PRINCIPAIS BACIAS BRASILEIRAS

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Anny Isabelle Correia Assis
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Anny Isabelle Correia Assis
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PRINCIPAIS BACIAS BRASILEIRAS
  1. Devido à grande extensão territorial e à condição de chuvas abundantes na maior parte do seu território, existem no Brasil diversas bacias hidrográficas de grande importância em relação à extensão e ao volume de água drenada. A existência de cadeias serranas nas proximidades do litoral, que funcionam como divisores de água, favorece a existência de bacias com rios de pequena extensão, ao menos para os padrões brasileiros, que se deslocam principalmente de oeste a leste. Embora essas bacias não sejam extensas, muitas delas drenam regiões de destacada densidade demográfica. A densidade demográfica existente na região drenada pelos rios dessa bacia é seis vezes maior que a média brasileira.
    1. A bacia hidrográfica Amazônica, representada no mapa acima, abrange cerca de 40% do território brasileiro e possui mais de 60% de toda a disponibilidade hídrica do país. . As primeiras nascentes da bacia estão localizadas nas elevadas altitudes dos Andes peruanos, embora águas oriundas do norte e do sul se juntem para formar o mais caudaloso dos rios do mundo, e recebe esse nome quando passa por Manaus, no encontro de dois dos seus mais famosos afluentes: o rio Negro e o rio Solimões. Nesse encontro, as águas escuras do rio Negro estão associadas à elevada dissolução de ácido húmico, originado da decomposição da biomassa da floresta. Já a condição barrenta do Solimões indica uma alta capacidade de transportar sedimentos erodidos ao montante. O Amazonas é um rio de planície, caracterizado por apresentar um canal fluvial com diversos trechos meandrantes, os seus afluentes, em especial os da margem direita, têm as nascentes em áreas planálticas, mais elevadas, dando a eles alto potencia.
      1. A foz ou a desembocadura do rio Amazonas no Atlântico é do tipo mista, apresentando tanto a foz do tipo estuário quanto a foz em delta. Mesmo com a grande deposição de sedimentos nas proximidades da foz, a força do rio se mantém e, em alguns períodos do ano, ele é capaz de avançar centenas de quilômetros pelo oceano, criando uma enorme região de águas turvas no oceano Atlântico. As atividades antrópicas têm gerado pressão ambiental sobre os rios que compõem a bacia hidrográfica amazônica.
      2. A bacia hidrográfica do rio São Francisco representa 7,5% do território brasileiro e abrange seis estados: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Alagoas e Sergipe, além do Distrito Federal. A sua nascente na serra da Canastra, em Minas Gerais, até a sua foz, nos limites estaduais de Sergipe e Alagoas, ele é conhecido como o rio da integração nacional, já que está totalmente dentro do território nacional, cruza vários estados e conecta diferentes regiões do país. O volume abundante de água no curso superior do rio lhe confere a capacidade de suportar a alta taxa de evaporação das regiões semiáridas que cruza e de chegar ao oceano Atlântico com elevado volume de água. O rio tem uma importância alta para o Nordeste, sobretudo porque ele representa cerca de dois terços da água doce disponível na região.
        1. A bacia hidrográfica do São Francisco é uma das mais afetadas pela ação antrópica, de modo que o rio se encontra bastante degradado. Os usos múltiplos dados aos corpos de água e o desenvolvimento de atividades econômicas de maneira predatória têm provocado, entre outros problemas, a redução da vazão do rio. Esse fator causou a perda parcial da navegabilidade. A falta de saneamento básico adequado faz com que o esgoto doméstico e industrial afete negativamente a qualidade da água. Nessa região, ocorre intensa atividade mineradora, o que potencializa degradações extremas, como a que ocorreu em 2019 em Brumadinho.
          1. A região do Médio São Francisco está se tornando cada vez mais relevante na produção nacional de frutas e de soja. A geração de energia hidrelétrica nessa porção da bacia ocorre nas usinas de Paulo Afonso e Sobradinho, importantes para a economia do Nordeste. Nos últimos anos, estão sendo construídos dois grandes canais nessa região para transpor a água do São Francisco para diversas bacias hidrográficas menores, outra crítica recorrente refere-se ao custo das obras, já que, com o valor aplicado, seria possível expandir outros projetos mais eficientes de combate à seca no semiárido nordestino, como a construção de cisternas, que captam água das chuvas. No Baixo São Francisco, o principal problema é a regularização do fluxo de água. Em decorrência das inúmeras alterações feitas à montante da bacia, o rio vem perdendo força, o que reduz a sua condição de levar os sedimentos até o oceano, ocasionando um processo de assoreamento
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