A CONSTRUÇÃO DO SABER, cap2: A Pesquisa Cientifica Hoje

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Mapa Mental sobre A CONSTRUÇÃO DO SABER, cap2: A Pesquisa Cientifica Hoje, criado por Ana Clara de Souza Rego em 24-09-2020.
Ana Clara de Souza Rego
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Ana Clara de Souza Rego
Criado por Ana Clara de Souza Rego aproximadamente 4 anos atrás
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Resumo de Recurso

A CONSTRUÇÃO DO SABER, cap2: A Pesquisa Cientifica Hoje
  1. O ENFRAQUECIMENTO DO POSITIVISMO
    1. A abordagem positivista poderia ser aplicada, com sucesso, a todos os objetos de conhecimento, tanto naturais quanto humanos. Ora, nas ciências humanas, isso não se deu sem problemas.
    2. Ciencias naturais e ciencias humanas
      1. As ciencias naturais e as ciencias humanas tratam de objetos que nao se parecem nem de longe. Com efeito, seus objetos sao muito diferentes, por seu grau de complexidade e por sua facilidade de serem identifica- dos e observados com precisao. Isso se percebeu com certa rapidez.
      2. A complexidade dos fatos humanos
        1. Mais complexos que os fatos da natureza, Emile Durkheim, estimava que se devia "considerar os fatos sociais como coisas" e que a mente apenas poderia compreender tais fatos "com a condição de sair de si mesma, pela via da observação e de experimentações".
          1. Ora, a simples observação dos fatos humanos e sociais traz problemas que não se encontram nas ciências naturais.
            1. Nas ciências humanas, os objetos de pesquisa são dotados de liberdade e consciência. A realidade dos fatos humanos e delas amplamente tributaria, e raramente se pode determina-la, em toda sua complexidade, sem considerar os multiplos elementos que a compoem.
              1. Os fatos humanos tem graus de complexidade que a ciência do século XIX não via em suas pesquisas sobre a natureza. Os seres humanos reagem conforme sua natureza, que, esta, não e previsível. o ser humano responde diferentemente a estímulos e responde diferente a um observador.
              2. O pesquisador é um ator
                1. O pesquisador: ele também e um ator agindo e exercendo sua influencia. Frente aos fatos sociais, tem preferencias, inclinações, interesses particulares; interessa-se por eles e os considera a partir de seu sistema de valores.
                  1. Em ciências humanas, o pesquisador e mais que um observador objetivo: e um ator aí envolvido.
                  2. A medida do verdadeiro
                    1. O pesquisador conduz a uma construção de saber cuja medida do verdadeiro difere da obtida em ciencias naturais.
                      1. A ideia de lei da natureza e de determinismo, cara ao positivismo, aplica-se mal nas ciências humanas.
                        1. O positivismo mostrou-se, portanto, rapidamente enfraquecido, quando se desejou aplica-lo no domínio do humano. A própria evolução da pesquisa em ciências naturais seria, se não uma inspiração, ao menos um encorajamento.
                        2. O empirismo difícil
                          1. No inicio do século, as ciências naturais também haviam começado a se sentir limitadas no quadro do positivismo.
                            1. Sem jamais ter visto um átomo — nem mesmo através dos mais potentes microscópios —, conhece-se, no entanto, sua natureza. Não temos sobre ele um conhecimento objetivo, mas uma interpretação construída pela mente do pesquisador. O conhecimento do átomo e, na realidade, uma teoria do átomo.
                            2. A teoria
                              1. O conhecimento obtido permanece ate ser contestado por outras interpretações dos fatos. Reforça-se, ao contrario, se os saberes obtidos, através de novas manipulações, o confirmam.
                              2. Teoria, lei e previsão
                                1. a teoria seja uma compreensão adequada, ainda que possivelmente provisória, e se reconhece que outras verificações poderão, mais tarde, assegurar-lhe maior validade.
                                  1. Entre a física e as ciências sociais, no joguinho de semelhanças e diferenças, as primeiras prevalecem amplamente sobre a segunda em relevância: a física e uma ciência social, antes de tudo.
                                  2. Objetividade e subjetividade
                                    1. O desgaste da ideia de determinismo e acompanhado de uma transformação do conceito de objetividade.
                                      1. Em outras palavras, o papel do pesquisador e reconhecido, bem como sua eventual subjetividade, que se espera, todavia, ser racional, controlada e desvendada. Define-se a objetividade, relacionada mais ao sujeito pesquisador e seu procedimento do que ao objeto de pesquisa.
                                      2. O REALINHAMENTO DA CIENCIA
                                        1. As ciências humanas que hoje conhecemos nascem, portanto, na ultima parte do século XIX e se desenvolvem nas primeiras décadas do século XX. Desenvolvem-se segundo o modelo das ciências naturais e o espirito do positivismo. Mas com o uso, esse modelo cria diversos problemas.
                                          1. As ciências naturais e as ciências humanas encontram-se, na defini- ?ao desses modos, e pode-se dizer hoje que, em seus procedimentos fundamentais, partilham essencialmente as mesmas preocupa?6es: 1) centrar a pesquisa na compreensão de problemas específicos; 2) assegurar, pelo método de pesquisa, a validade da compreensão; 3) superar as barreiras que poderiam atrapalhar a compreensão.
