Ela pode ser dividida em duas principais
categorias: Osteomielite hematogênica e
osteomielite não hematogênica, que se
desenvolve junto a um foco de infecção
ou via de inoculação direta de infecção no
osso.
TRATAMENTO
Cuidados gerais: hidratação,
alimentação saudável,
analgesia, sedação e controle
da febre
Antibioticoterapia guiada por cultura,
drenagem cirúrgica e irrigação
contínua por 24 a 48 horas ( aguda),
ressecção das partes necrosadas e
retirada de fragmentos ósseos
sequestrados ( crônica)
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
Artrite séptica,
Gota, Tumor de
Ewing
Clínico
Hemograma: VHS elevado,
leucócitos e punção óssea
alterados
Exames de Imagem
FASE AGUDA
A tomografia é válida para
localizar sequestros em casos
crônicos e tem maior precisão
em ossos esponjosos como
ilíacos e vertebras
A ressonância magnética não é
exame de rotina, só em casos de
dúvidas e diagnóstico
diferencial.
Cintilografia não é de rotina porque não é preciso para
o processo infeccioso mas serve para fazer diagnóstico
diferencial e também evidencia áreas de hiperemia
apresentada na região onde o contraste tem captação
maior
Marcadores ósseos para a
infecção: gadolínio
FASE CRÔNICA
Radiografia
Fistulografia
Tomografia e Ressonância
Sinais de periostite, invasão de
partes moles, desmineralização ao
redor da área afetada e sequestro
ósseo
A partir de 7 a 10 dias
de infecção:
Periostite
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Internação é indicado,
pacientes apresentam
antecedentes de infecção,
febre de intensidade
variável.
Osteomielite Hematogênica
pode ser classificada em:
aguda, subaguda e crônica
Se manifesta como doença aguda,
sistêmica, dor, mal estra, febre,
calafrios, leucocitose e dor intensa
sobre a região afetada
Em RN- intensa
irritabilidade, dor à
palpação na região
afetada,
pseudoparalisia
Crianças com até 1 ano de idade pode
cursa com quadros de dor e impotência
funcional que impossibilita colocar os
pés ao chão ou se segurar, há ainda
abscesso subperiostal
Dor: provocada pela hiperemia
tecidual e pressão intraóssea. O
edema surge nos primeiros dias e
vai se tornando volumoso. A
febre normalmente é acima de
39 graus
ETIOLOGIA
S.aureus,Escherichia coli, pseudomonas e
Klebsiella, No período neonatal- Haemophilus
influenzae e Streptococcus do grupo B são
frequentes; pacientes com anemia falciforme
estão predispostos a infecção por Salmonella,
imunodeprimidos, grandes queimados e
trauma de calcâneo.
FISIOPATOLOGIA
O mecanismo de
infecção para atingir
o osso ocorre de três
formas: inoculação
direta, contiguidade,
via hematogênica
A inflamação da
osteomielite tem
causas quimícas, fisícas
e biológicas
Assim, a inAflamação óssea
geralmente envolve o
córtex, a medula e o
periósteo.
Osteomielite aguda: A medula
estará com predomineo células
inflamatórias, necrose de
trabéculas ósseas e drenagem
sinusoidal pus
Na osteomielite crônica: terá
predominio de destruição do osso,
fibrose medular e agunização pela
persistência do agente nocivo, osso
espesso e anômalo
Osteomielite tuberculosa
As pessoas mais afetados são residentes em países em
desenvolvimento, adultos jovens, adolescentes. É hematogênica e
pode ocorrer extensão diretaa partir de um foco pulmonar para
uma costela ou linfonodos traqueobrônquicos para vertebras
adjacentes, ou disseminação via drenagem linfática.A coluna,
joelhos e quadril são os sítios mais comuns de envolvimento do
esqueleto. A osteomielite tuberculosa tende a ser mais destrutiva
e resistente ao controle ,As pessoas apresentam dor na
mobilização, sensibilidade localizada, febre de baixo grau,
calafrios e perca de peso
Osteomielite piogênica
É uma infecção que acomete mais frequentemente
crianças, principalmente o de origem hematogênica e
acaba se desenvolvendo mais em ossos longos. Nos
adultos é mais freuqnete como uma complicação de
fraturas abertas, procedimentos cirúrgicos e infecção
de pés em pacientes diabéticos.
A região da metafise é rica em vascularização/ a
membrana sinovial é mais vascularizada em crianças,
favorecendo o processo infeccioso nessas localizações.
O fluxo sanguineo nos ramos terminais das arterias
metafisarias sofre redução da velocidade e por isso
proporciona um espaço favoravel para as bacterias se
alojarem. A infecção pode progredir e formar um
abscesso subperiosteal