O Cérebro Emocional - Capítulo um

Descrição

( Capítulo um )
Liz Coelho
Mapa Mental por Liz Coelho, atualizado more than 1 year ago
Liz Coelho
Criado por Liz Coelho aproximadamente 4 anos atrás
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Resumo de Recurso

O Cérebro Emocional - Capítulo um
  1. Para que servem as emoções? (Parte um)
    1. Gary e Mary Jane Chauncey, um casal inteiramente dedicado à filha Andréa de 11 anos, confinada a uma cadeira de rodas devido a uma paralisia cerebral exibe um ato exemplar de heroísmo ao salvar a filha de um acidente entregando suas vidas para salvá-la. Pais que atestam o papel que exercem, na vida humana, o amor altruístico e as demais emoções que sentimos.
      1. De acordo com Daniel Goleman, Inteligência Emocional é a capacidade que um indivíduo tem de identificar os seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem as emoções internas e nos relacionamentos.
        1. A MESMA INTELIGÊNCIA DE MILHÕES DE ANOS ATRÁS?
          1. Depois de milhões de anos, ainda possuímos o sistema emocional dos homens da pré-história, que se enfrentavam regularmente com situações de vida ou morte. E, quase sempre, o nosso lado emocional frequentemente supera o nosso lado racional, que é a capacidade de pensar, de refletir.
            1. Apesar das duas mentes funcionarem em harmonia e equilíbrio na maior parte do tempo, a emoção alimenta as operações da mente racional, que as vezes segue seus impulsos e em outras se esforça para ignorá-los. Uma pode dominar a outra e as fortes emoções podem interferir em nossa atenção e em cada aspecto do pensamento. O segredo é equilibrar entre a razão e a emoção.
              1. " Quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção pesa tanto — e às vezes muito mais — quanto a razão. Fomos longe demais quando enfatizamos o valor e a importância do puramente racional — do que mede o QI — na vida humana. Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum. "
        2. QUANDO AS PAIXÕES DOMINAM A RAZÃO
          1. " Matilda Crabtree, 14 anos, apenas queria dar um susto no pai: saltou de dentro do armário e gritou “Buu!”, no momento em que os pais voltavam, à uma da manhã, de uma visita a amigos. Mas Bobby Crabtree e sua mulher achavam que Matilda estava em casa de amigas naquela noite. Quando, ao entrar em casa, ouviu ruídos, Crabtree pegou sua pistola calibre 357 e foi ao quarto da filha verificar o que estava acontecendo. Quando ela pulou do armário, ele atirou, atingindo-a no pescoço. Matilda Crabtree morreu 12 horas depois."
            1. Uma das coisas que adquirimos no processo da evolução humana foi o medo que nos mobiliza para proteger nossa família contra o perigo.
              1. Uma vida sem paixões seria tediosa, por isso, seu objetivo é sempre ter as emoções adequadas e que elas sempre respondam às circunstâncias. Quando as emoções são suprimidas, elas podem criar tédio e distância. Por outro lado, quando elas estão fora de controle e são extremas e persistentes, podem se tornar patológicas.
              2. " Reações automáticas desse tipo — supõem os biólogos — ficaram gravadas em nosso sistema nervoso porque, durante um longo e crucial período da pré-história humana, eram decisivas para a sobrevivência ou a morte. "
              3. O Código de Hamurabi, os Dez Mandamentos dos Hebreus, os Éditos do Imperador Ashoka — podem ser interpretadas como tentativas de conter, subjugar e domesticar as emoções
              4. Agir impulsivamente
                1. Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam lidar com a vida.
                  1. A raiz da palavra emoção é do latim movere — “mover” — acrescida do prefixo “e-”, que denota “afastar-se”, o que indica que em qualquer emoção está implícita uma propensão para um agir imediato.
                    1. Diante das novas tecnologias que permitem perscrutar o cérebro e o corpo como um todo, os pesquisadores estão descobrindo detalhes fisiológicos que permitem a verificação de como diferentes tipos de emoção preparam o corpo para diferentes tipos de respostas.
                  2. Nossas Duas Mentes
