Filósofos da Modernidade

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Slides sobre 8 filósofos da modernidade
Leonardo Cargnel
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    Francis Bacon, 1º Visconde de Alban, foi um político, filósofo e ensaísta nascido em Londres, na Inglaterra, no século XVI. Bacon defendia uma grande restauração naquilo que era conhecido como "Conhecimento", restauração essa que ele chamou de Instauratio Magna. Para começar esse processo, Bacon procurou separar a religião da filosofia natural. Criticava a filosofia Escolástica, pois a mesma não apresentava nenhum resultado prático na vida do ser humano. Para Francis Bacon, a ciência deveria restabelecer o império do homem sobre as coisas (imperius hominis).  O filósofo alegava que a ciência não é apenas o estudo das coisas humanas e divinas,
    Bacon defendia o expurgo de certos preconceitos, os quais chamava de ídolos e abordou-os em uma de suas principais obras, o Novum Organum, que apresenta o método experimental de Bacon para interpretação de dados, que consiste de 2 partes. A primeira é negativa, ou seja, é preciso se livrar dos erros comuns, como o subjetivismo e a linguagem imperfeita. A segunda parte é positiva e contém regras para observar a natureza por meio de tabelas de presença, ausência e grau dos fenômenos. Essa doutrina baseada no experimento chama-se Empirismo,mas também tem que ter uma aplicação prática, o que está claro em sua famosa frase: Saber é poder.
    Francis Bacon

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    René Descartes
    René Descartes foi um cientista, matemático e filósofo francês nascido no século XVI, sendo classificado como membro das escolas e tradições do Cartesianismo, Racionalismo e Fundacionalismo. O filósofo era conhecido, também, por seu nome latino: Renatus Cartesius. Tinha vários títulos importantes, ao ser considerado "pai da  matemática moderna" ou "fundador da filosofia moderna". A partir das ideias de Descartes, surgiu o racionalismo, oposto a ideia do Empirismo, que veio a surgir logo depois. Foi considerado o primeiro pensador da Era Moderna, onde formula uma dúvidasó se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida: portanto, é sujeito de algo. Cogito ergo sum, "penso, logo existo.") e de Deus.
    Essa ideia é a dúvida levantada por Descartes em seu método cartesiano, que consiste no ceticismo metodológico. Esse método também consiste de quatro regras báscias:VERIFICAR se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;ANALISAR, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;SINTETIZAR, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; ENUMERAR todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.Descartes dividia a realidade em res cogitans (consciência, mente) e res extensa (matéria). Acreditava também que Deus criou o universo como um perfeito mecanismo de moção vertical e que funcionava deterministicamente sem intervenção desde então.O filósofo, que era também matemático, teve grande influência no desenvolvimento da geometria analítica e no sistema de coordenadas.

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    Thomas Hobbes
    Thomas Hobbes foi um matemático, teórico político e filósofo nascido na Inglaterra, sendo o autor de duas obras, Leviatã (1651) e Os Elementos Da Lei e Do Cidadão (1651). Em sua obra, Leviatã, Hobbes explana sobre a ganância do homem que o leva à uma guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes), mas depois o faz ter o desejo de acabar com a mesma guerra, criando sociedades e entrando em um contrato social. Fala sobre a natureza humana e todos os seus artifícios, onde indica que os homens deveriam ter uma autoridade suprema e incontestável (que pode ser composta por todos, como na Democracia), o Leviatã, para que controlassem todos os seus monstros presentes em sua natureza. 
    Hobbes salientou que o homem era guiado por paixões, não pela razão. As paixões citadas por Thomas Hobbes seriam o Desejo pelo Poder e o Medo da Morte. O filósofo inglês, em seu livro Leviatã, seguiu os princípios de sua primeira obra, "Os Elementos Da Lei e Do Cidadão (1651)", onde diz trata das relações entre estado e igreja, dizendo que o homem só poderá viver em paz se concordarem em submeter-se ao poder absoluto e centralizado. Governo, poder e medo estavam diretamente ligados.

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    David Hume
    David Hume, filósofo, historiador e ensaíasta, nasceu na cidade de Edimburgo, Escócia. Hume compõe a famosa tríade empírica britânica, juntamente com John Locke e George Berkeley, tornando-se um dos maiores pensadores do iluminismo escocês e até mesmo da filosofia ocidental. David Hume opôs-se particularmente às teorias de Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de vista teológico-metafísico. O escocês concentrou seus estudos, pensamentos e teorias em três bases: Epistemologia, Moralidade e Religião.No que se tratava da epistemologia, Hume idealizou que as idéias são cópias de nossas impressões sensoriais, dizendo também que somente a razão não pode justificar nossa crença na experiência.
    A principal ideia sobre moralidade, exposta por Hume, é de que para uma regra moral tornar-se uma regra moral universal, ela precisa ser útil, já que todos os governos e sociedades são baseados na utilidade.David Hume sempre fez relações entre a religião e a ideia de causa e efeito, criticando a crença de muitos e tentando expor sua ideia de que o efeito não prova a causa. O escocês teve profunda influência em Kant, na geometria analítica e na fenomenologia. Porém, por muito tempo, David Hume só foi visto como um ceticista destrutivo, sem suas obras e pensamentos positivos e construtivos serem considerados. Dentro de sua vida, o filósofo destacou e idealizou vários assuntos, porém, as três bases citadas anteriormente que levaram mais atenção

