Relações Brasil-Argentina IDEG 09

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Professional Política Internacional Flashcards on Relações Brasil-Argentina IDEG 09, created by Shinji Carvalho on 30/03/2015.
Shinji Carvalho
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Question Answer
Incongruência epidérmica e coerência estrutural Juan Carlos Puig
Não há correspondência necessária entre as estratégias global e regional da Argentina e os laços com o Brasil -Relação com o Brasil é categoria autônoma -Relação possui dinâmica própria -Resulta da crescente interdependência entre os países e responde aos desequilíbrios de poder relativos
Relações Brasil-Argentina sob Rio Branco -"Cordialidade oficial" -Tolerância em face do perfil diplomático elevado da Argentina. -Busca de áreas de cooperação para diluir desentendimentos -Intermediação EUA-Argentina
Perón (1946-1955) -Urbanização e industrialização -Desenvolvimento autárquico e nacional-desenvolvimentismo -Forte presença estatal -Não adere a Bretton Woods e busca acordos bilaterais
Terceira Posição Perón -Precursora do MNA -Atuação intensa em foros internacionais -Abandono da inserção dependente - autonomia no hemisfério ocidental. --Rejeita alinhamento automático, mas adere ao TIAR --Retoma relações com URSS --Protagonismo latino-americano --Inaugura política de recuperação das Malvinas
Perón e o Brasil -Busca melhorar relações -Reedição do Pacto ABC (Brasil não adere e Perón critica o Itamaraty)
Dutra -Vê ações de Perón como desestabilizadoras na América Latina -Busca manter Argentina no sistema americano como forma de controle -Política de obstrução -Deterioração da cordialidade oficial
Vargas II -Identifica Perón como expansionista -Medeia relações dos EUA com a região
Revolução Libertadora 1955 -Exila Perón e coloca partido peronista na ilegalidade.
Lonardi e Aramburu na presidência Argentina de 1955 a 1958 -Expurgo político e intervenções -Alinhamento com os EUA -1956 - Adesão aos acordos de Bretton Woods (dependência de empréstimos) -Retorno da cordialidade oficial
Frondizi (1958-1962) -Legitimidade questionada pela aproximação com o peronismo -Desenvolvimento via ISI -Associação ao capital estrangeiro -Política externa oscila entre ocidentalismo e latino-americanismo (contra isolamento de Cuba)
Frondizi-Brasil 1958 - Grupo de Cooperação Industrial 1961 - Encontro de Uruguaiana (Convênio de Amizade e Consulta) Dificuldades: aproximação com os EUA, questões econômicas, direita nacionalista.
Ilia (1963-1966) -Instabilidade interna -Aproximação com os EUA - Condena Cuba e apoia intervenção na Rep. Dominicana -Afastamento de Jango -Perspectiva de aproximação com Castello não se concretiza: Baixo Interesse e Relações militares ganham espaço
Ditadura Militar (1966-1973) "Revolução Argentina" Onganía - 1966-1970 -Dependência dos EUA e isolamento Levingston e Lanusse (1970-1973) -Autonomiamo -Aproximação da América Latina e Leste Europeu (recursos ao Paraguai e Bolívia) -Acusação de expansionismo brasileiro
Mudanças nas relações do Brasil durante a ditadura (1966-1973) -Ensaio de aproximação -Crescimento brasileiro e apoio brasileiro ao golpe na Bolívia são visto como ameaça -Ata das Cataratas (1966) entre Brasil e Paraguai leva ao protesto - Acordo de NY (1972) -Aproximação militar
Héctor Cámpora (1973)- -Lanusse admite que apenas a volta de Perón estabilizaria o país -Cámpora preside a transição (renuncia para dar lugar à nova eleição de Perón) -1973 - Tratado de Itaipu sem consulta à Argentina
Perón (1973-1974) -Retoma o projeto de autonomia - MNA; relações normais com os EUA e difíceis com o Brasil, mas sem enfrentamento -Morre em 1974
María Perón (1974-1976) -Aproximação da direita -Alinhamaneto com os EUA -Dificuldades internas -Estabilização das relações com o Brasil (fim do discurso do Brasil potência e das fronteiras ideológicas, com universalismo) -Azeredo da Silveira: rivalidade assimétrica
Ditadura militar (1976-1983) -Política ultraliberal -Mantém: autonomia, cooperação nuclear com URSS, dificuldades com EUA (DH), MNA -Polarização interna
Ditadura militar (1976-1983), relações com o Brasil -Blandos buscam aproximação -1975 - operação Condor -Arrefecimento das questões hidrelétricas - negociações paralelas militares desde 1977 -Tratado de Coop. Amazônica favorece negociação (1977) -1978 - Intercâmbio técnico nuclear -1978 - Impasse na hidrelética -1979 - Acordo tripartite
Não há consenso sobre o ponto de inflexão da aproximação BR-Arg -Importância de Saraiva Guerreito (e Figueiredo) -Abandono da ideia de Brasil Potência -Aproximação latino-americana -Melhora significativa após Acordo Tripartite e entendimento nuclear -1980 - Figueiredo visita Argentina. - Acordo Nuclear -1980 - ALADI -1982 - Guerra das Mavinas
