USINAGEM II- RETIFICAÇÃO

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Note on USINAGEM II- RETIFICAÇÃO , created by Steffany Maiara on 03/07/2019.
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RETIFICAÇÃO- Processo de usinagem por abrasão que retifica a superfície de uma peça. Retificar significa corrigir irregularidades de superfícies de peças.  OBJETIVOS: - Reduzir rugosidades e rebaixos de superfícies usinadas com máquina-ferramenta, como furadeira, torno, plaina, fresadora - Dar a superfície da peça a exatidão de medidas que permita obter peças semelhantes que possam ser substituídas umas pelas outras - Retificar peças que tenham sido deformadas durante um tratamento térmico - Remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação ou nitretação RETIFICADORAS E TIPOS DE RETIFICADORAS:  Retificadora é uma maquina empregada na usinagem de peças para dar as suas superfícies um melhor acabamento do que os conseguidos em maquinas convencionais. Os materiais ou peças geralmente precisam ser submetidos a tratamentos térmicos de têmpera para serem retificados.  - Retificadora plana - Retificadora cilíndrica - Retificadora cilíndrica centerless (sem centro) As retificadoras podem ser automáticas, semi-automáticas ou manuais. A centerless é automática pois é uma maquina para produção em série.    RETIFICADORA PLANA  Retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas.  A peça é presa a uma placa magnética, fixada a mesa da retificadora.  Durante a usinagem, a mesa desloca-se em um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa, fazendo com que a peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10mm.  Há também o deslocamento transversal da mesa (o valor depende da largura do rebolo) Pode ser tangencial de eixo horizontal e de topo de eixo vertical.  RETIFICADORA CILÍNDRICA UNIVERSAL  Retifica superfícies cilíndricas, externas ou internas e, em alguns casos, superfícies planas em eixos rebaixados que exijam faceamento.  A peça é fixa, por exemplo, a uma placa universal como a utilizada no torno, que é dotada de movimento de rotação. O rebolo em movimento de rotação entra em contato com a peça e remove o material.  RETIFICADORA SEM CENTROS (CENTERLESS) Muito usado na produção em série. A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste. O disco de arraste giram devagar e serve para imprimir movimento à peça e para produzir o avanço longitudinal. Por essa razão, o disco de arraste possui uma inclinação de 3 a 5 graus, que é responsável pelo avanço da peça.  Maior inclinação ocasiona maior velocidade de avanço da peça. É necessário, após um certo numero de peças executadas, proceder a regulagem dos discos para que se consiga a dimensão desejada.    CARACTERÍSTICAS E ACESSÓRIOS  Características mais comuns: - Dimensões da mesa - Curso maximo longitudinal  - Curso maximo transversal - Velocidades do cabeçote porta-rebolo - Dimensões do rebolo - Potência dos motores - Capacidade de trabalho - Dimensões e peso da máquina   Acessórios Normais: - Rebolo - Jogo de chaves de serviço - Equipamento para balancear o rebolo - Porta diamante para retificar o rebolo  - Flange porta-rebolo - Extrator para polias e flanges - Polias do motor do cabeçote porta rebolo   CONDIÇÕES DE USO E MANUTENÇÃO - Mantenha seu mecanismo bem acoplado - Lubrifique as superfícies de rotação e deslizamento - Revise periodicamente o filtro da bomba do circuito hidráulico - Renove o fluído de corte - Renove semestralmente o óleo do cabeçote porta-rebolo e anualmente o óleo do sistema hidráulico. REBOLO Ferramenta de corte utilizada na retificadora, cuja  superfície é abrasiva (apresenta-se constituída de grãos de óxido de alumínio ou de carbeto de silício, entre outros.  Processo de usinagem por abrasão. O desgaste do material a ser usinado é muito pequeno, porque o rebolo arranca minúsculos cavacos.  - Abrasivo- material que compõe os grãos do rebolo - Granulação- tamanho dos grãos abrasivos - Aglomerante- Material que une os grãos abrasivos - Grau de dureza- resistência do aglomerante - Estrutura- porosidade do disco abrasivo Para que a superfície retificada apresente exatidão dimensional e bom acabamento, é necessário levar em conta o tipo de material a usinar, o tipo de trabalho a ser feito e o tipo de granulação e o aglomeramento do rebolo.  *olhar print na galeria com as tabelas* TIPOS DE ABRASIVOS Atualmente, são utilizados para confecção de rebolos grãos abrasivos obtidos artificialmente, os de origem natural são caros. Os principais são Óxido de alumínio: (Al2O3) - Apresenta-se em duas qualidades segundo o critério de pureza conseguida na sua elaboração:  • Óxido de alumínio comum (A) - De cor acinzentada e tendo como principal característica a sua alta tena- cidade, a qual se presta nos casos de retificação de materiais que tenham  elevada resistência à tração.  • Óxido de alumínio branco (AA) - Distingue-se pela sua cor, geralmente branca, e com propriedades semelhantes ao óxido de alumínio comum, porém devido a sua pureza e forma de obtenção (cristalizado) torna-se mais quebradiço.  Carbeto de silício (SIC)-  É empregado em materiais de baixa resistência à tração, porém, de elevada dureza. Esses abrasivos podem ser reconhecíveis pela coloração: pretos e verdes, sendo este último empregado nas afiações de ferramentas por serem mais quebradiços que os pretos não alteram a constituição do metal duro. Carbeto de boro (B4C) - Com características superiores aos anteriores, é pouco empregado na fabricação de rebolo. É utilizado mais comumente em forma de bastonetes para retificação de ferramentas, devido ao seu alto custo.  Diamante - Material mais duro encontrado na natureza, é utilizado em estado natural ou sintético na elaboração de rebolos para lapidação. CLASSIFICAÇÃO DO ABRASIVO QUANDO AO TAMANHO E SIMBOLOGIA O tamanho do grão (grana) é determinado por meio do peneiramento. O peneiramento é feito através de peneiras sucessivas, com um certo número de malhas por polegada linear.  AGLOMERANTE OU LIGA O elemento aglomerante do abrasivo permite que a ferramenta mantenha a sua forma de resistência, dando-lhes condições de fazer o trabalho desejado e desprender o grão quando ele perder suas características de corte. A proporção e qualidade da liga bem como o abrasivo determinam dureza e grau de porosidade, exigidos pelo tipo de retificação.  Vitrificadas (V): Feitas à base de mistura de feldspato e argila, são as mais utilizadas, pois não sofrem ataque ou reação química pela água, óleo ou ácidos.  Resinóides (B): São feitos com base em resinas sintéticas (fenólicas) e permitem a construção de rebolos para serviços pesados com cortes frios e em alta velocidade que nunca deve superar 80m/s Borracha (R): utilizada em aglomerantes de ferramentas abrasivas para cortes de metais e em rebolos transportadores das retificadoras sem centros.  Goma-laca (E) e Oxicloretos (O): Atualmente em desuso e só aplicada em trabalhos que exigam cortes extremamente frios em peças desgastadas.  Silicioso (S): Permite o desprendimento dos grãos com relativa facilidade, dando assim uma constate renovação de grãos abrasivos, proporcionando uma melhor eficiência no corte.  Metálico (M): Usado em rebolos de diamante ou carbeto de boro. muito consistente, evita que o abrasivo se solte com facilidade e é muito aplicado em abrasivos de granulação fina.  GRAU DE DUREZA DE UM REBOLO É a medida do poder de retenção dos grãos abrasivos pelo aglomerante. Um rebolo muito duro  detém seus grãos até depois de estes terem perdido a capacidade de corte. Um rebolo muito mole perde seus grãos antes de estes terem executado inteiramente o trabalho.  ESTRUTURA Grau de compactação dos grãos abrasivos no rebolo e refere-se também à porosidade do rebolo.  Um rebolo de estrutura aberta (maior porosidade) é indicado para trabalhos de acabamento, materiais macios e superfícies de contato muito extensas             

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