Doenças bacterianas do SNC

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Microbiologia Flashcards on Doenças bacterianas do SNC, created by MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO on 09/30/2018.
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Question Answer
Via direta de aquisição de meningite bacteriana Quebra da barreira hematoencefálica por trauma
Aquisição de meningite bacteriana por contiguidade secundária a otite, mastoidite e sinusite
Via hematogênica de aquisição de meningite bacteriana Atinge SNC provindo de outro local e transportada pela corrente sanguínea
Aquisição de meningite bacteriana por prótese de SNC catéter, fixador de coluna
Principais microrganismos causadores de meningite bacteriana (3) Neisseria meningitidis Haemóphilus influenzae Streptococcus pneumoniae
Tríade de sintomas da meningite Rigidez nucal febre alteração de consciência
Tétrade de sintomas da meningite Tríade + cefaléia
Sinal de Kernig Dor a extensão
Sinal de brudzinski
Alterações do LCR na meningite bacteriana Aumento de PTNs Diminuição de glicose Leitoso leucocitose (neutrófilos)
Meio Agar sangue para cultura de LCR verifica... verifica hemólise (não seletivo)
bactéria causadora de meningite que não cresce no meio Agar sangue Haemophilos influenzae
Meio Agar hemácias já lisadas
Meio Agar Macconkey (seletivo para....) Seletivo para bactérias gram -
Fator protetor contra meningites pelos principais causadores até 3 meses de vida Imunidade conferida pelo leite materno
Como a inflamação afeta a penetração de antibióticos no SNC aumenta a permeabilidade da barreira hemato encefálica
bactérias mais comuns em meningites de imunossuprimidos, diabéticos, alcoolistas Gram negativas entéricas
Início de meningite por Neisseria meningitidis começa com... geralmente infecção de garganta
Faixa etária mais acometida por N.meningitidis Crianças menores de 2 anos
Coloração de GRAM de Neisseria meningitidis Gram -
Metabolismo de Neisseria meningitidis catalase e oxidase -
Principal fator de virulência de Neisseria meningitidis Cápsula polissacarídica
Principais sorotipos de Neisseria meningitidis A, B,C ,Y e W135
Subtipo com vacina mais frenquente no BR (Neisseria meningitidis) Sorotipo C
Fatores de virulência do N. meningitidis (prA e porB) fímbrias (adesão a mucosa)
Fatores de virulência do N. meningitidis (Protease IgA1) proteção contra ação da IgA
Fatores de virulência do N. meningitidis (LOS) lipoligossacarídeos (pró-inflamação)
Transmissão de N. meningitidis Aérea por contado prolongado (pós multiplicação ocorre perda de adesão á mucosa)
Papel do sistema Complemento na defesa contra N. meningitidis Formação de MAC é fundamental na resistência do hospedeiro
Relação do N. meningitidis com fagocitose Se evade da morte no vacúolo fagocítico
Prevenção contra N. meningitidis tatravalente (A,C, Y e W135)
contra sorotipo B (N.meningitidis) Não muito efetiva (pouco imunogênico)
Tratamento de meningite por N. meningitidis Cefalosporinas (se sensível a penicilina usar Penicilina G)
Coloração de Gram do Haemophilus influenzae GRAM -
Morfologia do Haemophilus influenzae Coco-bacilos
Doenças causadas por Haemophilus influenzae Epiglotite, otite média, meningite,pneumonia
Meningite por H. influenzae é mais comum em crianças imunocomprometidas
Prevenção contra H. influenzae Hib (diminuiu a infecção pelo subtipo B)
Formas de Disseminação do Streptococcus pneumoniae para o SNC bacteremia, otite ou infecção em seios nasais, trauma que cria continuidade entre sist. respiratório e SNC
Faixa etária mais afetada por meningite de S.pneumoniae adultos e crianças
Ponto negativo da S.pneumoniae deca-valente, mas com sorotipos predominantes nos países fabricantes
Como pili IV da N.meningitidis facilita a transmigração para o SNC estimula a formação de placas corticais
Placas corticais complexos de PTNs que facilitam a abertura das junções celulares da barreira hematoencefálica
Infecção por Clostridium tetani
Características biológicas C.tetani bacilos longos, anaeróbios
Coloração GRAM do C.tetani GRAM(+)
Ação da Tetanospasmina causa paralisia espasmática por impedir a liberação de neurotransmissores inibitórios
Ação da tetanilisina Hemolisina sensível ao O2
Manifestações clínicas iniciais do tétano câimbras e tremores musculares próximos a lesão, sem febre, dores no pescoço e nos músculos do masseter (trigêmio), Opistótono
nome do Sinal Opistótono
Manifestações Clínicas do tétano generalizado Sudorese, assitimias (SNA); Riso Sardônico, Trismus (baixa mobilidade da mandíbula)
Prevenção do tétano crianças DPT (toxóide tetânico)
Características biológicas do Clostridium botulinum bacilos, anaeróbios
Coloração GRAM do C.botulinum GRAM(+)
Característica peculiar dos esporos de C.botulinum Resistência ao calor
Meio de transmissão clássico da toxina botulínica
Principal fator de virulência do C.botulinum Toxina Botulinica
Ação da toxina botulinica ocupa receptores acetilcolínicos causando paralisia Flácida
Agente etiológico da Hanseníase Mycobacterium leprae
Células do SNP afetadas pelo M.laprae Células de Schwann
Lesão nos nervos pelo M.leprae Mediada por processo imune celular
Transmissão da hanseníase Contato direto que deve ser bem longo
Tempo de incubação do M.leprae 2-4anos
Forma mais branda da hanseníase tuberculóide
Forma de hanseníase com resposta celular parcialmente efetiva tuberculóide
Manifestações clínicas da forma tuberculóide da hanseníase lesões cutâneas perda da sensibilidade
Biópsia de pele na hanseníase tuberculóide paucibacilar (muitos falsos negativos)
Teste de Mitsuda teste intradérmico com antígenos de M. leprae
Forma provavelmente não contagiosa da hanseníase tuberculóide
Fascies característica da forma lepromatosa (virchowiana) da hanseníase fácies leonina
Biópsia de pele da forma lepromatosa da hanseníase multibacilar
Teste de Mitsuda na hanseníase lepromatosa Negativo (pelo comprometimento da resposta imune celular)
Tratamento da forma paucibacilar da hanseníase Dapsona, Rifampcina (6 meses)
Tratamento da forma multibacilar da hanseníase Dapsona, Rifampicina, Clofazimina (18 meses)
Eritema nodoso leproso (ENL) Iatrogenia causada pelo tratamento da hanseniase (resposta autoimune)
Manifestações Clínicas da forma lepromatosa da hanseníase
Coloração para avaliação da baciloscopia na hanseníase Zielh Nielsenn
Tropismo do M.leprae por áreas frias do corpo Temperatura ótima para crescimento em torno de 30°C
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