SINTAXE

Description

concursos PORTUGUÊS Flashcards on SINTAXE, created by vi_viana on 23/04/2015.
vi_viana
Flashcards by vi_viana, updated more than 1 year ago
vi_viana
Created by vi_viana about 9 years ago
457
7

Resource summary

Question Answer
SINTAXE INVESTIGA COMO AS PALAVRAS SE ORGANIZAM EM UMA ORAÇÃO, COMO AS RELAÇÕES LÓGICAS SE ESTABELECEM E QUAL A CORRELAÇÃO ENTRE ESSAS ESTRUTURAS ORACIONAIS E O DISCURSO
FRASE TODO ENUNCIADO QUE POSSUI SENTIDO COMPLETO EX. BOA NOITE ( FRASE NOMINAL) AMANHÃ IREI AO CINEMA (FRASE VERBAL)
ORAÇÃO A FRASE VERBAL PODE SER CLASSIFICADA TAMBÉM COMO ORAÇÃO DESDE QUE O ENUNCIADO CONTENHA UM VERBO OU LOCUÇÃO VERBAL E O SEU SENTIDO SEJA COMPLETO. TODA ORAÇÃO É UMA FRASE
PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE REALCE Termo de uma oração que pode ser retirado sem qualquer prejuízo semântico ou sintático (apenas desaparece o realce). EX 1 . CÁ, LÁ, SÓ, QUE, ETC EX 2 .EXPRESSÕES FORMADAS POR SER+QUE E PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (ME, TE, SE, NOS, VOS) NÃO SÃO CONTADOS COMO VERBO FOI-SE EMBORA PARA SEMPRE. É COM UM ESTUDO CORRETO QUE VAMOS PASSAR NO CONCURSO.
ORDEM DIRETA SUJEITO + PREDICADO + COMPLEMENTO
ORDEM INVERSA OU INDIRETA O motorista se aproximou da cidade, ansiosamente, antes de escurecer. (ordem direta) Antes de escurecer, o motorista se aproximou, ansiosamente, da cidade. (ordem indireta)
DISCURSO PODE SER DIRETO OU INDIRETO. NA TRANSPOSIÇÃO DE UM PARA O OUTRO ATENTAR-SE AOS TEMPOS VERBAIS. DD PRES IND -->DI PRET IMPER IND DD PRET PERF DO IND --> PRET +Q PERF DD FUT DO IND --> FUT DO PRET DD IMPERATIVO --> PRET IMPERF DO SUB
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO SUJEITO E PREDICADO
INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO HÁ DOIS CASOS: 1. VERBO NA 3º DO PLURAL SEM SUJEITO ESPRESSO EX. FIZERAM UMA MANIFESTAÇÃO ONTEM 2. VERBO NA 3ª DO SINGULAR + SE EX. PRECISA-SE DE VENDEDORES
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO QUANDO A INDETERMINAÇÃO É OCASIONADA PELO PRONOME SE. ESTA OCORRE COM VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS INDIRETOS E DE LIGAÇÃO
SUJEITO INEXISTENTE EXISTEM TÊS CASOS: 1. VERBO HAVER (EXISTIR) OU COM REFERÊNCIA DE TEMPO 2. VERBO FAZER, SER, ESTAR COM REFERÊNCIA A TEMPO 3. VERBOS QUE EXPRESSEM FENÔMENOS DA NATUREZA
SUJEITO COMPLEXO X SUJEITO INCOMPLEXO Sujeito complexo é aquele que sofre modificação por meio de complementos, adjuntos ou atributos. Por sua vez, o sujeito incomplexo não possui modificação complementar. O diretor da Construtora Tema irá para a Europa. (sujeito complexo = ”O diretor da Construtora Tema” e sujeito incomplexo = ”diretor”)
PREDICADO É O TERMO ESSENCIAL DA ORAÇÃO QUE CONTÉM AQUILO QUE SE DIZ A RESPEITO DO SUJEITO
PREDICATIVO É O TERMO QUE REPRESENTA O NÚCLEO NOMINAL DE UM PREDICADO. PODE SER D SUJEITO OU DO OBJETO
PREDICATIVO DO SUJEITO ( PODE SER : SUBSTANTIVOS, ADJETIVO, PRONOME, LOCUÇÃO, XPRESSÃO OU ORAÇÃO) È o núcleo do predicado nominal e expressa um estado, uma qualidade ou uma classificação a respeito do sujeito. EX. Maria anda cansada. (estado) Esta casa parece ótima. (qualidade) França e Bélgica são países. (classificação)
