Estruturas e formas do relevo

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by KARINE MAIA. Mapa mental sobre estrutura e forma de relevo.
Karine Maia
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Resource summary

Estruturas e formas do relevo
  1. Agentes internos

    Annotations:

    •  também chamados endógenos, são aqueles impulsionados pela energia contida no interior do planeta – as forças tectônicas, ou tectonismo, que movimentam as placas e provocam dobramentos, falhamentos, terremotos e vulcanismo. Como vimos, esses fenômenos deram origem às grandes formações geológicas existentes na superfície terrestre – as cadeias orogênicas, os escudos cristalinos, as escarpas, as montanhas de origem vulcânica – e continuam a atuar em sua transformação  
    1. tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo
      1. ENDÓGENOS

        Annotations:

        • FORMADORAS -TECTONISMO -VULCANISMO
      2. Agentes externos

        Annotations:

        •  também chamados exógenos, atuam na modelagem da crosta terrestre, transformando as rochas, erodindo os solos e dando ao relevo o aspecto que apresenta atualmente. Os principais agentes externos são naturais – a temperatura, o vento, as chuvas, os rios e oceanos, as geleiras, os microrganismos, a cobertura vegetal –, mas há também a ação crescente dos seres humanos  
        1. vento, chuvas, neve, alternâncias de temperatura, seres vivos, etc
          1. EXÓGENOS

            Annotations:

            • MODELADORAS INTEMPERISMO
            1. As forças externas naturais são, portanto, modeladoras e atuam de forma contínua ao longo do tempo geológico. Ao agirem na superfície da crosta, provocam a erosão e alteram o relevo por meio de suas três fases: intemperismo, transporte e sedimentação
              1. INTEMPERISMO

                Annotations:

                •  é o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico) sofrido pelas rochas  
                • O intemperismo físico representa a desagregação das rochas provocada pela ação mecânica da temperatura, do ar e da água, nos estados líquido, sólido e gasoso. A grande variação de temperatura, especialmente em locais desérticos, pode provocar a sucessiva dilatação e contração dos minerais componentes das rochas, causando rachaduras e a desagregação delas. Os ventos carregados de partículas de sedimentos, ao se chocarem com as rochas, também podem causar intemperismo. A ação física da água pode ser observada no intemperismo fluvial provocado pelo rio Colorado, na escavação do Grand Canyon nos Estados Unidos, e no intemperismo glacial provocado pela ação de geleiras na formação dos fiordes noruegueses. Também pode ser observada nos litorais, formando paredões abruptos denominados falésias. O intemperismo é responsável pelo processo de desagregação das rochas, e os processos erosivos pelo transporte do material intemperizados. Ambos os processos costumam ocorrer associadamente. by:geekie games
                • Os intemperismos químico e biológico costumam estar mais associados a ambientes úmidos. Em ambientes secos é mais comum a atuação do intemperismo físico, que também pode ocorrer em ambientes úmidos quando associado à ação física da água. by: Geekie games
                1. FÍSICO

                  Annotations:

                  •  O principal fator de intemperismo físico é a variação de temperatura (dia e noite; verão e inverno), que provoca dilatação e contração das rochas, fragmentando-as em formas e tamanhos variados. Outro exemplo é o congelamento de água nas fissuras das rochas, fato comum em regiões polares e de altitudes elevadas – ao congelar, a água dilata as fissuras das rochas e provoca sua fragmentação.  
                  • -AÇÃO MECÂNICA DESAGREGAÇÃO *TEMPERATURA *VENTOS *ÁGUA EM DIFERENTES ESTADOS
                  1. QUÍMICO

                    Annotations:

                    •  Já o intemperismo químico resulta sobretudo da ação da água sobre as rochas, provocando, com o passar do tempo, uma lenta modificação na composição química dos minerais. O intemperismo físico e o intemperismo químico atuam ao mesmo tempo, mas dependendo das características climáticas um pode atuar de maneira mais intensa que o outro. Por exemplo, em regiões onde há escassez de água, as rochas sofrem mais intemperismo físico do que químico.  
                    • O intemperismo químico está associado à decomposição das rochas em função de reações químicas provocada pela ação da água. A formação de cavernas exemplifica o processo de intemperismo químico sobre rochas carbonáticas, compostas por alguns minerais mais solúveis à água. A formação de espeleotemas, como estalactites e estalagmites, também está associada à ação química da água sobre as rochas..
                    • -DECOMPOSIÇÃO DAS ROCHAS -CAUSADA PRINCIPALMENTE PELA AÇÃO DA ÁGUA
                    1. Transporte e sedimentação

                      Annotations:

                      •  O material intemperizado – os fragmentos de rocha decomposta e o solo que dela se origina está sujeito à erosão. Nesse processo, as águas e o vento desgastam a camada superficial de solos e rochas, removendo substâncias que são transportadas para outro local, onde se depositam ou se sedimentam. O material removido provoca alterações nas formas do relevo – por exemplo, aplainamento e rebaixamento, mudança na forma das encostas e alargamento das margens de um rio. O material que se deposita também modifica o relevo, formando ambientes de sedimentação: fluvial (rios), glaciário (gelo e neve), eólico (vento), marinho (mares e oceanos) e lacustre (lagos), entre outros.  
                      • Tipos de erosão: A erosão pluvial ocorre pela ação das águas da chuva, que contribuem para o processo de lixiviação(lavagem da camada superficial) dos solos. Forma também alguns “caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos, esses caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e voçorocas (quando a erosão é muito grande ou quando ela atinge o lençol freático). A erosão fluvial acontece pela ação dos cursos d’água sobre a superfície, modelando a paisagem e transportando sedimentos. Podemos dizer que são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as correntes de água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos, que vão se aprofundando conforme a força dos cursos dos rios vai erodindo o solo. A erosão fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca danos sobre as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das águas. A erosão marinha é aquela provocada pela ação das águas do mar sobre a superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas (abrasão marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas. Contribui também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias, restingas, tômbolos e praias. A erosão glacial é provocada pelo derretimento de geleiras localizadas em regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam cursos d’água que modelam a superfície por onde passam. Outra forma de ação é o congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras.Outro importante agente externo são os ventos, que atuam no relevo também em um processo lento e gradual, esculpindo as formações rochosas e transportando os sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A ação dos ventos sobre o relevo é também chamada de erosão eólica.
                      1. BIOLÓGICO

                        Annotations:

                        • O intemperismo biológico, menos importante que o físico e o químico, representa a desagregação das rochas pela ação da decomposição de matéria orgânica por bactérias ou raízes de plantas, musgos e liquens
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