                    1. "Uma amiga me falava de seu divórcio, uma dolorosa separação. O marido apaixonou-se por uma mulher mais jovem com quem trabalhava e, de repente, anunciou que ia deixá-la para viver com a outra. Seguiram-se meses de brigas amargas sobre a casa, dinheiro e custódia dos filhos. Agora, passados alguns meses, ela dizia que sua independência lhe agradava, que se sentia feliz contando apenas consigo mesma. — Simplesmente não penso mais nele; na verdade, nem quero saber dele. Só que, ao dizer isso, de repente seus olhos ficaram cheios de lágrimas. Aquele lacrimejar de olhos poderia passar facilmente despercebido. Mas, por um tipo de compreensão que acontece através da empatia, os olhos marejados em uma pessoa indicam que ela está triste, não importa o que tenha expressado em palavras. "
                      1. empatia é um ato de compreensão tão seguro quanto a apreensão do sentido das palavras contidas numa página impressa. O primeiro tipo de compreensão é fruto da mente emocional, o outro, da mente racional. Na verdade, temos duas mentes — a que raciocina e a que sente.
                        1. Para se conectar, é preciso se importar. Empatia significa tentar sentir o mesmo, e se você não se importa, você acaba desenvolvendo sua antipatia. Muitas vezes, nossas atitudes empáticas vem dos nossos juízos morais.
                      2. A mente racional, é o modo de compreensão de que, em geral, temos consciência: é mais destacado na consciência, mais atento e capaz de ponderar e refletir.
                        1. Além desse, há um outro sistema de conhecimento que é impulsivo e poderoso, embora às vezes ilógico — a mente emocional. A mente emocional é muito mais rápida que a racional, agindo irrefletidamente, sem parar para pensar. Essa rapidez exclui a reflexão deliberada, analítica, que caracteriza a mente racional
                            1. Há uma acentuada gradação na proporção entre controle racional e emocional da mente; quanto mais intenso o sentimento, mais dominante é a mente emocional — e mais inoperante a racional.
                          1. Essas duas mentes, a emocional e a racional, na maior parte do tempo operam em estreita harmonia, entrelaçando seus modos de conhecimento para que nos orientemos no mundo. Em geral, há um equilíbrio entre as mentes emocional e racional, com a emoção alimentando e informando as operações da mente racional, e a mente racional refinando e, às vezes, vetando a entrada das emoções.
                          2. COMO O CÉREBRO EVOLUIU
                            1. A parte mais primitiva do cérebro, partilhada por todas as espécies que têm um sistema nervoso superior a um nível mínimo, é o tronco cerebral em volta do topo da medula espinhal. Esse cérebro-raiz regula funções vitais básicas, como a respiração e o metabolismo dos outros órgãos do corpo, e também controla reações e movimentos estereotipados
                              1. O neocórtex abriga a sutileza e a complexidade da vida emocional, como a capacidade de ter sentimentos sobre nossos sentimentos
                              2. O cérebro se constitui num conjunto de reguladores préprogramados que mantêm o funcionamento do corpo como deve e reage de modo a assegurar a sobrevivência.
                                1. Há cerca de 100 milhões de anos, o cérebro dos mamíferos deu um grande salto em termos de crescimento. Por cima do tênue córtex de duas camadas — as regiões que planejam, compreendem o que é sentido, coordenam o movimento —, acrescentaram-se novas camadas de células cerebrais, formando o neocórtex
                                2. O neocórtex do Homo sapiens, muito maior que o de qualquer outra espécie, acrescentou tudo o que é distintamente humano. O neocórtex é a sede do pensamento; contém os centros que reúnem e compreendem o que os sentidos percebem. Acrescenta a um sentimento o que pensamos dele — e permite que tenhamos sentimentos sobre idéias, arte, símbolos, imagens.
                                3. O LIVRO
                                  1. No livro, Goleman inicia com um dado interessante: o nosso Quociente intelectual (QI) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida – os 80% restantes são o resultado da inteligência emocional, que inclui fatores como a habilidade de se auto motivar, a persistência, o controle dos impulsos, a regulação do humor, empatia e esperança.
                                    1. O QI e a inteligência emocional (QE) não são habilidades opostas – mas trabalham de forma separada. É possível ser intelectualmente brilhante, mas emocionalmente inapto e esse tipo de desalinhamento causa os maiores problemas na vida das pessoas.

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