História do Excel

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Slide Set on História do Excel, created by Fabricio Santos on 26/11/2015.
Fabricio Santos
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    História do Excel
    Nossa história se inicia com uma planilha eletrônica chamado Multiplan em 1982.Apesar de sua popularidade em sistemas CP/M, não se equiparava o Lotus 1-2-3 que dominava o mercado para MS-DOS.A Microsoft iniciou o projeto de desenvolvimento do Excel sob a premissa que o aplicativo deveria ser capaz de superar o Lotus 1-2-3 em todas as suas funcionalidades.Em 1985 foi lançada a versão 1.0 para a plataforma MAC e em 1987 a versão 2.0 para Windows.Com a lentidão do Lotus 1-2-3 em se lançar no ambiente Windows, o Excel ganhou terreno, tendo assumido a liderança por volta de 1988.A vantagem só se alargou nos anos seguintes com o lançamento de novas versões do Excel.
    Mesmo com todos os seus recursos avançados, o Excel continua mantendo a essência do VisiCalc, a primeira planilha eletrônica, lançada em 1979: linhas e colunas cujas interseções criam células. As células são os elementos fundamentais contendo dados numéricos, sob a forma de texto ou Booleanos (Verdadeiro / Falso), e as fórmulas que realizam cálculos referenciando outras células principalmente.O Excel foi pioneiro em permitir que o usuário formatasse células e seu conteúdo, permitindo a criação de efeitos que facilitam o uso direto e a impressão de relatórios.Outro marco importante, foi a inclusão a partir de 1993 (Versão 5.0) da linguagem de programação Visual Basic for Applications (VBA), integrada ao Excel e demais membros do pacote Office, o que permitiu grandes avanços para o desenvolvimento de novas funcionalidades para os aplicativos e a explorar ao máximo as potencialidades existentes.

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    Houve um tempo em que cálculos eram realizados com o auxílio de folhas quadriculadas de modo a poder organizar melhor as informações: as planilhas de cálculo.Partindo dessa ideia, Dan Bricklin idealizou e, juntamente com Bob Frankston, criou a primeira planilha eletrônica, o Visicalc em 1978. E no início só era capaz de realizar cálculos envolvendo 5 colunas e 20 linhas…Os dois inventores turbinaram o programa antes de colocá-lo para comercialização. E veio o sucesso com cerca de 1.000.000 de cópias vendidas.Não tardou para que surgissem concorrentes: Supercalc, Multiplan (primeira planilha eletrônica da Microsoft), Lotus 1-2-3, para citar alguns.Aqui no Brasil, o Lotus 1-2-3 se tornou padrão nos escritórios na época do DOS (alguém aí tem saudades?)Lembro que o Lotus tinha um dos trunfos no WYSIWYG (What You See Is What You Get). Simplificando: você conseguia visualizar o arquivo da forma que seria impresso.Mas tudo estava para mudar com o surgimento de uma nova planilha eletrônica que seria introduzida no Macintosh…

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    O Excel emergiu como vitorioso na guerra evolucionária das primeiras planilhas.Tendo sido concebido para tirar proveitos das interfaces gráficas, primeiro nos Macintosh e depois nos PCs com Windows, o Excel tomou logo a dianteira na corrida pela liderança.Embora o Lotus 1-2-3 tenha chegado a ter versões para Windows, foi tarde demais. Se tornou mais um fóssil na evolução das planilhas eletrônicas.Para manter o Excel distante da concorrência, a Microsoft lançou sucessivas versões com melhorias de interface, capacidades avançadas de cálculo, possibilidades de personalização e a criação de macros para automatizar tarefas repetitivas.Mas uma verdadeira revolução ainda estava por vir…

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    Tendo chegado ao início dos anos 90 deixando a concorrência a comer poeira, chegou a hora do Excel alcançar a maturidade.Quem chegou a trabalhar com a linguagem de macro das primeiras versões sabe que criar um loop ou um condicional era uma tarefa árdua. A documentação do manual não ajudava e numa era pré-internet era difícil trocar informações com outros desenvolvedores.Além disso cada planilha tinha que ser salva num arquivo distinto. Organizar diferentes planilhas relacionadas a um mesmo assunto exigia disciplina e a criação de complexas árvores de diretório. Some-se a isso o fato de que podiam ser usados apenas 9 caracteres para nomear um arquivo. Realmente um pesadelo…Mas então chegou a versão 5.0 do Excel. E nada mais foi o mesmo.Com a introdução do VBA (Visual Basic for Applications) como linguagem de programação, um novo mundo de possibilidades se abriu e a criação de macros deixou de ser uma assunto hermético.E para colocar uma cereja no topo do sorvete, fomos brindados com a possibilidade de trabalhar com múltiplas planilhas no mesmo arquivo.Estava feita a alegria dos maníacos por planilhas.

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    Durante a década de 90 e primeira metade da década de 2000, novas versões do Excel foram apresentadas.Vimos muitas coisas melhorarem: se tornou muito fácil criar tabelas dinâmicas, a auditoria de fórmulas permitiu rastrear erros que consumiriam um tempo precioso para serem analisados, o VBE (Visual Basic Editor) tornou amigável o processo de criação e edição de macros, só para citar alguns exemplos.Mas não víamos nada de revolucionário acontecer. A versão 2000 por exemplo, não chegou a ser adotada por muitas corporações que não viram vantagem em fazer o upgrade.No entanto o cenário de aplicativos mudou. Surgiram concorrentes de respeito e que podiam ser instalados legalmente a custo zero. Pela primeira vez o Excel via surgir uma ameaça por meio dos softwares de código aberto. E na sequência a computação em nuvem acenou com a possibilidade de extinguirmos as planilhas dos nossos HDs, acessando e compartilhando-as diretamente via web.Um alerta amarelo acendeu e surgiu a necessidade de dar uma sacudida na equipe do Excel.O primeiro resultado foi o lançamento da versão 2007 com uma nova interface: a faixa de opções (Ribbon) que veio para substituir os menus e as barras de ferramentas. Junto com isso o aumento do número de linhas e colunas permitiu que o Excel lidasse com a crescente demanda por análise de informações de bases de dados cada vez maiores.Apesar do choque inicial que nos obrigou a reaprender a fazer o que já sabíamos nas versões anteriores, a nova interface se provou bastante eficiente.E na sequência duas versões com incrementos significativos e que nos fazem pensar: o que podemos esperar das próximas versões do Excel?Mantido o ritmo de lançamentos das últimas versões, devemos ter algo novo em 2015 ou 2016. O que o futuro nos reserva?

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