GARROTILHO

GARROTILHO

Doença infecto-contagiosa
1. Causada por
  1. Streptococos equi subespécie equ
    1. Características
      1. Bactéria Gram positiva
        Beta-hemolítica
        Provoca lise completa das hemácias
      2. Anaeróbica
      3. Imóvel
    2. Fatores de virulência
      1. Cápsula de ácido hialurônico
      2. Hialuronidase streptolisina O
      3. Streptoquinase
      4. Receptores para Fc de IgG
      5. Peptidoglicano
      6. Proteína M antifagocitária
2. Afeta
  1. O trato respiratório anterior
    1. Presença de
      1. secreção mucopurulenta das vias aéreas anteriores
      2. linfadenite dos gânglios retrofaríngeos e submandibulares com formação de abscessos
Epidemiologia
1. Baixa letalidade e alta morbidade
2. Doença endêmica
3. Acomete mais os potros (a partir dos 2 meses)
  1. Com os cavalos doentes
    1. Perda de desempenho e gastos (tratamento e mão de obra)
  2. Raramente os equinos de mais 5 anos
4. O garrotilho pode ocorrer em todas as épocas do ano, mas o frio e a umidade facilitam a sobrevivência do agente e sua disseminação.
Transmissão
1. Indireta
  1. Através de
    1. Fômites
    2. Comedouros
    3. Coxos
    4. Bebedouros
    5. Pastos
2. Direta
  1. Contato com animais contaminados
3. Ocorre de duas formas:
Sinais clínicos
1. Os animais apresentam
  1. Febre, tosse, corrimento nasal, anorexia, depressão, aumento dos linfonodos
    1. Sobre a secreção nasal:
      1. Começa serosa, depois mucopurulenta e purulenta em alguns dias
    2. Diagnóstico
      1. A partir da coleta da secreção nasal purulenta ou do conteúdo de abscessos
      2. Técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), que detecta do agente vivo ou morto
      3. Técnica de ELISA também pode ser utilizada na busca de anticorpos contra a bactéria em questão.
  2. Pescoço estendido
Profilaxia e controle
1. É necessário realizar
  1. Quarentena de animais novos
  2. Isolamento dos animais contaminados
  3. Desinfecção de utensílios utilizados
    1. Limpeza dos coxos e bebedouros
  4. Higiene
2. Vacinação
  1. Porém possui apenas 50% de eficácia
    1. O que não permite um controle satisfatório em condições de campo
Tratamento
1. Quando os animais apresentam
  1. Abscedação dos linfonodos
    1. Maturação e drenagem dos abscessos
  2. Sintomas clínicos precoces sugestivos
    1. Bloquear a abscedação dos linfonodos
2. A terapia de apoio constitui-se de fluidoterapia, alimentação por sonda naso-gástrica e se nescessário a traqueostomia
Patogenia
1. 1) S. equi se fixa a células epiliais da mucosa nasal e bucal
2. 2) Penetra na mucosa orofaríngea e causa uma rinite ou uma faringite aguda
3. 3) Estágio mais avançado é quando o agente invade além das mucosas, o tecido linfático
4. 4) Formação de abscessos nos linfonodos
5. 5) Obstrução local com libração do pus caso ocorra fistula
6. 6) Contaminação do ambiente por liberação de secreção purulenta, que podem levar a uma infecção sistêmica

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