PREDICATIVO DO OBJETO É O TERMO QUE SE REFERE AO OBJETO POR MEIO DE UM VERBO DE LIGAÇÃO NÃO EXPRESSO NA ORAÇÃO Exemplo: Pedro achou seus cabelos bonitos. (“bonitos” é o predicativo do objeto direto “seus cabelos”) Assim, “Pedro achou que seus cabelos são (verbo de ligação implícito) bonitos.” O predicativo do objeto ocorre, geralmente, com verbos transitivos diretos (objeto direto). Como exceção, temos casos de predicativo de objeto indireto ao usarmos o verbo “chamar” com significado de “cognominar, apelidar, tachar, alcunhar”. Exemplo: Pedro chamou ao seu chefe incompetente. (“incompetente” é o predicativo do objeto indireto “ao seu chefe”)
PREDICADO NOMINAL NÚCLEO REPRESENTADO POR UM NOME, É COMPOSTO POR VERBO DE LIGAÇÃO E PREDICATIVO DO SUJEITO
VERBO DE LIGAÇÃO Devemos observar que, apesar de existirem verbos bastante usados como verbo de ligação (ser e estar), qualquer verbo que for empregado em um predicado nominal será denominado verbo de ligação. Desse modo, podemos citar alguns mais comuns: ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-se, acabar, virar, andar, cair, viver. Exemplos: Maria acabou mendiga. (estado) A tristeza virou alegria. (estado)
PREDICADO VERBAL NÚCLEO ESTÁ REPRESENTADO POR UM VERBO OU LOCUÇÃO VERBAL Exemplos: Maria observava as montanhas. (ação) Chove pouco em Brasília. (fenômeno) José foi ao parque ontem. (movimento) Marina está morando em Brasília. (situação)
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO SÃO AQUELES QUE COMPLETAM O SENTIDO DE OUTROS TERMOS SÃO: - COMPLEMENTO VERBAL: OD E OI -COMPLEMENTO NOMINAL: - AGENTE DA PASSIVA
VOZ ATIVA ----> VOZ PASSIVA O OBJETO DIRETO DEIXA DE SER COMPLEMENTO VERBAL E PASSA A SER SUJEITO DA PASSIVA
PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS ME, TE ,SE , NOS, VOS. TAMBÉM PODEM EXERCER FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO EX. MEUS FILHOS ME AMAM. OD
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO EM ALGUNS CASOS O OBJETO DIRETO PODE VIR ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO, ISSO OCORRE QND: 1. Quando o objeto direto for um pronome pessoal oblíquo tônico (“MIM, TI, SI, NÓS, VÓS, ELE, ELES, ELA, ELAS”). EX. Ele pode até enganar a si mesmo, mas não a mim. 2.Quando o objeto direto for o pronome relativo “QUEM”. EX. A quem ele pensa que engana com essas histórias? 3.Quando o objeto direto for o numeral “AMBOS”. EX. Minha mãe e minha irmã, ele enganou a ambas 4. Quando o objeto direto for pronome indefinido. EX. Ele enganou a todos. 5.Quando o objeto direto for pronome demonstrativo. 6. Quando o objeto direto for uma expressão que indique reciprocidade. 7. Para evitar que se confunda o objeto direto com o sujeito da oração. EX. Enganou José a Maria. 8.Com verbos que exprimem sentimentos. EX. Ame ao próximo. 9.Para dar ênfase ao objeto direto. EX. A médico, professor e letrado nunca enganes.
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO Ocorre quando o objeto direto, já expresso na frase, é retomado (repetido) por um pronome oblíquo para reforçar a informação contida no objeto direto. EX: Os amigos, perdi-os ao longo da vida.
OBJETO DIRETO INTERNO OU COGNATO Ocorre quando o verbo e o complemento (objeto direto) possuem o mesmo radical ou estão no mesmo campo semântico EX. Sonhou os sonhos mais tranquilos.
