ONDAS CURTAS

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FISIOTERAPIA ULTRASSOM ELETROTERAPIA
bruno silva
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ONDAS CURTAS
  1. O aumento da temperatura no músculo tem mostrado efeito em propriedades que contribuem na determinação da força muscular como fluxo sanguíneo,
    1. além de poder proporcionar potencialização da função muscular, como a força muscular3,5.
    2. Na utilização do turbilhão com água aquecida em membros inferiores de atletas de variados esportes como natação, basquetebol e ginástica, houve redução de força muscular, com recuperação da capacidade contrátil após duas horas seguintes à aplicação3,9.
      1. Já em ciclistas submetidos à imersão em água quente, foi observado aumento imediato de 11% no pico de torque10.
        1. Com esta mesma forma de aplicação de calor, porém no músculo tríceps sural, foi relatada melhora da performance dinâmica em ciclistas e saltadores11.
          1. Resultados do aumento de força também foram observados quando utilizada a diatermia por ondas curtas no músculo quadríceps femoral, sendo que aparelho locomotor no EXERCÍCIO E nO ESPORTE Artigo Original Recebido em 12/01/2011, Aprovado em 09/05/2012. 248 Rev Bras Med Esporte – Vol. 19,
          2. A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é utilizada comumente na reabilitação pelos fisioterapeutas com o objetivo analgésico e também de melhorar as propriedades musculares relacionadas ao treino como a produção de torque do músculo quadríceps, fluxo sanguíneo intramuscular e também de forma preventiva.
            1. A corrente excitomotora, mais popularmente conhecida para realização da EENM, é a chamada corrente russa, que se trata de uma corrente alternada de média frequência (2.500 Hz) modulada em bursts de 50 Hz com ciclo de trabalho de 50%.
              1. Essa corrente foi inicialmente descrita por Yakov Kots na década de 70, que relatou ganho de força em músculos saudáveis de atletas de elite15.
              2. Agentes físicos como o calor e a estimulação elétrica vêm sendo muito utilizados no tratamento fisioterapêutico para fins analgésicos, sendo observados benefícios na utilização associada desses recursos quando comparado com a aplicação individual das modalidades.
                1. No entanto, estudos que apresentam os efeitos isolados do calor em relação à força muscular são escassos e apresentam resultados contraditórios.
                  1. Estudos sobre a influência do aquecimento na capacidade de geração de força, bem como a associação do calor com a estimulação elétrica neuromuscular, são de grande importância, pois poderiam contribuir para a otimização dos programas de ganho de força, que são comumente utilizados tanto na prática clínica como em pacientes com hipotrofia devido ao tempo prolongado de imobilização após intervenção cirúrgica.
                  2. A produção de calor local no músculo poderia ter efeitos benéficos à EENM devido às alterações hemodinâmicas e neuromusculares como aumento do fluxo sanguíneo, melhor aporte de oxigênio,
                    1. o efeito analgésico produzido pelo aquecimento17 poderia reduzir o desconforto causado pela estimulação elétrica, fazendo com que ela seja melhor aceita pelos pacientes e permitindo o uso de intensidades de corrente mais elevadas.
                      1. o objetivos deste trabalho foram o de analisar o efeito da diatermia por ondas curtas no torque do músculo quadríceps femoral gerado pela contração voluntária e no torque eletricamente induzido em indivíduos saudáveis, e o efeito da diatermia por ondas curtas sobre o desconforto sensorial gerado pela estimulação elétrica neuromuscular durante a produção do torque eletricamente induzido.
                      2. METODO/PRATICA
                        1. Foram selecionados para participação deste estudo 28 voluntários, sendo 13 do sexo masculino e 15 do feminino, com idade entre 18 e 25 anos, IMC entre 19 e 25 kg/m², que não apresentavam histórico de intervenção cirúrgica, lesões ou doenças musculoesqueléticas e neuromusculares no membro inferior dominante. Foram excluídos deste estudo duas voluntárias que relataram desconforto severo durante a aplicação da corrente elétrica.
                          1. Instrumentos
                            1. Para a determinação do torque utilizou-se um dinamômetro isocinético (Cybex® Norm 6000), previamente calibrado. Para a aplicação do calor profundo foi utilizado o aparelho de ondas curtas Diatermax 350P (KLD® – Biosistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda). Já para a determinação do ponto motor do músculo reto femoral e vasto medial foi utilizado o aparelho Nemesys941P (Quark® – Produtos Médicos), enquanto que para a estimulação elétrica neuromuscular foi utilizado o aparelho Endophasys (KLD® – Biosistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda). Para a mensuração do desconforto gerado pela corrente elétrica foi aplicada a escala visual analógica (EVA).
