Primeira Geração Modernista

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O seguinte trabalho corresponde à pontuação da segunda unidade das AENPES da disciplina de Língua Portuguesa.
João Alves
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João Alves
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Primeira Geração Modernista
  1. MANIFESTO ANTROPOFÁGICO
      1. Ícone do Modernismo e do Manifesto Antropofágico, o quadro Abaporu por Tarsila do Amaral
        1. Em uma junção dos vocábulos tupis aba (homem), pora (gente) e ú (comer). Sendo assim, seu significado é "homem que come gente" ou "homem antropófago".
      2. Início com Oswald de Andrade em 1928
          1. José Oswald de Sousa Andrade, apelidado de Oswald de Andrade, foi um poeta, escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro, nasceu em 11 de janeiro de 1890 na cidade de São Paulo. Era filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa de Andrade. Formou-se em Direito no Largo São Francisco em 1919
            1. Inovação estética. Crítica à tradição literária. Liberdade formal.
          2. CARACTERÍSTICAS
            1. Assimilação de culturas, criação da identidade nacional a partir da "deglutinação" da cultura principalmente europeia, promovendo uma mudança de paradigmas na sociedade. Gerar a cultura e a arte a partir das preexistentes, mas sem copiar.
              1. Nacionalismo, ironia e paródia
                1. Rompimento com o clássico, tradicional e com o conservador
              2. PRINCIPAIS PINTORAS
                1. TARSILA DO AMARAL (1886-1976)
                    1. Tarsila do Amaral ou simplesmente Tarsila nasceu em Capivari, interior de São Paulo em 1 de dezembro de 1886. É considerada uma das principais artistas modernistas da América Latina, descrita como "a pintora brasileira que melhor atingiu as aspirações brasileiras de expressão nacionalista em um estilo moderno". Ainda na infância Tarsila passou parte de seu tempo em São Paulo, primeiro na casa do avô e depois sucessivamente em um colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. Mais tarde, julgando que poderia oferecer à filha uma educação ainda melhor, seus pais a matricularam no Colégio Sacré-Coeur de Barcelona, na Espanha, onde estudou dois anos e completou seus estudos. Nesse colégio Tarsila ganhou um prêmio de ortografia e teve seus primeiros contatos com a pintura. Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris
                      1. ANTROPOFAGIA (1929)
                        1. A obra mais importante do período, Antropofagia apresenta a união de outras duas obras, A Negra (1923) e Abaporu (1928), os personagens se transpõem e se interligam. A mudança de estado é uma das características que difere essa obra das demais, o NEGRA aqui aparece encoberta pelas pernas do personagem de ABAPORU, e ele não apresenta a pose de pensado, mas sim aparece em um diálogo. Além dos personagens , ainda é possível notar a presença de variações de luz um uma vegetação verde escura em contraste com um céu como tons rosados.
                        2. A RELIGIÃO BRASILEIRA (1927)
                          1. A cena não passaria despercebida ao olhar sensível e à alma inquieta da pintora, que então vivia a sua fase chamada Pau-Brasil, uma busca de cores, temas e paisagens nacionais. Tarsila se apropria do arranjo popular e lhe dá um formato modernista, agradável e colorido. Com traços econômicos e linhas largas, apenas insinua o contorno dos objetos, dando origem a uma composição em muito inspirada nos movimentos rápidos e nas cores fortes de Henri Matisse (1869 - 1954). A religiosidade brasileira lhe dá o pretexto para reconstruí-la sob linguagem modernista.
                      2. ANITA MALFATTI (1989-1964)
                          1. Artes. Anita Malfatti, pintora brasileira, nasceu em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo. Aprendeu a pintar com a mãe. No entanto, a artista estudou, em 1914, na Academia Imperial de Belas Artes, na Alemanha, e, em 1915 e 1916, na Arts Students League of New York e na Independent School of Art, nos Estados Unidos Sua primeira exposição individual ocorreu em 1914, em São Paulo, mas a de 1917 é a mais famosa, devido à sua importância para o modernismo brasileiro.Em 1923 foi estudar em Paris, e só voltou ao Brasil em 1928 para ensinar desenho e pintura. A partir daí, a artista foi relativamente afastando-se do modernismo.
                            1. A MULHER DE CABELOS VERDES (1916)
                              1. A mulher de cabelos verdes é uma obra que retrata o valor da mulher em si, e romantiza o processo de envelhecimento. Ela mostra que as mulheres não devem se preocupar com os cabelos brancos, pois eles são a sua força. Assim, a causa formal se baseia no próprio processo de envelhecimento, a material nos cabelos brancos e a final e trazer uma consciência sobre o tema retratado.
