Processo Criativo Autopoiético

Descrição

Rizoma do processo criativo autopoiético.
Almando Storck Júnior
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Almando Storck Júnior
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Resumo de Recurso

Processo Criativo Autopoiético
  1. Experiências de alteridades internas: Como a relação Eu e Outro dos componentes internos do processo criativo se dá dentro do processo, a partir das relações de alteridades independentes no abandono de certezas, das impermanências, e aderência às impermanências, como movimento de retroalimentação do processo criativo, numa constituição de um Eu-Outro/Eu-Nós no processo (?).
    1. Experiências de alteridades externas: Como a relação Eu e Outro, a partir das relações dos componentes internos, ou seja, do Eu-Outro/Eu-Nós, se dão com as alteridades alheias ao processo, assumindo, assim este Outro também como uma alteridade independente, diferente e "estranha" ao Eu (?).
      1. Características: 1 - o caráter de acontecimento teatral; 2 - a relação e o trabalho da/do atriz/ator com as técnicas teatrais e performativas; 3 - a criação da personagem, ou das personas, no processo criativo.
        1. 1 - O acontecimento teatral: a cena contemporânea reclama o teatro para uma arte que se converte na experiência, ao invés de enxerga-lo como obra, ou seja, como objeto estático. Foi a aproximação do teatro com a performance art que possibilitou o teatro a se entender como eventness (acontecimento), a partir de uma característica de acontecimento mutável e passageiro, e a sua relação com os eventos cotidianos, na tentativa de romper com a “representação do real” no teatro, assim como a performance e o happening,
          1. 2 - A relação e o trabalho da/do atriz/ator com as técnicas teatrais e performativas: a partir da aproximação do teatro com a performance art, na qual converte o espetáculo em acontecimento, a/o atriz/ator precisa reinventar seu trabalho, a partir desta nova proposta. Partindo da retroalimentação das experiências com as alteridades, internas e externas, do processo criativo, as propostas teóricas e práticas são evidenciadas para inserir a/o atriz/ator nesta nova empreitada, numa tentativa
            1. 3 - A criação de personagens e personas, no processo criativo: a personagem é o Outro da/do atriz/ator e, também, o elo de comunicação do acontecimento com o espectador. Partindo deste princípio, a personagem é posta em evidência, em consonância das características anteriores, para ser pensada sua localização do e no acontecimento, não como um ser fictício mas, também, como uma persona da/do atriz/ator.
            2. Parte do elemento japonês Ma, como uma diáspora cognitiva e, consequentemnete, de um operador cognitivo, a partir do pensamento complexo de Edgar Morin, no intuito de criar uma lógica de criação. Não se trata de um método e/ou sistema, mas de um logos.
              1. A partir do conceito de Maturana e Varela, a autopoiese do processo criativo se encontra na relação dos componentes internos do processo criativo (atriz/ator, encenadora/encenador, designers de luz e de som, cenógrafa/cenógrafo, etc.) e suas alteridades independentes, partindo da retroalimentação das experiências com as alteridades internas, ou seja, os componentes do processo criativo, e externas, os componentes internos com as alteridades alheias ao processo criativo, e sua autorregulação, a partir destas experiências.
                1. Uma outra lógica pode ser pensada a partir do conceito de Autopoiese, dos biólogos chilenos Francisco Varela e Humberto Maturana, para definir os seres vivos como sistemas autônomos que produzem continuamente a si mesmos, retornando, sempre que possível, aos significados do elemento japonês ma numa tentativa de contribuir com este nova lógica de criação.
                2. CIRCUITO RETROATIVO AUTOPOIÉTICO
                  1. Conceito cunhado pela pesquisadora alemã Érika Fischer-Lichte, na qual se refere as relações de co-presença de atrizes/atores e espectadores no acontecimento teatral, a partir de algumas estratégias da encenação: a inversão de papeis, a formação de uma comunidade, as diferentes modalidades de contato e o liveness. O circuito é pensado no exato momento em que a autopoiese do processo criativo não se finda com a apresentação, mas se estende ao acontecimento como mais um movimento de retroalimentação.
                    1. Inversão de Papéis: "processo onde a relação sujeito-objeto, tradicionalmente válida para o teatro, se transforma numa relação com múltiplas facetas que escapa a uma abordagem unívoca".
                      1. Comunidade: é o resultado possível do circuito retroativo autopoiético, na pretensão de “um fenômeno em que o estético se liga diretamente com o político e o social: a produção de uma comunidade de atores e espectadores se firma na co-presença física”.
                        1. Contato: a co-presença física de atores e espectadores também implica a possibilidade de contato físico entre eles, do mesmo modo que representa a condição de possibilidade para o surgimento de uma comunidade
                          1. Liveness: co-presença física de atrizes/atores e espectadores e exercidos pelo circuito retroativo autopoiético

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