Fibrose Cística

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Fisioterapia Mind Map on Fibrose Cística, created by Vi Souza on 30/10/2021.
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Fibrose Cística
  1. A fibrose cística é uma doença genética autossômica recessiva caracterizada pela disfunção do gene cystic fibrosis transmembrane conductance regulator (CFTR), que codifica uma proteína reguladora de condutância transmembrana de cloro. Trata-se de uma doença multissistêmica mais frequente em populações descendentes de caucasianos. No Brasil, estima-se que a incidência de fibrose cística seja de 1:7.576 nascidos vivos; porém, apresenta diferenças regionais, com valores mais elevados nos estados da região Sul.
    1. Diagnóstico: O Teste do Suor é considerado como o exame padrão ouro para o diagnóstico da fibrose cística e pode ser feito em qualquer idade. É indicado para recém-nascidos com alteração no Teste do Pezinho.
    2. Sintomas: Sensação de falta de ar; tosse persistente, podendo haver catarro ou sangue; chiado ao respirar; dificuldade para respirar após exercício; sinusite crônica; pneumonias e bronquites frequentes; infecções pulmonares recorrentes; pele e olhos amarelados; formação de pólipos nasais, que corresponde ao crescimento anormal do tecido que reveste o nariz; dificuldade para aumentar de peso; dores nas articulações; suor mais salgado.
      1. Tratamento: exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por pneumologista, endocrinologista, gastroenterologista, geneticista, fisioterapeuta, nutricionista, entre outros.
        1. Fisioterapia RespiratóriaAs técnicas mais utilizadas na fisioterapia respiratória são a tapotagem, a vibração, a DP, huffing, OOAF, a DA e o CAR
          1. Tapotagem: técnica manual na qual a mão é alocada em forma de concha de maneira alternada e rítmica sobre a área do tórax, movimento que proporciona oscilações mecânicas que atingirão os pulmões, mobilizando a secreção identificada na ausculta pulmona. Estudos recentes sugerem que a associação da tapotagem com exercícios respiratórios evitam episódios de hipoxemia e broncoespasmo. Embora existam relatos na literatura de hipoxemia e broncoespasmo com a realização da tapotagem, outros sugerem que a mesma é uma técnica eficaz na remoção de secreções em pacientes hipersecretivos.
            1. Vibração técnica utilizada com o intuito de diminuir a viscosidade do muco brônquico, em virtude do tixotropismo. Nessa técnica, o fisioterapeuta realiza movimentos ritmados oscilatórios na parede do tórax do paciente, apenas na fase de expiração do ciclo respiratório. Vale ressaltar que o profissional necessita manter certa frequência, entre 3-17 Hz, para que a técnica seja completamente eficaz
              1. Drenagem Postural : DP manobra em que o paciente é alocado em posição que facilitará, com o auxilio da ação da gravidade, o deslocamento do muco das vias aéreas periféricas para as centrais, favorecendo a sua eliminação. O tempo de permanência posição adequada para que a técnica seja eficaz varia de 3 a 15 minutos, dependendo da necessidade e resposta do paciente
                1. Huffing ou TEFF : paciente realiza uma inspiração seguida de expirações forçadas, mantendo a glote aberta, atitude que, associada à tosse, retirará e eliminará a secreção contida nas vias aéreas. Para finalizar, o paciente deve realizar a respiração diafragmática para se alcançar um relaxamento, evitar o broncoespasmo e a queda na saturação de oxigênio
                  1. OOAF :oscilação oral de alta frequência é realizada por meio de um aparelho portátil se define pela aplicação terapêutica de um limiar pressórico ao paciente, permitindo a frenagem do fluxo expiratório pela produção de curtas e sucessivas interrupções à sua passagem, levando a uma repercussão oscilatória de alta frequência, que é transmitida para região traqueal a árvore brônquica, promovendo o descolamento das secreções traqueobrônquicas.
                    1. DA: técnica que utiliza o volume pulmonar este procedimento é efetuado por três etapas: a primeira utilizando baixos volumes pulmonares para o deslocamento de secreções da periferia; a segunda etapa realizada para coleta das secreções, sendo esta feita com expirações de médio volume; e, por fim, ocorre a eliminação do muco, gerada pela ventilação de alto volume pulmonar . Neste contexto, torna-se fundamental a colaboração do paciente para a execução dessa técnica, pois o controle do volume e fluxo depende do mesmo.
                      1. Car -ciclo ativo da respiração: técnica ativa de controle respiratório seguida de TEF(técnica de respiração forçada), além de beneficiar a expectoração, reduz ou evita a dessaturação de oxigênio que pode ser causada com associação a outras manobras. O paciente em posição sentada tenta manter o controle respiratório, expandir o tórax e realizar a TEF.
                        1. Referências bibliográficas: https://search.bvsalud.org/portal/resource/en/lil-514622 https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CtkWJ8LjzyxPvKvLB5fGndC/?lang=pt&format=pdf
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