Raúl Alfonsín (1983-1989) -Recomposição da imagem internacional do país (paz e DH) -Panos econômicos (Austral I e II e Primavera) - Falham todos -Autonomia em relação aos EUA -Aproximação da Am. Latina -1984 - Consenso de Cartagena -1985 - G. de Apoio a Contadora
Raúl Afonsín (1983-1989) - Relações com o Brasil -Busca aproximação -Redemocratização favorece as relações -Declaração conjunta de Iguaçu sobre Política Nuclear (1985)
Marcos no processo de integração Cooperação nuclear Cooperação militar Brasil representante da Arg. no RU (1982-1989)
1986 - Ata de Integração Brasileiro-Argentina Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE) -Integração heterodoxa - industrialização e cooperação tecnológica -Princípios para formação de área de livre-comércio (sem data definida) -Retoma crescimento do comércio bilateral
1988 - Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento -Vontade Política de Aproximação -Área de Livre Comércio em 10 anos
Menem (1989-1999) Partido Justicialista Perfil liberal - Consenso de Washington 1991 - Plano de Conversibilidade (Caballo)
PEx de Menem -Alinhamento aos EUA - eixo central -MERCOSUL e relações com o Brasil - estabilidade -Abandono da confrontação com RU -Observador do MNA -Abandona projeto Condor II -Adesão ao TNP e ao MTCR -Declaração de dispensa de Tlatelolco -Protagonismo nas missões de paz
Menem e Collor -Mudam os rumos da integração -Economia como prioridade -União aduaneira sem aprofundamento político -Intergovernabilidade 1990 - Ata de Buenos Aires - 5 anos para a integração 1991 - Tratado de Assunção
Questão Nuclear 1991 - Acordo para uso exclusivamento pacífico da Energia Nuclear - CRIA ABACC 1991 - Acordo Tripartite - Brasil, Argentina, ABACC e AIEA 1994 - Declaração de dispensa do Brasil de Tlatelolco Adedão ao TNP (Argentina em 1995, Brasil em 1998)
Menem e Itamar Protocolo de Ouro Preto (1994) Plano Real favorece aproximação
FHC (1995-2002) -Turbulências: crise dos países em desenvolvimento (MERCOSUL favorece os países) -1997 - Declaração de aliados estratégicos -1999 - Desvalorização do Real - Dificuldades para o MERCOSUL, quesa do intercâmbio comercial (até 2002).
Diferentes visões de mundo Argentina: privilegia os EUA - Aliado extra-OTAN Brasil: global player - divergência em relação ao ingresso brasileiro no CS.
De la Rúa (1999-2001) UCR como resposta à deterioração econômica e denuncias de corrupção -Caballo volta ao ministério em 2001 -Manutenção da PEx - Desconfiança quanto à "América do Sul" do Brasil - outros setores não são afetados. -2001 - Moratória
Duhalde (2002-2003) -Reconstrução da governabilidade - setor produtivo e peronismo. -Recuperação econômica -Síndrome da irrelevância - aproximação ao Brasil e favorecimento do MERCOSUL -Vitória de Lula favorece aproximação
Kirchner (2003-2007) e Lula (2003-2010) -Reintegração da Argentina no sistema -Intensa atuação brasileira - autonomia pela diversificação. Ênfase na América do Sul
Aproximação BR - Arg 2003 - Consenso de Buenos Aires (Bases de reconfiguração do MERCOSUL) - Compartilhamento do futuro e de valores 2004 - Ata de Copacabana - Aprofundar alianças em fóruns multilaterais (compartilha diplomatas no CSNU) Projeto de industrialização argentino - MERCOSUL e coordenação com Brasil
Novo perfil internacional não foi acompanhado pela Argentina -Desconfiança de setores nacionalistas da Argentina -Esforço brasileiro de estreitar relações -Brasil arca com custo - 2004 - mecanismo de Adaptação Competitiva. -PEB mantém baixo perfil na região -Atuação positiva de ambos os lados
Cristina Kirchner (desde 2007) -Divergências se tornam mais discretas -Descolamento da PEB em relação ao MERCOSUL -Parceria na MISNUTAH -Aprofunda integração social (2007, instituto social do MERCOSUL) -Desavenças comerciais não prejudicam relações políticas.
Constantes no comportamento diplomático brasileiro -Capacidade de desdramatizar a PEx e expandir diversificação dos laços com o mundo (necessidade de presença universal) -Mistura de idealismo e pragmatismo. -Principismo -Base conceitual - ganho bilateral (parceiro confiável); ganho multilateral (coerência e expansão da ação) -Articulador de consensos.
América do Sul -Arcabouço institucional para entender as relações entre os países da região (ALADI, MERCOSUL, UNASUL, CELAC) -Construção institucional promove a estabilidade política das relações intra-regionais
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