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    Jean-Jacques Rousseau
    Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778 em Ermenoville (França). É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a Revolução Francesa (1789). Sua principal obra é Do Contrato Social, onde Rousseau idealiza que o homem nasce naturalmente bom, porém o que o corrompe e o torna pecador é a sociedade em que ele vive. Os indivíduos que vivem em tal sociedade concedem direitos ao Estado em troca de proteção e segurança. Rousseau afirma, em uma de suas obras, que houve um momento em que os homens conviveram em igualdade: no tempo em que eles fugiam uns dos 
    outros, como animais em uma caça.Para Rousseau, um ser humano só estaria apto a conviver em sociedade quando ele conseguisse discernir fatos e estivesse apto a julgar, entendendo o que é ser um indivíduo perante as leis e o estado. Isso ocorreria na adolescência. O filósofo também criticava a evolução da sociedade, onde dizia que a decadência moral iria sempre acompanhar o progresso evolutivo da sociedade.Suas principais obras foram: Discurso Sobre as Ciências e as ArtesDiscurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os HomensDo Contrato SocialEmílio, ou da EducaçãoOs Devaneios de um Caminhante Solitário

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    Immanuel Kant
    Immanuel Kant forma um conceito sobre moralidade, dizendo que ela não poderá existir sem a existência da liberdade. Como a moralidade, de fato, existe, a liberdade também existirá. Kant diz que o homem é responsável por sair de sua menoridade, a qual ele define como incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento autonomamente.
    Immanuel Kant, nascido no século XVIII, no Reino da Prússia, sendo considerado um dos últimos grandes filósofos da Era Moderna, sofrendo grande influência de René Descartes, David Hume, John Locke, entre outros.Em seus estudos sobre epistemologia, Kant acabou realizando uma síntese entre o racionalismo de Descartes e o empirismo de Hume e Locke.O filósofo prussiano ficou mais conhecido por elaborar o idealismo transcendental: todos nós trazemos formas e conceitos a priori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar.Kant é também conhecido pela filosofia moral e pela proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar.

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    George Hegel
    George Wilhelm Friderich Hegel, filósofo alemão, nascido no século XVIII, é unanimemente considerado um dos filósofos mais influentes da história. Hegel esclareceu sua concepção filosófica no prefácio da sua obra "Fenomenologia do Espírito, onde dizia o seguinte: ""Segundo minha concepção - que só deve ser justificada pela apresentação do próprio sistema -, tudo decorre de entender e exprimir o verdadeiro não como substância, mas também, precisamente, como sujeito. Ao mesmo tempo, deve-se observar que a substancialidade inclui em si não só o universal ou a imediatez do saber mesmo, mas também aquela imediatez que é o ser, ou a imediatez para o saber. [...] A substância viva é o ser, que na verdade é sujeito, ou - o que significa o mesmo - que é na verdade efetivo, mas só na medida em que é o movimento do pôr-se-a-si-mesmo, 
    ou a mediação consigo mesmo do tornar-se outro. Como sujeito, é a negatividade pura e simples, e justamente por isso é o fracionamento do simples ou a duplicação oponente, que é de novo a negação dessa diversidade indiferente e de seu oposto. Só essa igualdade reinstaurando-se, ou só a reflexão em si mesmo no seu ser-Outro, é que são o verdadeiro; e não uma unidade originária enquanto tal, ou uma unidade imediata enquanto tal. O verdadeiro é o vir-a-ser de si mesmo, o círculo que pressupõe seu fim como sua meta, que o tem como princípio, e que só é efetivo mediante sua atualização e seu fim."George Hegel foi o fundador do Historicismo Moderno, onde opôs-se aos conceitos de esclarecimento do materialismo e que o desenrolar da história era puramente mecânico.

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    Arthur Schopenhauer
    Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão, nascido no século XVIII, adepto do ateísmo por conta de sua teoria fortemente influenciada pela cultura budista oriental.Foi o primeiro filósofo a trazer concepções budistas orientais ao círculo de pensadores ocidentais, o que o deixa em uma visão muito diferente dos demais, tendo uma visão extremamente pessimista sobre a existência humana.Schopenhauer acredita no amor como meta da vida, mas não acreditava que ele tivesse qualquer relação com a felicidade tanto falada pelos filósofos. Arthur sempre deu muita ênfase às teorias que influenciaram Friedrich Nietzsche, famoso por suas concepções pessimistas sobre a vida, a existência e o amor.
    Para Schopenhauer, a vontade era o princípio norteador a vida humana, rompendo com as ideias de Kant, com quem tinha alguma afinidade de ideais no início de suas teorias e pensamentos.Arthur diz que, em sua concepção, o mundo não passa de uma representação. Mundo com vontade e representação = Magnum opus.O alemão sofreu as seguintes influências: Buda, Platão, Kant, Hobbes, Goethe, Hegel, filosofia oriental.Além de Nietzsche, influenciou também: Kierkegaard, Beckett,Jorge Luis Borges, Mihai Eminescu, Freud, Hesse, Machado de Assis, Albert Einstein e muitos outros.

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    João Leonardo Cargnelutti-2º Ano A-CEAP
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