DRENOS CIRÚRGICOS

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Cleomara Andrighi
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DRENOS CIRÚRGICOS
  1. OBJETIVOS: Evitar o acumulo de líquidos, promover saída de secreções ou ar que se acumulam, por meio da drenagem,
    1. Prevenir complicações relacionadas às diversas cirurgias
      1. A drenagem é realizada através de tubos que podem ser colocados em quase todas as partes do organismo.
    2. CLASSIFICAÇÕES
      1. QUANTO AO MATERIAL
        1. BORRACHA: são macios e maleáveis, menor lesão da estrutura
          1. POLIETILENO: plástico, rígidos
            1. SILICONE: material inerte
            2. QUANTO À ESTRUTURA
              1. LAMINARES: diferentes larguras, utilizados em grandes extravasamentos de secreção
                1. TUBULARES: drenam por gravitação
                2. QUANTO A FORMA DE AÇÃO
                  1. CAPILARIDADE: a saída de secreção se dá através da superfície do dreno
                    1. GRAVITAÇÃO: conectados a um frasco ou bolsa
                      1. SUCÇÃO: aspiração ativa, a partir do vácuo
                      2. QUANTO AO SISTEMA DE DRENAGEM
                        1. ABERTO: interação com o meio; Laminares
                          1. FECHADO: não há interação com o meio; dreno de tórax
                        2. TIPOS DE DRENOS
                          1. DRENO DE PENROSE
                            1. Dreno de borracha/latéx, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós operatório de líquidos como em pós-apendicectomia supurada
                              1. Sobre ele pode ter um curativo com gaze e micropore ou uma bolsa de karaya, dependendo da quantidade de secreção
                                1. BOLSA DE KARAYA
                                  1. Também conhecida como bolsa de colostomia. Em procedimentos cirúrgicos onde são colocados drenos, são utilizadas para armezenar a secreção
                                    1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Trocar a bolsa quando necessário, mante-la bem fechada e fazer a limpeza
                              2. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: trocar o curativo a cada 12 horas ou sempre que necessário; observar a quantidade e o tipo de secreção
                              3. DRENO TUBULAR
                                1. Drenagem de ferida cirúrigica, contínua e por aspiração, por gravitação. Como em laparotomias
                                2. DRENO DE TÓRAX
                                  1. Inserido no espaço pleural a fim de drenar ar, líquido, sangue ou pus.
                                    1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Impedir a entrada de ar no sistema, o que causaria uma atelectasia, provocando dispneia e morte; manter o frasco coletor abaixo do nível do tórax; não tracionar; o dreno deve ser mantido mergulhado em solução estéril, contida no frasco coletor; controlar a drenagem e registrar os dados
                                  2. DRENO DE KHER
                                    1. De plástico ou de borracha, inseridos nas vias biliares, para drenagem ou descompressão. Formado por duas hastes tubulares
                                      1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Observar localização, fixação, características da secreçã, realizar curativo de forma asséptica
                                    2. DRENO DE SUCÇÃO/PORTOVAC/HEMOVAC
                                      1. Sistema de drenagem que utiliza de sucção, com um aspecto de sanfona, usado em cirurgias que se espera secreção sanguinolenta, como em tireoidectomia
                                        1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Não tracionar; verificar e anotar drenagem; manipulação asséptica
                                          1. COMO DESPREZAR: Fechar o clamp, comprimir a sanfona, abrir a tampa, girar até sair a secreção. comprimir(refazer o vácuo), fecar a tampa e reabrir o clamp
                                    3. CUIDADOS GERAIS/ANOTAÇÕES; Observar o local, tipo do dreno; tipo da drenagem, tipo da secreção; volume da secreção; inserção do dreno e sobre tudo isso fazer anotações/evolução no prontuário
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