                              2. O HOMEM AMARELO (1917)
                                1. Um dado muito interessante sobre o quadro é que essa polêmica acerca da obra de Anita Malfatti acabou se sobrepondo à produção da artista. O Homem Amarelo é, certamente, um de seus trabalhos mais reconhecidos; entretanto, quase sempre é associado (assim como suas outras criações) ao embate modernista do qual Anita se tornou símbolo maior por força da circunstância das críticas de Monteiro Lobato.Particularmente, esse quadro me chama a atenção pelo aspecto intrigante e, ao mesmo tempo galante do homem pintado por Anita. Seu olhar para fora da tela deixa em aberto o mistério de seu foco de atenção. Sua gravata torta subentende um movimento brusco, o que aumenta o interesse pela incógnita que constitui o alvo do seu olhar. O forte contraste das cores e os traços marcados do rosto tornam o conjunto da composição uma combinação peculiar de informações. E, na arte, a estranheza sem dúvida torna tudo mais interessante.
                          2. PRINCIPAIS ESCRITORES
                            1. MÁRIO DE ANDRADE (1893-1945)
                                1. Mário de Andrade nasceu em 9 de outubro de 1893, na cidade de São Paulo. Ele é um dos principais nomes da primeira geração modernista. Suas obras apresentam nacionalismo crítico, liberdade formal e valorização da linguagem coloquial. Além da literatura, o autor tinha outros interesses artísticos, por isso estudou piano e canto. Também foi professor de História da Música e da Estética no Conservatório Dramático e Musical da cidade de São Paulo, em 1922. Nesse ano, participou da Semana de Arte Moderna. A partir de então, foi um dos porta-vozes do movimento modernista até a sua morte, ocorrida em 25 de fevereiro de 1945, em São Paulo.
                                    1. Livro Macunaíma, de Mário de Andrade. Macunaíma, livro de Mário de Andrade publicado em 1928, é considerado um dos principais romances modernistas. A obra é uma rapsódia sobre a formação do Brasil, em que vários elementos nacionais se cruzam numa narrativa que conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
                                2. Menotti Del Picchia (1892-1988)
                                  1. Menotti Del Picchia nasceu na cidade de São Paulo, no dia 20 de março de 1892. Era filho do jornalista Luigi Del Picchia e de Corina Del Corso, imigrantes italianos. Com cinco anos de idade mudou-se com a família para a cidade de Itapira. Iniciou seus estudos em Campinas, São Paulo e seguida estudou no Ginásio Diocesano São José, em Pouso Alegre, Minas Gerais. De volta a São Paulo, em 1909 ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em 1912 casa-se com a fazendeira Antonieta Rudge Miller com quem teve sete filhos. Em 1913 concluiu o curso de Direito e publicou seu primeiro livro “Poemas do Vício e da Virtude”. No ano seguinte voltou para Itapira, onde trabalhou como advogado e dirigiu os jornais, Diário de Itapira e O Grito! teve diversas experiências em vida incluindo a participação na Semana de Arte Moderna na década de 20, mas faleceu em 25 de fevereiro de 1945 (51 anos) em São Paulo, SP
                                      1. Menotti Del Picchia, publicou o longo poema “Juca Mulato” (1917), onde retrata uma temática nacionalista através da figura pacata e resignada do caboclo. ... Juca Mulato, de natureza simples e solitária “caboclo do mato” se apaixona pela filha da patroa, busca ajuda do feiticeiro Roque para que lhe cure o mal do amor.
                                  2. PRINCIPAL MÚSICO
                                    1. Heitor Villa-Lobos
                                        1. Heitor Villa-Lobos é um compositor brasileiro que nasceu no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Filho de Raul Villa-Lobos, diretor da Biblioteca do Senado e músico amador, e da dona de casa Noêmia Monteiro, grandes incentivadores dos estudos do filho. Aprendeu com o pai a tocar violão e violoncelo. .Em 1905, Villa-Lobos viajou para o Nordeste e extasiou-se com a riqueza do folclore. Em 1907 escreveu “Os Cantos Sertanejos”, para pequena orquestra. Nessa época, buscando uma formação acadêmica, matriculou-se no curso de Harmonia de Frederico Nascimento, no Instituto Nacional de Música, mas não se adaptou à disciplina dos estudos. Passou a ganhar a vida tocando violoncelo, piano, violão e saxofone nos teatros e cinemas cariocas.
                                          1. Durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), quando era obrigatório o ensino de música nas escolas, o maestro foi Secretário de Educação Musical e orientava os professores da rede pública sobre como ensinar música. Sob sua batuta, promovia apresentações de canto orfeônico que reunia estudantes em estádios de futebol. Ressentido porque suas músicas eram pouco executadas no Brasil, Villa-Lobos costumava desabafar: “Não tive o justo reconhecimento em meu próprio país”. Depois da II Guerra, o maestro iniciou uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, onde suas peças eram executadas no circuito dos mais prestigiados teatros.
                                              1. O músico captura a transição do rural para o urbano, do tradicional para o moderno, enquanto o poeta tece as imagens desse processo — vida, ciranda, destino, noite, campo e cidade — com o linguajar característico dos brasileiros.
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