DICA* ME”,“TE”, “SE”, “NOS” e “VOS” funcionam tanto como objeto direto quanto como objeto indireto. Para identificar a qual complemento verbal o pronome equivale (objeto direto ou objeto indireto), aconselho que você o substitua por um nome qualquer (de preferência um nome próprio), a fim de descobrir a transitividade do verbo. Veja: Ex: Ninguém nos contou a verdade. (objeto indireto, pois equivale a dizer “Ninguém contou a verdade para Maria”, com uso de preposição) Ex: Todos te abandonaram. (objeto direto, pois equivale a dizer “Todos abandonaram Maria”, sem uso de preposição)
AGENTE DA PASSIVA O SUJEITO NA VOZ PASSIVA É CHAMADO DE SUJEITO PACIENTE, POIS NÃO EXECUTA A AÇÃO. QUEM PRATICA A AÇÃO É O AGENTE DA PASSIVA. ESTE VEM SEMPRE PRECEDIDO DE PREPOSIÇÃO EM GERAL DA PREPOSIÇÃO POR E DERIVADOS. PODE OCORRER AS VEZES COM OUTRAS PREPOSIÇÕES
ADJUNTO ADNOMINAL É o termo da oração que se liga a um nome (substantivo) e acrescenta-lhe uma qualificação ou uma determinação. Exemplo: Aquela moça feliz virá amanhã. (aquela e feliz são adjuntos) Podem ser: 1. ADJETIVO 2.LOCUÇÃO ADJETIVA 3.ARTIGOS 4.NUMERAIS ADJETIVOS 5. PRONOME ADJETIVO 6.ORAÇÕES ADJETIVAS
OBSERVAÇÕES a) Se o termo anterior for substantivo concreto, haverá adjunto adnominal. O problema está com o substantivo abstrato, pois o complemento nominal não se vincula a substantivo concreto. Exemplos: Casa de pedra. Homem de coragem. b) Complemento nominal sempre tem preposição. O adjunto adnominal, caso venha precedido de preposição, esta só poderá ser: “de”, “com” ou “sem”. c) Se o termo anterior for advérbio ou adjetivo, haverá complemento nominal. Exemplos: Maria mora longe de você. Márcio é fiel a ela.
ADJUNTO ADNOMINAL X PREDICATIVO DO OBJETO Primeiro, transforme o objeto direto em um pronome oblíquo. Depois, observe se o adjetivo que a ele se refere permanece de maneira lógica na oração. Assim, se houver essa permanência, teremos um predicativo do objeto. De forma contrária, será adjunto adnominal. Exemplo 1: Estudei as questões difíceis. Assim, vamos fazer a substituição: Estudei-as difíceis. (adjunto adnominal) Exemplo 2: Achei as questões fáceis. Assim, vamos fazer a substituição: Achei-as fáceis. (predicativo do objeto)
ADJUNTO ADVERBIAL É o termo acessório que se liga ao verbo, ao adjetivo ou ao próprio advérbio e atribui-lhes uma circunstância. Exemplos: Pedro vai dar uma volta ali. (advérbio) Márcio chegou de repente. (locução adverbial) Eu colocarei o almoço assim que ele chegar em casa. (oração adverbial)
APOSTO É o termo da oração que esclarece, explica, enumera, identifica, resume, especifica um substantivo (ou termo substantivado) expresso anteriormente.
OBSERVAÇÕES APOSTO * APOSTO EXPLICATIVO: SEMPRE ISOLADO POR VÍRGULAS, DOIS PONTOS, TRAVESSÃO, PARÊNTESES. EX. LI, MINHA AMIGA, VIAJOU. * APOSTO ESPECIFICATIVO: NÃO ACOMPANHA PONTUAÇÃO. EX. MINHA AMIGA LI VIAJOU. * APOSTO PODE VIR ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO. EX. O MÊS DE ABRIL TEM 30 DIAS. * APOSTO PODE VIR PRECEDIDO DE EXPRESSÕES EXPLICATIVAS * PODE VIR EXCEPCIONALMENTE ANTES DO TERMO A QUE SE REFERE * PODE SE REFERIR A OUTRO APOSTO * APOSTO RESUMITIVO GERALMENTE É EXERCIDO POR UM PRONOME INDEFINIDO.
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO ORAÇÕES SÃO SINTATICAMENTE INDEPENDENTES ENTRE SI. PODEM SER : - ASSINDÉTICAS: NÃO POSSUEM CONECTIVO - SINDÉTICAS: APRESENTAM CONJUNÇÃO
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO AS ORAÇÕES MANTÊM VÍNCULO SINTÁTICO.
