No campo da Linguistica, o trabalho do estruturalista Ferdinand Saussure serviu como modelo e inspiração para
trabalhos futuros.
Para os estruturalistas, cada língua tem sua estrutura, suas categorias, às quais não se pode chegar senão pelo
estabelecimento das unidades no interior de cada sistema, e das relações opositivas entre essas unidades.
Saussure estava interessado na infraestrutura da língua comum a todos os falantes e que funciona em um nível inconsciente.
Ele não usava o termo estrutura, e sim sistema. Sendo um sistema, a língua é formada por partes relacionadas entre si.
O Estruturalismo insistiu nos aspectos distribucionais e funcionais das unidades como meio de identificá-las.
Dessa forma, as palavras em Português, por exemplo, se definem de acordo com a posição que ocupam na frase e
de acordo com sua função, a qual é dada pela posição.
Na visão estruturalista, uma palavra é aquilo que as outras não são. A classe de uma palavra é determinada por sua relação
com a palavra vizinha.
O Estruturalismo americano de Leonard Bloomfield
trabalha com as regras de estrutura sintagmática. Ela
será a distribuição dos elementos e as possibilidades de
associação e substituição.
Chomsky substituiu o modelo sintagmático de análise adotado pelos estruturalistas e assumiu uma postura que
distinguia dois níveis de representação estrutural: uma estrutura de superfície, que é a das unidades tal como elas se
apresentam nas frases, e uma estrutura profunda, destinada a reunir informações que tornam possível a interpretação
semântica dos enunciados.
Chomsky viu que seus antecessores não davam valor ao produtor da fala, mas, sim, ao produto. Para ele, o
estruturalismo falhou porque estudava palavras isoladas e não a frase em si.
Chomsky privilegiava o falante. Ele dizia que temos, dentro de nós, um conjunto finito de regras que nos capacitam a gerar frases infinitas.
O Gerativismo de Chomsky utiliza parte das teorias da Psicologia e da Matemática. Essa aproximação com a Matemática está no fato de que, segundo os
gerativistas, usamos as regras que temos, fazemos substituições, aplicamos operações e chegamos ao resultado final, que é uma frase.