                                          2. Compreender
                                            1. compreender problemas que surgem no campo do social, a fim de eventualmente contribuir para sua solução; pouco importa se a solução do problema refere-se a uma falta de conhecimentos, como em pesquisa fundamental, ou de intervenções eventuais, como em pesquisa aplicada.
                                              1. Os fenômenos humanos repousam sobre a multicausalidade, ou seja, sobre um encadeamento de fatores, de natureza e de peso variáveis, que se conjugam e interagem. E isso que se deve compreender, estima-se, para verdadeiramente conhecer os fatos humanos.
                                                1. Para os positivistas, o objetivo final da pesquisa era explicar, isto e, desvendar a relação causal, a causa que provoca o efeito e, desse modo, obter o saber procurado. Agora, trata-se de começar a determinar os múltiplos fatores da situação, nela encontra-los e compreender sua complexidade; em seguida, tendo obtido essa compreensão, divulga-la, ou seja, explica-la aos outros.
                                                2. Objetividade e objetivação
                                                  1. Para os positivistas, o valor do conhecimento produzido repousava essencialmente sobre o procedimento experimental e a quantificação das observações.
                                                    1. No melhor possível, o pesquisador que chega a um nível elevado de generalização será tentado a falar em teoria.
                                                      1. A objetividade repousa sobre a objetivação da subjetividade.
                                                      2. Multidisciplinaridade
                                                        1. e uma abordagem multidisciplinar, que consiste em abordar os problemas de pesquisa apelando as diversas disciplinas das ciências humanas que nos parecem uteis. Os modos de fazer são diversos.
                                                          1. Essa inclina- 9ao para os trabalhos multidisciplinares em equipe caracteriza, de modo importante, a pesquisa em ciências humanas hoje, sem, entretanto, renegar a pesquisa individual, cujo valor permanece indiscutível.
                                                          2. EM RESUMO: O METODO
                                                            1. nas ultimas décadas de nosso século, as ciências humanas, como as ciências em geral, distanciaram-se um pouco em relação a perspectiva positivista que as viu nascer e determinaram o encaminhamento principal de seu método de constituição do saber.
                                                              1. Muitas vezes, o pesquisador sabe que sua hipotese não e sempre a unica possivel, e que outras poderiam ser consideradas. Mas ele retém a que Ihe parece ser a melhor, a que Ihe parece suficiente para progredir em dire9ao a compreensão do problema e a sua eventual solução. Deve-se comprovar a hipótese, verificando-a.
                                                                1. propor e definir um problema -> elaborar uma hipótese -> verificar a hipotese ->concluir.
                                                                2. PERSPECTIVAS CIENTÍFICAS NA PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO
                                                                  1. Uma tal evolução, quando faz surgir novas perspectivas, não apaga totalmente o que precede.
                                                                    1. Deve-se, muitas vezes, nessas condições, ler nas entrelinhas para explicitar o que esta implícito. Deve-se exercitar as aprendizagens dessa capítulo

                                                                    Semelhante

                                                                    Matemática - Triângulos
                                                                    Felipe Perreira
                                                                    Constituição Federal - Artigos 1 à 5
                                                                    GoConqr suporte .
                                                                    Anatomia e Fisiologia do Aparelho Urinário Humano
                                                                    Ana Inês Kruecck Quintas
                                                                    Improbidade Administrativa - Lei 8429/92 - Arts. 1º ao 8º
                                                                    Suzy Nobre
                                                                    Acentuação gráfica
                                                                    Lúcia Amaral
                                                                    QUIZ - INEQUAÇÃO
                                                                    Marcio Colucci
                                                                    HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL (1ª PARTE)
                                                                    Lucas Villar
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