CONJUÇÕES DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS - coordenativas aditivas: e, nem , tampouco, mas também, que e etc - coordenativas adversativas (oposição): mas, porém, todavia, entretanto, e etc - coordenativas alternativas: u, ora..ora, seja...seja, etc - coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, por isso, etc - coordenativas explicativas: porque, pois, que, porquanto, etc
OBSERVAÇÃO NÃO SE COSTUMA UTILIZAR VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA E, EXCETO: - quando o sujeito da segunda oração for diverso do sujeito da oração anterior - quando o sentido exprimido pela conjunção não for de adição, mas sim de oposição - quando integrar uma enumeração subjetiva ou enfática (repetição da conjunção para criar um sentido de enumeração e reforçar as ideias contidas nos argumentos)
ORAÇÕES SUBORDINADAS A oração subordinada pode exercer as seguintes funções sintáticas em relação à oração principal: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo, agente da passiva, adjunto nominal ou adjunto adverbial.
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS * ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: Orações que exercem alguma função sintática típica de substantivo, quais sejam: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo e agente da passiva. * ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS: Orações que exercem função sintática típica de adjetivo, qual seja: adjunto adnominal. * ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: Orações que exercem função sintática típica de advérbio, qual seja: adjunto adverbial.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 1. SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS: As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem função sintática de sujeito em relação à oração principal. Esse tipo de oração é, com frequência, chamada sujeito oracional. OBS, SUBSTITUA O COMPLEMTO POR ISSO. EX. É preciso que você acorde cedo./ ISSO É PRECISO. SUBJETIVA.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 2. SUBSTANTIVAS OBJETIVAS DIRETAS As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem função sintática de objeto direto, ao completar o sentido do verbo transitivo direto (ou verbo bitransitivo) da oração principal. EX. Ele disse que gostava muito de você. Ele disse isso (objeto direto)
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 3. SUBSTANTIVAS OBJETIVAS INDIRETAS exercem função sintática de objeto indireto, ao completar o sentido do verbo transitivo indireto (ou verbo bitransitivo) da oração principal. EX. Não se esqueça de que somos muito gratos a você
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 4. SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS NOMINAIS: exercem função sintática de complemento nominal, ao completar o sentido de algum nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) que se encontra na oração principal. EX. Tiveram medo de que fossem punidos pela greve.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 5. SUBSTANTIVAS PREDICATIVAS: exercem função sintática de predicativo. Como aprendemos, ao estudar o predicativo, sempre haverá um verbo de ligação quando a oração subordinada for predicativa. Em geral, esse verbo de ligação é o verbo “SER”. EX. O primordial era que a grávida fizesse o pré-natal.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 6. SUBSTANTIVAS APOSITIVAS: exercem função sintática de aposto em relação a um substantivo da oração principal. A oração subordinada apositiva costuma aparecer depois de doispontos (:). EX. Eles tinham o mesmo receio: de que o Brasil não fosse campeão.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 7. SUBSTANTIVAS AGENTE DA PASSIVA: exercem função sintática de agente da passiva. São, portanto, iniciadas por uma preposição (“de”, “por” e suas variações). EX. Ele foi traído por quem deveria protegê-lo.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS As orações subordinadas adjetivas exercem a função de adjetivo ou locução adjetiva e se referem a substantivo ou pronome da oração principal ou anterior. Assim, elas exercem a função sintática. Esse tipo de oração é sempre introduzido por pronomes relativos, tais como: eu, quem, onde, quanto, o qual, cujo, etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 1. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA: A oração subordinada adjetiva restritiva restringe e particulariza o significado do termo a que se refere (substantivo ou pronome substantivo). Outra característica importante é que a oração restritiva é indispensável à compreensão do termo antecedente, ao qual se liga sem pausa, ou seja, sem vírgula (ou outro sinal de pontuação). Dessa forma, se essas orações forem retiradas do trecho textual, este ficará prejudicado no seu sentido geral. EX. As crianças que brincavam no canto da sala estavam alegres. Observe que “existem outras crianças na sala”.
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS A oração subordinada adjetiva explicativa explica e amplia o significado do termo a que se refere (substantivo ou pronome substantivo). Na maior parte das vezes, esse substantivo ou pronome substantivo designa um ser único, um ser individualizado. Outra característica importante é que a oração explicativa é dispensável à compreensão do termo antecedente, ao qual se liga com pausa, ou seja, com vírgula (ou outro sinal de pontuação). A oração adjetiva explicativa possui valor semelhante a um aposto explicativo. EX. O pai de Carla, que é um homem trabalhador, estava cansado. Observe que “Carla tem apenas um pai”.