                            2. PROCEDIMENTOS
                              1. Todos os indivíduos foram analisados em quatro momentos, alocados de forma aleatória através de um sorteio de envelope opaco e lacrado, em dias diferentes da semana, respeitando um intervalo de dois a sete dias entre os testes, sempre realizado entre as 13 e 18 horas (figura 1). Além disso, para determinação do torque voluntário e eletricamente induzido (TEI), foram realizadas três mensurações, sendo que o maior valor dos três encontrados foi utilizado para as análises18,19.
                                1. 26 VOLUNTÁRIOS
                                  1. TESTE 1 : CIVM
                                    1. Anteriormente ao início do teste foi informado ao voluntário que, quando solicitado, o mesmo deveria executar a maior força possível para extensão do joelho, permitindo assim que fosse determinado o torque do músculo quadríceps femoral através da CIVM. Este procedimento foi realizado três vezes, com nove segundos de contração cada, com intervalo de três minutos de uma mensuração para outra, em que o indivíduo permanecia relaxado. Os voluntários foram incentivados verbalmente pelo examinador durante a realização dos testes24.
                                    2. TESTE 2 :DOC+ CIVM
                                      1. Atravésvda técnica coplanar durante um período de 20 minutos. Foram utilizados eletrodos do tipo placa, sendo que um dos eletrodos foi posicionado 3 cm abaixo da espinha ilíaca anterossuperior e o outro 3 cm acima da base da patela.
                                        1. Os voluntários foram instruídos a informar ao pesquisador quando a sensação térmica gerada pelo aparelho de ondas curtas fosse um calor moderado (dose III), sendo essa dose mantida durante os 20 minutos de aplicação.
                                          1. Após este procedimento, o indivíduo foi posicionado no dinamômetro isocinético e informado que, quando solicitado, fosse feita a maior força possível para a determinação do torque do músculo quadríceps femoral (CIVM). Foram realizadas três contrações com nove segundos cada e com intervalo de três minutos entre elas.
                                      2. TESTE 3: TEI
                                        1. Antes do início do teste o indivíduo foi posicionado no dinamômetro isocinético, sendo solicitado ao voluntário que mantivesse o membro avaliado relaxado com intuito de evitar contrações voluntárias durante a estimulação elétrica até que fossem completados os três minutos de intervalo pré-teste.
                                          1. Os valores obtidos do torque foram normalizados utilizando o percentual da contração isométrica voluntária máxima obtido no teste 1.
                                            1. Para geração do TEI utilizou-se o equipamento Endophasys (KLD® Biosistemas Equipamentos Eletrônicos Ltda.) que emitia uma corrente alternada retangular, com frequência portadora de 2.500 Hz, modulada em bursts de 50 Hz e ciclo de trabalho de 20%.
                                              1. Os eletrodos autoadesivos (7,5 x 13 cm) (Axelgaard®, Valutrode)foram posicionados no ponto motor do músculo vasto medial oblíquo e no ponto motor do nervo femoral. Para a localização destes pontos motores foi utilizado um gerador universal de correntes (Nemesys941P). Cada contração eletricamente induzida teve duração de nove segundos, com três minutos de intervalo, sendo a amplitude (intensidade) aumentada até o valor previamente determinado.
                                          2. TESTE IV : DOC + TEI
                                            1. O indivíduo foi submetido à aplicação da diatermia por ondas curtas antes da realização do teste, durante um período de 20 minutos com os eletrodos posicionados conforme já informado no teste .
                                              1. Posteriormente à aplicação da DOC, o indivíduo foi posicionado no dinamômetro isocinético e instruído a manter o membro avaliado relaxado com intuito de evitar contrações voluntárias durante a estimulação elétrica. Os eletrodos do estimulador elétrico foram posicionados no ponto motor do músculo vasto medial e no ponto motor do nervo femoral, como já descrito anteriormente no teste
                                                1. Cada contração eletricamente induzida teve duração de nove segundos, com três minutos de intervalo, sendo a amplitude da corrente aumentada até o valor previamente determinado.
                                          3. RESULTADOS
                                            1. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes em nenhuma das variáveis avaliadas (CIVM, TEI (% da CIVM) e desconforto sensorial) comparadas com relação à aplicação prévia de calor ou não (tabela 1). No entanto, ao estratificarmos os sujeitos por gênero, observou-se maior desconforto nos indivíduos do sexo feminino durante a geração do TEI após a aplicação da DOC quando comparados aos indivíduos do sexo masculino (p = 0,044) (tabela 2). Houve um aumento do TEI apenas nos indivíduos do sexo masculino após a aplicação de calor (p = 0,030) (tabela 3).
                                              1. CONCLUSÃO
                                                1. A diatermia por ondas curtas não influenciou o torque gerado pela contração voluntária. Porém, a aplicação prévia do calor profundo produziu um aumento do torque eletricamente induzido nos indivíduos do sexo masculino. Além disso, o desconforto produzido durante a estimulação elétrica foi maior nos indivíduos do sexo feminino após a aplicação do calor.
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