Egito Antigo

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Nesses slides você irá aprender um pouco sobre o Egito Antigo sobre seus pontos turísticos atuais e alimentação/vestuário usado antigamente no egito
Gabriela Penna
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    Egito Antigo
    O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul.[1] O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contatos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade. Agora que sabemos um pouco da historia do Egito...vamos conhecer um pouco sobre seus atuais pontos turísticos e da alimentação e vestuário usado na antiguidade.

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    Pirâmides de Gizé
     As três pirâmides de Gizé foram construídas no Egito Antigo há, aproximadamente, 4500 anos. Serviram de tumbas para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.  Localizam-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (atual capital do Egito).  A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 138 metros de altura, cobrindo 52,9 mil metros quadrados de superfície. Ela é conhecida como a "Grande Pirâmide". Foram construídas com blocos de pedra calcária.  Acredita-se que mais de 100.000 homens, na maioria escravos, foram utilizados para a construção da pirâmide de Quéops. Levou, aproximadamente, 30 anos para ser finalizada.  Foram usados vários conhecimentos matemáticos para a construção das pirâmides.  No interior das pirâmides, dentro de uma sala especial, eram colocados o sarcófago dos faraós, com suas riquezas.   Para evitar o saque, o que não foi possível durante a história, eram instaladas várias armadilhas. Das sete maravilhas do mundo antigo, as Pirâmides de Gizé são as únicas que permanecem em pé até hoje. São consideradas Patrimônio Mundial da Unesco. É um dos pontos de turismo cultural mais visitados do mundo.  

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    Templo de Luxor
    O Templo de Luxor, foi iniciado na época do Faraó Amenhotep III e aumentado mais tarde por Ramsés II, tendo sido terminado somente no período muçulmano. É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag). Este templo era dedicado ao deus Amon, sendo também dedicado às divindades Mut (esposa de Amon) e Khonsu. As suas dimensões são menores do que as do Templo de Karnak, e ambos são dedicados ao mesmo deus. O seu nome antigo era Ipep-resit, traduzido como "Harém do Sul", referindo-se às festas que uma vez por ano eram realizadas, durante estas festas as estátuas de Amon, Mut e Khonsu eram transportadas de Karnak para Luxor. Por volta do século II, o templo foi ocupado pelos romanos, mas foi sendo abandonado gradualmente. Foi coberto pelas areias do deserto, até que em 1881 o arqueólogo Gaston Maspero redescobriu o templo que, se encontrava muito bem conservado. Para iniciar a escavação a vila que entretanto tinha crescido perto do templo teve de ser retirada, apenas permanecendo uma mesquita, construída pelos árabes no século XIII.

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    Abu Simbel
    Abu Simbel é um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egito, no banco ocidental do rio Nilo perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia, a cerca de 300 quilómetros da cidade de Assuão.. Os templos foram construídos por ordem do faraó Ramsés II no século XIII a.C. durante a XIX dinastia. A construção começou a cerca de 1284 a.C. e terminou aproximadamente vinte anos mais tarde. Ramsés II iniciou o seu reinado em 1290 a.C. e reinou durante 66 anos, durante os quais mandou construir numerosos templos não só com o intuito de impressionar as nações vizinhas mostrando a grandiosidade do Egito e o poder do seu faraó, mas também para recuperar o seu prestígio, perdido depois dos distúrbios religiosos e políticos durante o reinado de Aquenáton da XVIII dinastia quando Aquenáton tentou forçar a mudança do culto aos deuses egípcios (politeísmo) para o culto a um deus único Aton (monoteísmo). Seis desses templos foram construídos na região da Núbia, que tinha sido adicionada recentemente ao território egípcio, e tinham como principal propósito estabelecer os direitos do Império sobre aquela região, e reforçar o estatuto da religião egípcia sobre ela. Com o desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas obras. Quando o templo ficou concluído, Ramsés II levou sua esposa Nefertari para admirá-los mas, para desespero do faraó, ela morreu pouco tempo depois.