USO DA VÍRGULA ATENÇÃO!!! existem orações adjetivas que podem se comportar como restritivas ou como explicativas, a depender do sentido que lhes é dado. Exemplos: Os estudantes carentes que não levam merenda para a escola receberão auxílio. (restritiva) Os estudantes carentes, que não levam merenda para a escola, receberão auxílio. (explicativa) Observe que, no primeiro exemplo, somente os estudantes carentes que não levam merenda para a escola receberão auxílio. Por sua vez, o segundo exemplo informa que todos receberão auxílio, pois todos não levam merenda para a escola.
FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS Os pronomes relativos, além de serem conectivos (ligam duas orações), também são termos da oração que introduzem (representam o nome anterior). EX. O homem que é honesto tem muito valor. (sujeito – “o homem é honesto”) Este é o país onde nasci. (adjunto adverbial de lugar – “nasci neste país”) Você não é mais o marido que sempre foi. (predicativo do sujeito – “sempre foi o marido”) O livro a que me referi foi escrito por um inglês. (complemento nominal – “fiz referência ao livro”)
EMPREGO DS PRONOMES RELATIVOS QUE É o pronome que pode ser empregado nas mais diversas situações, pois se refere tanto a coisas quanto a pessoas. QUEM É o pronome que se refere somente a pessoas. Terá sempre uma preposição antecedente. ONDE É o pronome que se refere somente a lugares. O QUAL (e variações) É o pronome que pode ser usado para substituir o “que” e que deve ser obrigatoriamente usado nas seguintes situações:  Quando o uso do “que” causar ambiguidade;  Quando o “que” for precedido das preposições monossilábicas “sem” e “sob”;  Quando o “que” for precedido de preposição com mais de uma sílaba. CUJO (e variações) É o pronome que possui a particularidade da noção de posse estabelecida entre o termo por ele retomado (o termo anterior a ele) e o termo posterior a ele. QUANDO O vocábulo “quando” terá função de pronome relativo se retomar um termo que indique, sintática e semanticamente, a ideia de tempo. Nesse caso, poderá ser substituído por “em que”. QUANTO (e variações) O vocábulo “quanto” terá função de pronome relativo se vier antecedido por um dos pronomes indefinidos a seguir: tudo, todos, todas
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de um advérbio, ou seja, um adjunto adverbial. Portanto, elas indicam variadas circunstâncias em relação a um fato relatado na oração principal. As conjunções subordinativas adverbiais as introduzem na grande parte das ocorrências. De acordo com a circunstância expressa, são classificadas em: causal, comparativa, consecutiva, concessiva, condicional, conformativa, final, proporcional, temporal.
CAUSAL A oração subordinada adverbial causal indica uma circunstância de causa, ou seja, o motivo para o que foi expresso na oração principal. Exemplos: Paulinha passou no concurso porque estudava bastante. Visto que estava muito calor, Mariana foi ao clube. Já que todos desejam, viajaremos para a Europa. André não conseguiu a aprovação porquanto não estudou o suficiente. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas causais: porque, pois, porquanto, já que, visto que, pois que, uma vez que, visto como, como (se a oração subordinada vier antes da oração principal), etc.
COMPARATIVA A oração subordinada adverbial comparativa indica um processo de comparação entre dois elementos. Assim, um termo faz parte da oração principal e outro faz parte da oração subordinada. A comparação pode ser de igualdade, inferioridade ou superioridade. Exemplos: O gato é maior do que o rato. (ou) O gato é maior do que o rato é. Paula é tão bonita quanto a mãe. (ou) Paula é tão bonita quanto a mãe é. Ana é menos inteligente do que Maria. (ou) Ana é menos inteligente do que Maria é. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas comparativas: como, assim como, quanto, que, bem como, do que, tal como, qual, maia que, mais do que, menos do que, menos que, que nem, etc.
CONSECUTIVA A oração subordinada adverbial consecutiva indica uma consequência do pensamento (fato) contido na oração principal. Exemplos: Ana chorou tanto que ficou com o rosto inchado. Ela não consegue ver novela romântica, sem que chore. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas consecutivas: que, sem que (igual a “que não”), de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que, etc.
