MAPEAMENTO

MAPEAMENTO

Apresenta informações relativas aos aspectos físicos do terreno
FOTOGRAMETRIA
1. Ciência e arte de se obter medidas confiáveis sobre o terreno
2. Uso mais comum na preparação de mapas plani-altimétricos
3. FOTOGRAMETRIA TERRESTRE
  1. Levantamento de grande precisão
  2. Fotos retiradas no local com uma câmera fixada no chão
  3. Muito utilizada na área de restauração
  4. Pouco explorada no Brasil por conta de seu alto custo de produção
4. AEROFOTOGRAMETRIA
  1. Elaboração de cartas mediante fotografias aéreas feitas com câmeras aerotransportadas, utilizando-se aparelhos e métodos estereoscópicos
  2. VÔO FOTOGRAMÉTRICO
    1. Feito após o planejamento minucioso da operação
    2. Necessita consulta climatológica
      1. Altura solar acima de 30°
    3. Vôo do avião em uma altura constante entre 2500m e 4000m
  3. ESCALA FOTOGRÁFICA
    1. Relação entre o comprimento de uma linha na fotografia com a real no terreno
  4. COBERTURA FOTOGRÁFICA
    1. Método de representação do terreno através de sucessivas fotografias aéreas
    2. Intervalo de tempo para que haja superposição entre imagens de 60% longitudinalmente
      1. Evita áreas sem fotografias aéreas
    3. Distância entre eixos de vôo para que haja superposição de imagens de 30% lateralmente
  5. ESTEREOSCOPIA
    1. Técnica que permite visualizar a terceira dimensão, e o estudo dos métodos que tornam possíveis esses efeitos tridimensionais
    2. Aplicada em Fotogrametria através do uso de fotografias em instrumentos óticos
  6. REAMBULAÇÃO
    1. Feito no campo, baseado nas fotografias aéreas
    2. Quantidade de informações recolhidas depende da escala e da finalidade do mapa
    3. Fase da elaboração cartográfica em que são levantadas em campo as denominações dos acidentes naturais e artificiais que complementarão as cartas a serem impressas
  7. AEROTRIANGULAÇÃO
    1. Método utilizado para determinação de pontos fotogramétricos para estabelecer controle vertical e horizontal através das relações geométricas entre fotografias adjacentes para densificar o apoio necessário aos trabalhos de restituição, após o ajustamento
    2. AJUSTAMENTO
      1. Através de um programa de cálculo e ajustamento, são obtidas as coordenadas ajustadas para todos os pontos do bloco
      2. O programa transforma os pontos de gabinete para que possuam, além das coordenadas instrumentais, as coordenadas do sistema de projeção adotado para a carta UTM
    3. DEFEITOS
      1. Relacionados a problemas com o vôo
      2. Falha em acompanhar a linha de vôo pré-determinada (deriva)
      3. Inclinação do avião em relação à linha longitudinal, modificando a altura (TIP)
      4. Inclinação do avião segundo a linha transversal (TILT)
MAPAS
1. Mapa Topográfico é aquele que fornece a elevação natural do terreno através das curvas de nível, além de fornecer a posição correta destas características.
2. OBTENÇÃO DE MAPAS TOPOGRÁFICOS
  1. Estereoplotadores
    1. Fornecem mapas a partir de aerofotografias de excelente qualidade por serem de alta precisão
    2. Estereotopo ZEISS
      1. Composto de um estereoscópio de espelho que visualiza um par de fotografias estereoscópico, e um pantógrafo
    3. Estereotopo BALPEX
      1. Forma um estereomodelo quando as fotografias são iluminadas, e os raios correspondentes à imagem da esquerda se interceptam com os raios da imagem direita
SISTEMA DE COORDENADAS UTM
1. Sistema de coordenadas planoretangulares, onde existem 60 meridianos-central, múltiplos de 6, que fazem parte de 60 fusos de amplitude 6º
2. Projeção a partir de uma superfície secando do globo
3. Origem das medidas é o cruzamento do Meridiano Central (MC) com o Equador
4. Meridianos - vertical
5. Paralelos - horizontal
6. Quadricula é obtida a partir do cruzamento entre Meridianos e Paralelos
PLANTAS CADASTRAIS
1. Cadastro
  1. Órgãos Públicos são responsáveis pelo mapeamento de várias regiões do país
  2. Podem ser feitos também por empresas privadas e autônomos
  3. Dá origem às plantas cadastrais
2. Feita a partir da Aerofotogrametria
3. Pode-se resolver questões judiciais, conhecer o relevo da cidade e obter nomenclatura para toda a região
4. Permite localizar rios, córregos, vegetação, bens tombados, estradas, rodovias, ferrovias e limites municipais
PROJETO APROVADO DE LOTEAMENTO
1. Intenção de projeto aprovada na Prefeitura, constituindo-se no instrumento legal para processos judiciais
2. Planta geralmente mais antiga que a cadastral, podendo não corresponder à realidade
3. O PAL deve ser sempre comparado com a Cadastral
  1. ORIENTAÇÃO
    1. É inadmissível que se utilize uma falsa orientação
  2. TOPOLOGIA E ALTITUDE
  3. ARRUAMENTO PROJETADO
    1. Pode não corresponder exatamente à realidade
    2. Deve ser feito um levantamento no local para garantir exatidão de dimensões e posicionamento para possíveis correções ao PAL
  4. MEIO AMBIENTE
    1. O Código Florestal deve ser consultado
4. COMPARAÇÃO ENTRE A PLANTA CADASTRAL E O PAL
  1. PAL – tem valor legal, melhor observação do lote e escala maior
  2. Planta Cadastral – menor escala, é, geralmente, mais atual que o PAL, apresenta maior número de curvas de nível permitindo visualizar melhor o terreno e é utilizada para análises
ZONEAMENTO
1. ZONEAMENTO URBANO
  1. É a divisão do solo urbano através da designação de usos para cada área
  2. Zonas residenciais
    1. Devem ser capazes de manter as condições de salubridade, segurança e tranqüilidade dos habitantes
    2. Preferencialmente longe de indústrias e comércios
    3. Na maioria das cidades os bairros são mistos, com ocupações anteriores ao zoneamento que podem prejudicar a habitação
  3. Zonas industriais
    1. Reservadas para fábricas e afins
    2. Devem ser alocadas em áreas adequadas à sua função
  4. Zonas institucionais
    1. Abrigam as instituições educacionais, administrativas, culturais, recreacionais, sociais e outras
    2. Devem ser dimensionadas para compatibilizar os usos e evitar os conflitos devidos entre uma zona e outra
  5. Zonas mistas
    1. São todas as zonas sem indicação de uso específico ou excludente
  6. Loteamento Urbano
    1. Divisão das glebas em áreas menores, os lotes

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