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    Vale dos Reis
    O Vale dos Reis é um vale no Egito onde, por um período entre os séculos XVI-XI a.C., tumbas foram construídas para os faraós e poderosos nobres do Império Novo (da XVIII até a XX dinastia do Antigo Egito). O vale se localiza na margem oeste do Rio Nilo, oposto a Tebas (atual Luxor), no centro da Necrópole de Tebas. O uádi consiste em dois vales, Vale Oriental (onde a maioria da tumbas reais estão situadas) e o Vale Ocidental. Com a descoberta em 2006 de uma nova câmara (KV63), e em 2008 de outras duas entradas de tumbas,sabe-se que o vale possui 63 tumbas e câmaras (variando em tamanho desde KV54, uma simples cova, até KV5, uma tumba complexa com mais de 120 câmaras).Ele foi o principal local de sepultamento das principais figuras reais do Império Novo egípcio junto com os de poderosos nobres. As tumbas reais são decoradas com cenas da mitologia egípcia e dão pistas para as crenças e rituais funerários do período. Quase todas as tumbas encontradas foram abertas e roubadas na antiguidade, mas mesmo assim ainda transmitem uma ideia da opulência e poder dos faraós. O local é foco de explorações arqueológicas e egiptológicas desde o final do século XVIII, e suas tumbas continuam a estimular interesse e pesquisas. Nos tempos modernos o vale ficou famoso pela descoberta da tumba de Tutancâmon (e os rumores de sua maldição), também sendo um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo. Em 1979, o vale, junto com toda a necrópole, se tornou um Patrimônio Mundial da UNESCO.Exploração, escavação e conservação continuam no vale, como também o turismo.

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    Alimentação
    Muito do que sabemos sobre a alimentação no Antigo Egito é resultado de pesquisas históricas e arqueológicas realizadas em fontes encontradas no interior das pirâmides. Os textos preservados em papiro, as pinturas nas paredes das pirâmides e até mesmo os restos alimentares encontrados nos estômagos e intestinos das múmias, fornecem informações sobre a alimentação nesta civilização antiga. Geralmente, os egípcios faziam duas refeições diárias: ao amanhecer e no período noturno. Comiam ajoelhados em frente a uma mesa baixa e redonda. Os alimentos eram colocados em pratos e pegos com as mãos. Os alimentos eram preparados em fogões de argila, de formato cilíndrico e com um buraco na parte inferior (local para colocar carvão ou madeira). Alimentos consumidos pelos mais ricos:  Carnes de aves (galinhas, codornas, patos),  Peixes, Pães, Frutas, Legumes, Azeite, Manteiga, Gordura de Ganso, Bolos de frutas (adoçados com mel), Leite, Ovos de galinha, Óleos vegetais (rícino, linhaça e sementes de rabanete) Alimentos consumidos pelos mais pobres:  Pães, Legumes,Carnes de aves (raramente) ,Frutas,Peixes Curiosidade:  Os egípcios consumiam pouco sal, pois o consideravam impuro. De acordo com a mitologia egípcia, o sal vinha do reino de Seth, o deus do mal.

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    Vestuário
    A roupa que o egípcio usava era basicamente produzida com linho, até porque esse era um dos principais produtos agrícolas do país. Da região do Delta vinham as melhores espécies da planta. E não só a roupa dos vivos, mas também as faixas que envolviam os mortos e as mortalhas eram fabricadas com esse material. O vestuário masculino era constituído basicamente por um saio curto e uma ou várias pulseiras, um anel e um gorjal. Se juntava a isso um pingente de jade ou de cornalina suspenso a um comprido cordão, — nos conta Pierre Montet — o nosso egípcio estava perfeitamente apresentável, podia visitar as suas terras, receber negociantes, dirigir-se a qualquer repartição. Podia igualmente substituir o pequeno saio por uma saia tufada e calçar sandálias. Vestuário dos Ricos : Homens :Os faraós, além do saio curto, por vezes usavam cobrir todo o corpo com uma capa de pele de leopardo curtida, que incluia as quatro patas e a calda do animal. As próprias garras do bicho eram usadas como pressilha. No Império Novo passaram a usar sobre o saio curto um outro mais comprido, quase até o tornozelo, de linho fino bem transparente. Mulheres, usavam uma camisa muito fina e sobre ela um vestido branco, plissado e transparente como o dos homens. O vestido unia-se sobre o seio esquerdo, descobria o seio direito, abria abaixo da cintura e descia até aos pés. As mangas eram enfeitadas com franjas e deixavam os antebraços descobertos. Os pulsos exibiam pulseiras que podiam ser rígidas, ou formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas charneiras. Também usavam anéis. A peruca, de uso obrigatório com um traje de cerimônia, cobria as costas e as espáduas. Na cabeça usavam um diadema de turquesa, lápis-lazúli ou ouro. Sobre o complicado edifício da cabeleira — espanta-se Pierre Montet — equilibrava-se miraculosamente um cone. Não se conhece a sua composição mas supõe-se que consistia numa pomada perfumada.  Vestuário dos Pobres: As bailarinas profissionais podiam usar, como as damas, um vestido transparente, mas também podiam se apresentar sem roupa, usando apenas algumas jóias, um cinto, colar, braceletes e brincos. As criadas circulavam nuas, principalmente nas festas domiciliares. As crianças andavam normalmente nuas, em função do calor.
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