CONCESSIVA A oração subordinada adverbial concessiva indica um possível obstáculo que poderia impedir a realização do fato que a oração principal apresenta, mas que não foi suficiente para obstá-lo. Expressa, portanto, uma concessão. Observe a presença de verbo no modo subjuntivo nessas orações. Exemplos: Ana foi à festa embora estivesse cansada. Passou no concurso sem que estudasse muito. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas concessivas: embora, apesar de que, posto que, sem que (igual a “embora não”), ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda quando, conquanto, não obstante, por muito que, etc.
ATENÇÃO A conjunção “conquanto” é totalmente diferente da conjunção “porquanto”. Esta inicia orações causais ou explicativas e aquela introduz orações concessivas. As bancas costumam cobrar essa diferença, tenha cuidado. “Posto que” é totalmente diferente de “já que, visto que”. “Posto que” equivale a “embora”, “apesar de que”. Por sua vez, “já que, visto que” introduzem orações com sentido de causa. As bancas costumam cobrar essa diferença, tenha cuidado.
CONDICIONAL A oração subordinada adverbial condicional indica uma condição para a realização (ou não) do fato contido na oração principal. Exemplos: Se fizer sol amanhã, Ana irá ao parque. Ana passará no concurso, desde que estude muito. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas condicionais: se, salvo se, exceto se, a menos que, sem que (igual a “se não”), a não ser que, caso, desde que, contanto que, salvo se, etc.
CONFORMATIVA A oração subordinada adverbial conformativa indica a conformidade (concordância, correspondência) de um fato em relação a outro expresso na oração principal. Exemplos: Maria fez o trabalho, como foi estabelecido. Realizaram a exposição conforme o combinado com o artista responsável. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas conformativas: como, conforme, segundo, consoante, de modo que, de forma que, etc.
FINAL A oração subordinada adverbial final indica a finalidade (objetivo) do que foi declarado na oração principal. Exemplos: Ana comprou muitas apostilas a fim de que sua irmã passasse no concurso desejado. Marina comprou uma roupa nova para que pudesse estar bonita no seu aniversário. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas finais: que (com verbo no subjuntivo), para que, porque (igual a “para que”), a fim de que, etc.
PROPORCIONAL A oração subordinada adverbial proporcional indica uma proporcionalidade (concomitância, simultaneidade) com o fato apresentado na oração principal. Exemplos: À medida que Maria caminhava, Ana falava de sua vida. Quanto mais choramos mais tristes ficamos. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto menos... menos, quanto mais... mais, etc.
TEMPORAL A oração subordinada adverbial temporal expressa o tempo da realização do fato apresentado na oração principal. Exemplos: Quando saímos do parque, não mais o vimos. Mal chegou o inverno, ela comprou três casacos. Veja as principais conjunções e locuções conjuntivas subordinativas temporais: quando, enquanto, apenas, mal (igual a “logo que”, “assim que”), logo que, assim que, sempre que, até que, depois que, sem que (igual a “antes que”), desde que, antes que, etc.
ATENÇÃO Tenha muito cuidado para não confundir “à medida que” com “na medida em que”. Esta apresenta uma causa e aquela uma proporcionalidade. Não se esqueça de que “à medida em que” e “na medida que” não existem! Exemplos: À medida que Pedro reclamava do sabor da comida, Marina comia seu almoço. (proporcionalidade) Na medida em que estava muito calor, Pedro foi à praia. (causa)
ORAÇÕES REDUZIDAS A oração reduzida é aquela subordinada que apresenta o verbo reduzido em uma das formas nominais: gerúndio, particípio ou infinitivo. A oração reduzida não é introduzida por conjunção nem por pronome relativo. Exemplos: Seria ideal vencer o campeonato. (reduzida de infinitivo) Deu-me um livro escrito pela mãe de Jonas. (reduzida de particípio) Estudando bastante, passarei no concurso. (reduzida de gerúndio)
ORAÇÕES REDUZIDAS DE GERÚNDIO As orações reduzidas de gerúndio abrangem as orações adverbiais (na maior parte das vezes: causais, concessivas, condicionais e temporais), as orações adjetivas e as orações coordenadas. Exemplos: Sandra caiu da escada, machucando-se muito. (coordenada aditiva – equivale a “e machucou-se muito”) Trabalhando muito, terão dinheiro. (adverbial condicional – equivale a “se trabalharem muito”) Acabando a comida, fomos ao supermercado. (adverbial temporal – equivale a “quando acabou a comida”) Não conseguindo passar no concurso, Ana resolveu estudar em outro curso preparatório. (adverbial causal – equivale a “já que não conseguiu passar no concurso”) Mesmo sendo inteligente, Maria não passou no concurso. (adverbial concessiva – equivale a “embora fosse inteligente”) Ana viu uma criança brincando no parque. (adjetiva restritiva – equivale a “que brincava no parque”)
ATENÇÃO Cuidado para não confundir locução verbal com verbo na sua forma nominal. Verbo na sua forma nominal inicia oração subordinada ou coordenada reduzida de gerúndio, particípio ou infinitivo. Exemplos: Fazendo calor, iremos ao parque. Observe, no exemplo acima, que o verbo “fazer” está no gerúndio e inicia uma oração subordinada adverbial condicional, reduzida de gerúndio. (equivale a “Se fizer calor, iremos ao parque”) Está fazendo calor, iremos ao parque. Observe, no exemplo acima, que o verbo “fazer” forma uma locução verbal (“está” + “fazendo”) e faz parte de uma oração coordenada assindética.
