Oswald de Andrade

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Poemas e obras
Ingrid  Iara
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Ingrid  Iara
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    Oswald de Andrade (1890-1954) foi escritor e dramaturgo brasileiro. Representa uma das principais lideranças no processo de implantação e definição da literatura modernista no Brasil. Sua atuação ficou marcada pelo seu espírito irreverente, polêmico, irônico e combativo. Tornou-se figura fundamental dos principais acontecimentos da vida cultural brasileira na primeira metade do século XX.
    Biografia
    Sua obra apresenta de maneira geral, um nacionalismo que busca as origens, sem perder a visão crítica da realidade brasileira. Oswald defendia a valorização de nossas origens, de nosso passado histórico-cultural de forma crítica, parodiando, ironizando e atualizando nossa história de colonização.

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    O romance foi o gênero da prosa que mais despertou o interesse de Oswald de Andrade. O autor estreou na prosa em 1922, com o romance "Os Condenados". Trata-se do primeiro volume da intitulada Trilogia do exílio, que incorpora ainda as obras "Estrela do Absinto" e "Escada Vermelha".

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    Em 1911 iniciou sua vida literária no jornal semanal “O Pirralho”, que fundou e dirigiu junto com Alcântara Machado e Juó Bananère. Filho de família rica, em 1912, viaja para Europa. A estada em Paris, além das ideias futuristas, deu-lhe uma companheira, Kamiá, mãe de seu primeiro filho nascido em 1914.
    Um pouco sobre a história de Oswald
    Em 1917 volta para São Paulo e nesse mesmo ano em sua coluna no Jornal do Comércio defende Anita Malfatti das críticas de Monteiro Lobato. Tem participação ativa na Semana de Arte Moderna de 1922. Viaja novamente para a Europa e em Paris, na Sorbonne, dá a Conferência "O Esforço Intelectual do Brasil Contemporâneo".

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    Faz várias amizades no meio artístico o que lhe permite estar em contato com as correntes de vanguardas. Já no Brasil, Oswald assume o papel de liderança do Movimento Modernista. Homem polêmico, irônico, gozador, teve uma vida atribulada, foi o idealizador dos principais manifestos modernistas, entre eles, o Manifesto Pau-Brasil.
    Em 1926, casa-se com Tarsila do Amaral, que faz as ilustrações de seu primeiro livro de poemas, “Pau-Brasil”. Juntos, fundam o Movimento Antropófago, onde propõe, na literatura e na pintura, que o Brasil devore a cultura estrangeira e crie uma cultura revolucionária própria.

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    Em 1929, separa-se de Tarsila e rompe com seu amigo Mário de Andrade. Em 1930, casa-se com a escritora e militante comunista Patrícia Galvão (a Pagu), com quem teve seu segundo filho. Milita nos meios operários e, em 1931 ingressa no Partido Comunista, no qual permanece até 1945. Desse período são as obras mais marcadas ideologicamente, como o "Manifesto Antropófago", o romance "Serafim Ponte Grande" e a peça teatral “O Rei da Vela”.
    Término de Oswald e da Tarsila

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    No campo do teatro, Oswald estreou em 1916, com as peças Leur Âme e Mon Coeur Balance. Ambas foram escritas em francês com a colaboração do poeta modernista Guilherme de Almeida. A grande contribuição para o teatro nacional só ocorreu na década de 30, com o lançamento de três importantes textos dramáticos: O Homem e o Cavalo” (1934) “O Rei da Vela” (1937) “A Morta” (1937)
    A Entrada de Oswald no teatro
    Na peça "O Rei da Vela", Oswald apresenta inovações técnicas e faz críticas à sociedade brasileira dos anos 60. A peça só foi levada ao palco em 1967-68, causou grande repercussão na época, contribuindo para o clima de efervescência cultural que caracterizou os anos 60.

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    *Os Condenados, romance, 1922 *Memórias Sentimentais de João *Miramar, romance, 1924 *Manifesto Pau-Brasil, 1925 *Pau-Brasil, poesias, 1925 *Estrela de Absinto, romance, 1927 *Primeiro Caderno de Poesia do Aluno *Oswald de Andrade, 1927 *Manifesto Antropófago, 1928 *Serafim Pontes Grande, romance, 1933 *O Homem e o Cavalo, teatro, 1934 *O Rei da Vela, teatro, 1937 *A Morta, teatro, 1937 *Marco Zero I - A Revolução *Melancólica, romance, 1943 *A Arcádia e a Inconfidência, ensaio, 1945 *Ponta de Lança, ensaio, 1945 *Marco Zero II - Chão, romance, 1946 *A Crise da Filosofia Messiânica, 1946 *O Rei Floquinhos, teatro, 1953 *Um Homem Sem Profissão, memórias, 1954 *A Marcha das Utopias, manifesto *Poesias Reunidas, (edição póstuma) *Telefonemas, crônicas, (edição póstuma)
    Obras

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    *Relógio "As coisas são As coisas vêm As coisas vão As coisas vão e vêm As horas Vão e vêm Não em vão" *O medroso A assombração apagou a candeia Depois no escuro veio com a mão Pertinho dele Ver se o coração ainda batia.
    Poemas do Oswald de Andrade
    Caption: : *Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro *Erro de português Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.

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    Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo.
    Canto de regresso à Pátria
    Caption: : Poema

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    Oh que saudades que eu tenho Da aurora de minha vida Das horas De minha infância Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais Eu tinha doces visões Da cocaína da infância Nos banhos de astro-rei Do quintal de minha ânsia A cidade progredia Em roda de minha casa Que os anos não trazem mais Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais
    Meus oito anos
    Caption: : Poema
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