica que o ajuda
Insuficiência respiratória evidente, ansioso, taquipneico; pulso radial fino e rápido; ferimento
na parede com ruídos audíveis na inspiração "assovio" e borbulhento na expiração
Tratamento: selamento do defeito com curativo valvulado + o2 suplementar
Se necessário: entubação endotraqueal e ventilação com pressão positiva
Reduz risco de penumotórax hipertensivo
#improviso: curativo de 3 pontos (deixa-se um lado de escape)
Curativo valvulado também em ferimentos de entrada
Hipertensivo: ar continua a entrar e é aprisionado no espaço pleural
Ar continua entravando = aumenta pressão intratorácica,
desvio do mediastino pro espaço contralateral, diminui retorno
venoso e compromete função circulatória
Trauma aberto ou fechado
Emergência potencialmente fatal
Cianose, distensão dos vasos do pescoço,
enfisema subcutâneo, desvio da traqueia,
MV diminuído no lado da lesão, taquicardia,
taquipneia, timpanismo à percussão
Piora do desconforto ou dificuldade da ventilação com ambulâncias + ausência ou redução unilateral dos sons
respiratórios + choque descompensado (PAS < 90 e pressão de pulso reduzida) = DESCOMPRESSÃO
2˚ EI na linha hemiclavicular ou 5˚ EI na linha axilar anterior (preferido)
Limpar o local com solução antisséptica
Agulha (EV de grosso calibre de pelo menos 8cm) e seringa posicionada sobre o topo da costela
Após entrada da agulha no tórax, o ar escapará para
dentro da seringa e a agulha não deve ser mais avançada
Manter o cateter e retirar a agulha
Fixar o cateter com fita adesiva
Fixar o cateter com fita adesiva
20% das lesões torácicas graves
Ar no espaço pleural comprime o pulmão = diminui
oxigenação do sangue que sai do pulmão
Toracostomia (Tubo torácico)
Procedimento cirúrgico
Não feito no ambiente pré-hospitalar
Contusão Miocárdica
Mais comum, 33% dos traumas fechados e 70% dos politraumas
Colisão frontal, coluna comprime coração contra volante
Causa arritmia e IC principalmente do VD
AP: hemorragia em todo miocárdio, ruptura de fibras musculares, edema, necrose
Achados Preocupantes
Contusões ou crepitação sobre o esterno
Afundamento do esterno (respiração paradoxal)
Ruptura valvar: sopro rude sobre o precórdio + sinais de ICC aguda (hipotensão, turgência jugular e sons respiratórios
anormais)
ECG: taquicardia, extra-sístoles ventriculares, alteracões de ritmo, elevação de ST
Hipotensão com PVC elevada (devido a disfunção do VD)
Tamponamento Cardíaco
Ocorre quando ferimento <3 permite acumulo agudo de fluido entre saco pericárdico e <3
Saco pericárdico com fibrose e ineflexível + acúmulo e líquido > pressão aumenta dentro do saco > diminui retorno venoso > reduz DC e PA > Parada
30 a 40% dos casos - Tríase de Beck: bulhas cardíacas abafadas + turgência jugular + hipotensão
Pulso paradoxal: redução > 10 mmHg na PAS no término da respiração
Traumas penetrantes na caixa cardíaca - tem
tamponamento até que se prove o contrário