Metronidazol

Descrição

Mapa Mental sobre Metronidazol, criado por Bruno Furini em 19-06-2018.
Bruno Furini
Mapa Mental por Bruno Furini, atualizado more than 1 year ago
Bruno Furini
Criado por Bruno Furini quase 6 anos atrás
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Resumo de Recurso

Metronidazol
  1. Farmacocinética
    1. Absorção e Distribuição
      1. Disponível nas formas oral, tópica e intravenosa, é quase totalmente absorvido no tubo digestivo. A meia-vida plasmática é de 8 horas. Apenas 10% se liga a proteínas plasmáticas, distribuindo-se amplamente, atingindo níveis terapêuticos em diversos fluidos orgânicos, como secreção vaginal, líquidos seminais, saliva, bile e líquor. Atravessa a placenta atingindo no feto as mesmas concentrações que na mãe, devendo ser evitado na gravidez. É excretado no leite materno. Tem a característica de penetrar e agir no conteúdo de coleções como empiema, abscesso hepático e ouvido médio.
      2. Metabolização e Excreção
        1. É metabolizado principalmente pelo fígado. A maior parte é excretada pelos rins (60 a 80%) e o restante nas fezes. O ajuste de dose na insuficiência renal só é feito se houver insuficiência hepática concomitante, pois os metabólitos têm baixa toxicidade.
      3. Farmacodinâmica
        1. Após a entrada na célula, por difusão passiva, o ATB é ativado por um processo de redução. O grupo nitro da droga atua como receptor de elétrons, levando à liberação de compostos tóxicos e radicais livres que atuam no DNA, inativando-o e impedindo a síntese enzimática das bactérias. As bactérias aeróbicas não possuem enzimas que reduzam a droga, e não formam, portanto, os compostos tóxicos intermediários com atividade antibacteriana.
        2. Da classe dos Nitroimidazólicos, o metronidazol é um bactericida potente, com excelente atividade contra bactérias anaeróbicas estritas (cocos G + , bacilos G - , bacilos G + ) e certos protozoários, como amebíase, tricomoníase e giardíase.
          1. Mecanismo de Resistência
            1. Bactérias sensíveis raramente desenvolvem resistência. Esta pode resultar da diminuição da permeabilidade bacteriana ao ATB, ou mais frequentemente, pela diminuição da capacidade de realizar a redução intracelular.
            2. Indicações Clínicas
              1. Usado para tratar grande variedade de infecções por anaeróbios, como abscesso cerebral, pulmonar, bacteremia, infecções de partes moles, osteomielite, infecções orais e dentárias, sinusite crônica, infecções intra-abdominais. É a terapia inicial no tratamento da colite pseudomembranosa (por via oral), indicado no tratamento do tétano, sendo considerado por alguns como antimicrobiano de primeira escolha. Pode ser associado à claritromicina ou à amoxicilina no tratamento do H. pylori e é eficaz no tratamento da vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis).
              2. Efeitos Adversos
                1. Manifestações mais comuns são: cefaleia, náuseas, secura e gosto metálico na boca. Eventualmente ocorrem vômitos, diarreia e desconforto abdominal, glossite e estomatite, comumente associadas à candidíase; zumbidos, vertigem, convulsões, ataxia cerebelar, neuropatia periférica são raros, ocorrendo com uso prolongado e em doses altas, levando à suspensão das drogas; raramente ocorrem urticária, exantema maculopapular, queimação uretral à micção, cistite e ginecomastia. Embora usado no tratamento da colite pseudomembranosa, há raros relatos da doença associada ao metronidazol. A reação tipo “dissulfiram” caracteriza-se por desconforto abdominal, rubor, vômitos e cefaléia e ocorre quando o paciente ingere bebidas alcoólicas durante o tratamento com metronidazol; embora seja incomum, o paciente deve ser orientado sobre este efeito. É contraindicado no primeiro trimestre da gestação, mas pode ser usada quando houver necessidade real nos trimestres restantes e durante a amamentação.

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