Ideologias do Século XIX

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Ideologias do Século XIX
  1. As ideologias do século XIX estão associadas às transformações sociais e econômicas ocorridas na Europa e também ao surgimento do operariado como classe antagônica à burguesia.Num panorama de luta de classes marcado por greves, reformas e revoluções, as doutrinas socialistas, contrárias ao liberalismo e ao capitalismo e pregavam o restabelecimento da soberania do trabalho sobre o capital.
    1. LIBERALISMO: O liberalismo foi, durante o século XIX, uma ideologia essencialmente burguesa. O liberalismo revelou-se como um conjunto de princípios e idéias que orientou e organizou os procedimentos políticos na perspectiva da ordem burguesa. A liberdade individual no campo político e econômico caracterizou-se como sendo o seu principal fundamento. Os países onde o liberalismo mais se desenvolveu foram aqueles onde existia uma burguesia poderosa; sendo assim, é possível afirmamos que o liberalismo foi o disfarce, a mascara, o álibi pelo qual a classe burguesa justificou a tomada do poder. Isso fica muito claro quando analisamos os fatos. Durante o Antigo regime, quando tiveram de lutar contra as monarquias absolutistas, contra a Igreja Católica e todas as forças obscurantistas, os liberais foram subversivos, progressistas e revolucionários. À medida que tomaram o poder, tornaram-se conservadores, defendendo ciosamente as suas conquistas.
      1. NACIONALISMO: Na Europa do século XIX, proliferavam os mais diversos grupos étnicos, lingüísticos e históricos. O império russo, por exemplo, possuía mais de 200 etnias, numa babel de línguas, culturas e de religiões. No entanto, essas diferenças não eram respeitadas. O russo era idioma da administração, da justiça e do ensino. A igreja ortodoxa era a oficial. As minorias eram reprimidas em meio a um processo avassalador de russificação. Mesmo assim, as diversas nações resistiam. A Revolução Francesa consagrou “o direito de os povos disporem de si próprios” e a obrigação de os governantes colocarem em prática a “vontade da nação”. Hinos patrióticos, bandeiras e obras intelectuais (historiadores, lingüistas e filósofos políticos) endossavam o movimento das nacionalidades. Uma outra fonte do nacionalismo está na tradição, no retorno ao passado e no culto de seus particularismos. A valorização da Idade média, da religião, a restauração de obras arquitetônicas e as pesquisas de filólogos,
        1. SOCIALISMO: A exploração dos operários fez com que muitas pessoas, com idéias humanitárias e progressistas, levantassem suas vozes, denunciando e buscando soluções para os males que afligiam as classes desfavorecidas. O conde de Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837) e Robert Owen (1771-1858) são chamados de socialistas utópicos porque o socialismo que pretendiam era irrealizável. O conde de Saint-Simon recebeu uma esmerada educação. Para ele, a principal missão da sociedade devia ser o desenvolvimento de riquezas. Sendo assim, os industriais formariam uma classe social mais importante que a nobreza e o clero e, portanto, deveriam governar o país. Em sua última obra, O novo cristianismo, pregava um regime cujo principio básico fosse “amar o próximo”. Segundo Saint-Simon, era preciso fazer com que as classes prósperas compreendessem que a melhoria das condições de vida dos pobres implicaria também na melhoria das condições de vida delas.
          1. ANARQUISMO No final do século XIX, Sorel, Pouget e Paul Loius procuraram dar uma aparência intelectualizada à violência industrial. Antes, em 1793, William Godwin- um dos primeiros anarquistas- defendia a mais completa liberdade do individuo. Em 1840, Proudhon inventou o slogan revolucionário: “O que é a propriedade ? a propriedade é um roubo”. Bakunin, Kropotkine e Enrico Malatesta foram os principais ideólogos anarquistas. - Pregavam a negação do Estado (para os anarquistas o estado só existia para “sepultar” a liberdade). - Eram contra propriedade privada. - Pretendiam criar comunidades livres e autônomas. - Eram a favor do anticlericalismo fulminante. “Se Deus existisse realmente, seria necessário fazê-lo desaparecer.” (Bakunin). Para bakunin, o homem é bom, quando livre, porém, “qualquer estado, como qualquer teologia, parte do principio de que o homem é essencialmente mau e perverso”.
            1. DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA Para combater os anarquistas, os socialistas e os excessos do capitalismo, o papa Leão XIII escreveu a encíclica Rerum Novarum, na qual reconheceu a gravidade da questão social, porém reconheceu a propriedade privada como um direito natural, repudiando a doutrina marxista. Condenou também os abusos do capitalismo. Em síntese, a doutrina social da igreja se opõe energicamente às concepções radicais e materialistas dos adeptos do socialismo e do anarquismo e procurou conciliar, pelo cristianismo, os interesses antagônicos de operários e patrões. Procurou, enfim, humanizar o capitalismo. Unificação da Itália Após o Congresso de Viena, a Itália estava fragmentada em vários estados, conforme você pôde observar no mapa. À medida que idéias liberais e nacionalistas foram se propagando na Península Italiana, a reação a essa fragmentação foi aumentando. O processo de unificação ocorreu a partir do Reino da Piemonte-Sardenha, o mais desenvolvido economicamente.
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