ORAÇÕES REDUZIDAS DE INFINITIVO As orações reduzidas de infinitivo abrangem as orações adverbiais (na maior parte das vezes: causais, concessivas, condicionais, finais e temporais), as orações adjetivas e as orações substantivas. Exemplos: João solicitou trazerem os documentos. (substantiva objetiva direta – equivale a “que trouxessem os livros”) É preciso chegarmos neste país. (substantiva subjetiva – equivale a “que cheguemos neste país”) Ela foi embora sem dar-me adeus. (adverbial concessiva – equivale a “sem que me desse adeus”) Vou solicitar-lhe algo: trabalhar em silêncio. (substantiva apositiva – equivale a “que trabalhe em silêncio”) Joana viu Maria comer um chocolate delicioso. (adjetiva restritiva – equivale a “que comia um chocolate delicioso”)
ATENÇÃO Cuidado para não confundir verbo reduzido de infinitivo com futuro do subjuntivo. Exemplos: A continuar o calor, iremos ao clube. (oração reduzida de infinitivo – equivale a “se continuar o calor”) Se continuar o calor, iremos ao clube. (oração desenvolvida com conjunção – futuro do subjuntivo)
ORAÇÕES REDUZIDAS DE PARTICÍPIO As orações reduzidas de particípio abrangem as orações adverbiais (na maior parte das vezes: causais, concessivas, condicionais e temporais) e as orações adjetivas. Exemplos: Aprovado o projeto, iniciaram a construção do edifício. (adverbial temporal – equivale a “quando aprovaram o projeto”) Vencida pelo cansaço, conseguiu trabalhar. (adverbial concessiva – equivale a “embora estivesse vencida pelo cansaço”) Prevista a festa, comecei os preparativos. (adverbial causal – equivale a “porque previ a festa”)
CORRELAÇÃO Temos, a seguir, exemplos de correlatas (orações comparativas, consecutivas e aditivas). Conjunções correlatas comparativas: tanto... quanto...; tanto mais... tanto mais...; quanto mais... menos...; quanto menos... menos...; melhor... que (ou do que)...; mais... que (ou do que)...; etc. Conjunções correlatas consecutivas: tal... que...; tamanho... que...; tanto... que...; tão... que...; etc. Conjunções correlatas aditivas: não só... mas também...; assim... como...; não só... mas ainda...; não só... senão também...; etc. Exemplos: Tanto beijava-me quanto abraçava-me. A menina chorou tanto que ficou com a cara inchada.
Show full summary Hide full summary

Similar

Português 1 - Sintaxe: Frase, Oração e Período
wallace.da
Análise Sintática
Juliane Antoniel
As palavras e os seus sentidos
Sandra Virgínia Correia de And Santos
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
trackerian
GRAMÁTICA da LÍNGUA PORTUGUESA
Viviana Veloso
FONOLOGIA estudo dos sons
Viviana Veloso
SUBSTANTIVOS
Viviana Veloso
Gramática - Visão Geral - Fonologia
tiago meira de almeida
Gramática - Fonologia - Quiz I
tiago meira de almeida
Português concurso
Roberta Souza
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Viviana Veloso