Estudo Epidemiológico

1. Descritivos

   Anotações:

   • Geram hipoteses
   1. Relato de Caso ou Séries de Casos

      Anotações:

      • Relato de Caso apresenta uma descrição detalhada de um ou alguns casos clínicos A Série de Casos é um estudo com maior número de pacientes, em geral mais de dez, avaliam acontecimentos passados, não têm grupo de comparação e apresentam resultados que se aplicam somente àquele paciente ou grupo de pacientes específico Ainda assim, os relatos de casos, quando bem detalhados, colaboram para elucidar os meca- nismos de doenças e chamar a atenção para novas doenças, tratamentos, efeitos inesperados e efeitos colaterais. Um exemplo recente que podemos citar é o relato de casos de microcefalia em bebês nascidos em Pernambuco relacionados ao vírus zica.
   2. Estudos de Prevalência (transversais)

      Anotações:

      • Prevalência mede quantas pessoas estão doentes
      1. Prevalência Pontual ou Instantânea
   3. Estudos de Incidência (longitudinais)

      Anotações:

      • mede quantas pessoas tornaram-se doentes é um dos melhores indicadores para avaliar se uma condição está diminuindo, aumentando ou permanecendo estável, pois indica o número de pessoas da população que passaram de um estado de não doente para doente
   4. Estudos Ecológicos ou Populacionais

      Anotações:

      • Descrevem as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo ou num mesmo tempo, comparando a ocorrência da doença entre grupos de indivíduos (por exemplo, populações de países, regiões ou municípios). Nesses estudos a unidade de estudo não é o in- divíduo, mas sim um grupo. As fontes de dados usadas são extraídas de estatísticas globais - que são obtidas regularmente, como dados de estatísticas vitais, censos, registros oncológicos etc.- e de bancos de dados ou sistemas de informação, como os do DATASUS no Brasil.
2. Analíticos

   Anotações:

   • Testam hipóteses Nos Observacionais Avaliam Risco
   1. Estudo de Coorte

      Anotações:

      • É um estudo longitudinal, prospectivo e observacional em que um grupo de pessoas é seguido por um período de tempo. Os desfechos são comparados a partir da exposição, ou não, a uma intervenção ou a outro fator de interesse para análise posterior da incidência da doença. Esse tipo de estudo calcula o Risco Relativo (RR) e estabelece etiologia e fatores de risco, sendo o desenho metodológico mais adequado para descrever a incidência e a história natural de uma condição de saúde. São estudos demorados e tendem a ser caros
      1. Risco Relativo

         Anotações:

         • razão entre a incidência de pessoas expostas e a incidência de pessoas não expostas.
   2. Estudos Caso-Controle

      Anotações:

      • Estudos de Caso-controle Estudo de dois grupos semelhantes selecionados a partir de uma população de risco que com- para doentes versus não doentes e, retrospectivamente, avalia a exposição e os possíveis fatores de risco a que essa amostra com a doença foi exposta anteriormente. É um estudo útil para identificação de fatores de risco em doenças raras (novas) e ainda para a exploração de fatores prognósticos de doenças com longo período de latência

Anotações:

• Intervenção

1. Analíticos

   Anotações:

   • TEstam hipótese Nos Experimentais - Terapia
   1. Ensaios Clínicos Ramdomizados

      Anotações:

      • os participantes do estudo são distribuídos aleatoriamente para uma das intervenções (como um tratamento medicamentoso) ou para a outra (como o tratamento placebo). Ambos os grupos são acompanhados por um período de tempo especificado e analisados em termos de desfechos específicos, definidos no início do estudo O ensaio clínico randomizado é a estratégia ideal para a avaliação da eficácia de intervenções terapêuticas pode ser custoso e demorado, e por vezes impossível de ser realizado por questões éticas (por exemplo, drogas na gravidez),casos raros ou de longo período de acompanhamento
      1. Duplo-Cego

         Anotações:

         • nem os pacientes, nem os ava- liadores sabem quem recebeu qual medicamento, garantindo tratamento igual a todos sem que haja interferências tendenciosas até mesmo inconscientes por parte dos pacientes ou dos médicos responsáveis. Esse método possui alta credibilidade na produção de evidências científicas, porém pode incorrer em impossibilidades éticas a depender do tipo de tratamento que se quer testar.