O espaço rural brasileiro

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Ensino Fundamental Geografia Mind Map on O espaço rural brasileiro, created by Lucas Machado on 29/07/2016.
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O espaço rural brasileiro
  1. O espaço rural na atualidade
    1. O meio rural compreende o espaço que não é urbano, portanto diferencia as suas atividades produtivas. Tradicionalmente as atividades rurais são basicamente Agricultura (cultivo de vegetais como: milho, arroz, feijão, trigo, soja, hortaliças, frutas e etc.) e Pecuária (Produção pastoril ou não, de bovinos, suínos, caprinos, ovinos etc.). Embora atualmente outras atividades, principalmente no ramo turístico, hotéis fazenda, Spas, clínicas de recuperação entre outras, tem modificado a configuração da utilização do espaço agrário. Hoje, no Brasil, a ocupação da terra na atividade agropecuária está dividida da seguinte forma: 71,1% terras ainda não aproveitadas economicamente, 21% pastagens e 5,9% lavoura. O espaço agrário é dividido em glebas de terras, que seriam as propriedades rurais, e essas podem variar de tamanho, no Brasil existe a estrutura fundiária (forma como estão distribuídas as propriedades rurais conforme o tamanho). Na configuração fundiária brasileira as propriedades r
    2. Concentraçao fundiária
      1. Como é possível observar nos dados da estrutura fundiária brasileira, a maior parte dos estratos de área – 42,5% – encontra-se concentrada em 0,8% de imóveis, que apresentam uma área média de 6.185 hectares. Por outro lado, 33% dos imóveis apresentam uma área equivalente a 1,4% dos estratos de área ocupados, o que equivale a uma área média de apenas 4,7 hectares. Outros 25,4% dos imóveis apresentam uma área média de 16,2 hectares e ocupam 3,7% da área total do Brasil destinada à produção econômica no campo. Isso revela que há uma grande quantidade de terras sob posse de um número muito pequeno de pessoas. No entanto, é um erro atribuir somente às políticas dos últimos anos o problema da concentração fundiária brasileira. Trata-se de um processo histórico que vem se perpetuando nos dias atuais e é frequentemente associado à questão da colonização do Brasil com a divisão da área ocupada pelos portugueses em Capitanias Hereditárias. Citam-se também as sesmarias (lei que distribuía as ter
      2. Movimentos sociais do campo
        1. Os movimentos sociais do campo são aqueles que envolvem o campesinato, isto é, os trabalhadores rurais. Entre as suas principais bandeiras de luta estão a reforma agrária, a melhoria das condições de trabalho e o combate ao processo de substituição do homem pela máquina no meio agropecuário. Apesar de haver as mais variadas siglas, os movimentos sociais do campo constituíram-se, historicamente, a partir de duas principais frentes: as Ligas Camponesas, entre as décadas de 1940 e 1960, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criado na década de 1980. As Ligas Camponesas surgiram após o final da ditadura militar do Governo Vargas e estruturaram-se com bases e orientações do PCB – Partido Comunista Brasileiro. Porém, foi somente durante a década de 1950 que as Ligas conseguiram uma integração que envolveu quase a totalidade do país, através das organizações ou ligas regionais. No entanto, com o golpe militar de 1964, as Ligas Camponesas foram extintas pelo poder da repres
        2. Expansao da fronteira agricola
          1. A fronteira agrícola representa uma área mais ou menos definida de expansão das atividades agropecuárias sobre o meio natural. Geralmente, é nessa zona que se registram casos de desmatamento ilegal e de conflitos envolvendo a posse e o uso da terra sobre as chamadas terras devolutas, espaços naturais pertencentes à união e que não são delimitados por propriedades legais, servindo de moradia para índios e comunidades tradicionais e familiares. A localização dessa área de expansão foi se modificando ao longo da história. Durante o período após o descobrimento, quando a Coroa Portuguesa decidiu implementar uma produção agrícola no país, a zona litorânea composta predominantemente pela Mata Atlântica constituiu-se, então, como a primeira fronteira agrícola brasileira. Posteriormente, sobretudo ao longo do século XX, as práticas agrícolas expandiram-se de forma mais intensa para o interior do território nacional, em função tanto da política de Marcha para o Oeste, implementada por Getúlio
            1. No entanto, essa frente de expansão costuma ser rapidamente sucedida por uma frente pioneira, representada por grandes fazendeiros, que, através do processo de grilagem (falsificação de documentos e títulos de propriedades), afirmam serem eles os donos das terras utilizadas por posseiros e até mesmo grupos indígenas. Das disputas territoriais envolvendo indígenas e, principalmente, os posseiros e os grileiros surgem os principais conflitos no campo, com recorrentes assassinatos e conformação das chamadas “terras sem lei”. Nesse entremeio, intensificam-se as atividades de remoção e comercialização ilegal de madeira oriunda de reservas florestais. Portanto, a principal necessidade do meio rural atualmente envolve uma ação pública que de fato resolva os problemas do uso da terra no Brasil, controlando os conflitos e fiscalizando as fraudes, haja vista que mais da metade dos documentos de posse de terra no país é ilegal, conforme pesquisa realizada pelo geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oli
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