Nesse período, o ser humano começa a retirar Deus do papel de explicação absoluta e passa a inserir, aos poucos, a razão. Esse processo termina no Iluminismo, com a internalização do Antropocentrismo dentro das formas de subjetivação da época e, consequentemente, das produções intelectuais.
EPISTEMOLOGIA, COMO
CONHECEMOS O MUNDO?
EMPIRISTAS
RACIONALISTAS
DESCARTES
Nota:
Dado a cisão entre mundos, herança platônica e agostiniana, Descartes se depara com a grande questão "como produzir um conhecimento mais fiel o possível da realidade e da verdade absoluta?". Para resolver isso, ele estrutura seu método cartesiano, fundado nas bases ceticistas e racionalistas que compunham seu estilo de raciocínio. Ao fazer isso, o filósofo abre espaço para a valorização das ciências duras (segundo Thomas Kuhn, hard sciences), pois elas seriam capazes de nos fornecer leis universais e a capacidade de reproduzi-las em condições experimentais.
MODERNIDADE
PÓS-MODERNIDADE
Nota:
Começam a questionar a possibilidade da criação de leis universais dentro do espaço das chamadas soft sciences (Thomas Khun). A incapacidade de prever com toda certeza o trajeto humano trás a tona o fato de que as ciências que se referem ao homem não são capazes de estabelecer, assim como fazem as hard sciences, leis universais, uma vez que seu objeto de estudo é tão mutável e espontâneo quanto a verdadeira essência da natureza. A partir desse momento a relativização passa a ser constante nas críticas acadêmicas. Já não é mais passível de generalização as conclusões tomadas em um determinado espaço socio-histórico. Reconhecemos então as diversas facetas do que é ser humano.
BEHAVIORISMO E A FIRMAÇÃO DA
PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
Nota:
Graças ao Behaviorismo e a Psicofisica, a psicologia foi capaz de se enquadrar nos pré-requisitos de uma ciência. Por conta de seu caráter altamente experimental e sua busca por leis universais para o comportamento humano, além da possibilidade de reproduzir resultados em condições experimentais, a psicologia consegue o título de ciência e passa a ser mais valorizada dentro do espaço acadêmico.
IDADE MÉDIA
Nota:
Nesse período os germes da racionalidade são fundidos com os do pensamento religioso. Eles dão origem a uma tentativa de fundamentar a religião cristã utilizando da filosofia. Como principais pensadores da época teremos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Nesse período os germes da racionalidade são fundidos com os do pensamento religioso. Eles dão origem a uma tentativa de fundamentar a religião cristã utilizando da filosofia. Como principais pensadores da época teremos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
SANTO AGOSTINHO
Nota:
Inaugura a compreensão de que o ser humano é um ser de linguagem e opera no mundo dependente dela. Para ele, as palavras são formas de evocar aquilo de que se quer tratar, sem precisar necessariamente da coisa em si estar presente. Consequente ao seu pensamento, existe a cisão entre a realidade e a interpretação dela. Como conhecer o Real se não o experienciamos de forma segura de distorções sensíveis e simbólicas? Ao fazer isso, os pensamentos psicológicos - que mais tarde culminaram na psicologia científica - absorveram esse entendimento.
ILUMINISMO
Nota:
Nesse momento o antropocentrismo destrona Deus e busca determinar a ciência como padrão ideal de conhecimento. O método científico é utilizado com frequência e começam os estudos que aprofundam melhor nos temas da neurologia, fisiologia, anatomia em geral. A moral sofre um abalo sísmico, uma vez que o modus operandi do sujeito regido pela ciência é abominável àquele que é regido pela religião cristã.
KANT
Nota:
Kant ressalta a necessidade do indivíduo de pensar por si e denomina essa capacidade como autonomia, que deveria ser o foco universal do desenvolvimento humano. Segundo ele, partindo da perspectiva autônoma, o sujeito conseguiria alcançar leis universais que regiriam seu comportamento. O exercer da autonomia é dependente da razão da pessoa. Daí a psicologia retira a ideia de levar o indivíduo a um patamar o qual ele pense por si e seja capaz de se responsabilizar pelas suas ações no sentido de que ele estaria ciente delas.
GRÉCIA
SOCRÁTICOS
ARISTÓTELES
Nota:
Aristóteles propõe a ideia de interpretarmos a alma humana como um diagrama aonde estariam inseridas os outros 2 tipos de almas precedentes a existente no ser humano. Teríamos então a alma vegetativa e a alma animal, cada qual com sua determinada função. Além delas, teríamos também a alma racional, que nos permitia experienciar a consciência da vida.
PLATÃO
Nota:
Platão propõe uma interpretação das estruturas mentais humanas partido da ideia de que existiriam 3 posições dentro de nós e utiliza uma metáfora para exemplificá-la. Um cocheiro em uma carruagem sendo movida por 2 cavalos, um branco e um preto. O primeiro animal se alinha com a ideia de uma força apolínea, já o segundo se alinha com uma força dionisíaca. Ao cocheiro resta manejar as forças exercidas por tais cavalos, em busca de as equilibrar.