DIABETES MELLITUS - TRATAMENTO

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ATENÇÃO BÁSICA Mind Map on DIABETES MELLITUS - TRATAMENTO, created by ANANDA LOUISE on 06/06/2017.
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DIABETES MELLITUS - TRATAMENTO
  1. TRATAMENTO
    1. CONTROLE GLICÊMICO SEGUNDO SBD
      1. GLICEMIA PRÉ-PRANDIAL/EM JEJUM: < 100 mg/dl
        1. GLICEMIA PÓS-PRANDIAL: até 160 mg/dl
          1. HbA1c: < 7%; 7,5-8,5% em idosos a depende da condição de saúde.
      2. MEDIDAS COMPORTAMENTAIS
        1. EDUCAÇÃO EM DIABETES
          1. Comer saudavelmente; Praticar atividade física; Vigiar as taxas; Tomar os medicamentos; Adaptar-se saudavelmente; Resolver problemas; Reduzir riscos.
          2. EXERCÍCIO FÍSICO
            1. O exercício físico regular é uma medida promotora de saúde, indicada de rotina em diabéticos, sendo ainda mais importante no DM 2 por ajudar no controle da obesidade, da hipertensão e aumentar a sensibilidade à insulina. Os pacientes que usam insulina ou hipoglicemiantes requerem cuidados extras para evitar hipoglicemia causada pelo exercício: reduzir a dose de insulina e injetá-la no abdome ou membro menos exercitado; carregar consigo um alimento contendo carboidrato para ser usado em eventual hipoglicemia; estar alerta para sintomas de hipoglicemia durante e após o exercício; e ingerir um alimento contendo carboidrato se a glicemia for inferior a 100 mg/dL. Para os diabéticos, a recomendação de atividade aeróbica diária, ou pelo menos 3 dias da semana sem permanecer mais de 2 dias sem realizá-la.
            2. DIETA
              1. Hoje em dia o guideline da ADA recomenda que a composição da dieta seja individualizada, de modo a prover as necessidades específicas de cada paciente considerando, inclusive, suas preferências pessoais. O álcool deve ser desencorajado, por aumentar tanto o risco de hipoglicemia, em usuários de insulina (o metabolismo do álcool inibe a gliconeogênese hepática), quanto o risco de hiperglicemia (no caso de bebidas adocicadas).
            3. TRATAMENTO NO DM 1
              1. O uso de insulina é imprescindível no tratamento do DM1 e deve ser instituído assim que o diagnóstico for realizado. A dose varia de 0,5 a 1 U/kg/dia. A dose diária depende da idade, do peso corporal, do estágio puberal, do tempo de duração e da fase do diabetes, do estado do local de aplicação de insulina (presença de lipodistrofias), da ingestão de alimentos e sua distribuição, do automonitoramento e da HbA1c, da rotina diária, da prática e da intensidade da atividade física e das intercorrências.
                1. O tratamento intensivo clássico é o que utiliza duas doses de insulina NPH (antes do café da manhã e antes de dormir), com três doses de insulina regular (antes do café da manhã, do almoço e do jantar).
              2. TRATAMENTO NO DM 2
                1. Se o paciente não alcançar a meta glicêmica em 1 a 3 meses com as medidas não farmacológicas, deve-se prescrever biguanidas (metformina) e continuar as medidas não farmacológicas. A escolha dessa medicação como primeira opção terapêutica deve-se ao seu perfil de segurança a longo prazo, efeito neutro ou até mesmo de redução do peso, ausência de hipoglicemias e sua capacidade de reduzir eventos macrovasculares.
                  1. Se as metas de controle não forem alcançadas após 3 a 6 meses de uso de metformina, deve-se associar uma sulfonilureia.
                    1. Se o controle metabólico não for alcançado após o uso de metformina em associação com uma segunda medicação por 3 a 6 meses, deve ser considerada uma terceira medicação. Inicia-se com uma dose de NPH pela noite, caso não alcance a meta entre 3-6 meses, associa-se outra dose de NPH pela manhã. Metformina e sulfoniluréia são mantidas, pois assim as doses de insulina podem ser menores.
                      1. Nos pacientes com DM2 em tratamento, combinando fármacos orais e insulina basal, cujos controles estejam inadequados, deve-se partir para a insulinização plena, na qual vários esquemas podem ser utilizados – desde o convencional até o intensivo ou de múltiplas doses.
                        1. A dose pode ser calculada de acordo com o desejo do paciente de aprender, ou não, a realizar a contagem de carboidratos. Em caso positivo, pode-se iniciar com 1 UI de insulina para cada 15 g de carboidratos, ajustando essa relação de acordo com a glicemia pós-prandial ou de acordo com a glicemia pré-prandial da refeição seguinte. Caso o paciente não deseje aprender o método de contagem de carboidratos, pode-se iniciar com 2 a 4 UI de insulina rápida ou ultrarrápida antes da principal refeição ou antes das 3 principais.
                        2. A dose inicial recomendada para iniciar insulina basal em DM2 é de 10 a 15 U ou 0,2 U/kg/dia nos pacientes mais obesos. O ajuste da dose de insulina pode ser feito, de preferência, pelo próprio paciente, em aumentos de 2 ou 4 U (dependendo do valor das glicemias capilares do jejum, se consistentemente maiores que 130 ou 180  mg/dl, respectivamente) a cada 3 dias, até alcançar o alvo de glicemia de jejum menor que 110 a 120 mg/dl, desde que não ocorra hipoglicemia noturna.
                          1. A insulina pode ser escolhida como segundo agente terapêutico também quando a HbA1c estiver > 8,5%, após a dose máxima de metformina, ou se o paciente estiver apresentando sintomas de hiperglicemia. A terapêutica com insulina também deve ser iniciada quando o paciente apresentar sintomas de hiperglicemia graves e significantes, ou níveis de glicose muito elevados (> 300 mg/dl), ou perda de peso significante ou presença de cetonúria.
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