AULA 07 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL E PONTUAÇÃO

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concursos PORTUGUÊS Flashcards on AULA 07 - CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL E PONTUAÇÃO, created by vi_viana on 21/07/2015.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL Regra geral: O adjetivo, o pronome adjetivo, o numeral e o artigo concordam em número e gênero com o substantivo (nome) a que se referem. Observação: não se esqueça de que o advérbio é uma palavra invariável e se liga a verbo, adjetivo ou outro advérbio.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 1: Se tivermos um único adjetivo (na função de adjunto adnominal) ligado a dois ou mais substantivos, serão duas possibilidades de concordância: * Se o adjetivo estiver anteposto, concordará com o substantivo mais próximo obrigatoriamente. Exemplos: O estado do Rio de Janeiro tem maravilhosas montanhas e mares. *Se o adjetivo estiver posposto, concordará com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos no plural. Na segunda opção, caso os gêneros dos substantivos sejam diferentes, concordaremos no “masculino plural”. Exemplo: O estado do Rio de Janeiro tem mares e montanhas maravilhosas. O estado do Rio de Janeiro tem mares e montanhas maravilhosos.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 2: Se tivermos dois ou mais adjetivos ligados a um único substantivo, serão três possibilidades de concordância, observe o exemplo abaixo. Mariana já morou em vários países, portanto fala as línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Mariana já morou em vários países, portanto fala a língua portuguesa, a inglesa e a espanhola. Mariana já morou em vários países, portanto fala a língua portuguesa, inglesa e espanhola.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 3: Se tivermos um adjetivo funcionando como predicativo de um sujeito composto, serão duas possibilidades de concordância: Caso venha posposto, temos que concordar o adjetivo (obrigatoriamente) no plural. Caso os gêneros dos substantivos sejam diferentes, concordaremos no “masculino”. Exemplos: As metas e os alvos estavam perfeitos para a nova professora da escola. Minhas primas e tias ficaram assustadas com a reação de minha avó. Caso venha anteposto, poderemos concordar o adjetivo com os núcleos ou com o núcleo mais próximo. Na opção de concordância com o núcleo mais próximo, se ele estiver no singular, o verbo também virá no singular. Exemplos: Constrangidos em virtude do lastimável resultado estavam o técnico e os jogadores. Constrangido em virtude do lastimável resultado estava o técnico e os jogadores.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 4: Se tivermos um adjetivo funcionando como predicativo do objeto, teremos as seguintes possibilidades de concordância. O adjetivo (posposto ou anteposto) concorda (na regra geral) em gênero e número com o objeto caso ele seja simples. Exemplo: Marina encontrou todos os amigos do prédio bêbados. Bêbados, Marina encontrou todos os amigos do prédio. Se o adjetivo estiver posposto, ele concorda no plural quando o objeto é composto (formado por mais de um núcleo). Caso os gêneros dos substantivos sejam diferentes, concordaremos no “masculino”. Exemplo: Marina encontrou Ana e Clara bêbadas. Marina encontrou Márcio e Clara bêbados. Se o adjetivo estiver anteposto e o objeto for composto (formado por mais de um núcleo), aquele pode concordar tanto no plural quanto com o núcleo mais próximo. Caso os gêneros dos substantivos sejam diferentes, concordaremos no “masculino”. Exemplo: Marina encontrou sentada na cama a mãe e o sobrinho. Marina encontrou sentados na cama a mãe e o sobrinho.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 5: Se tivermos um substantivo acompanhado de numerais ordinais, podemos colocar o substantivo tanto no singular quanto no plural, caso os numerais (antepostos) estejam acompanhados de artigo. Entretanto, caso os numerais estejam desacompanhados de artigo ou estejam pospostos, devemos colocar o substantivo no plural obrigatoriamente. Exemplos: Marina deu uma palestra para os estudantes do terceiro e do quarto ano. Marina deu uma palestra para os estudantes do terceiro e do quarto anos. Marina deu uma palestra para os estudantes de terceiro e de quarto anos. Marina deu uma palestra para os estudantes dos anos terceiro e quarto.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 6: Se tivermos um particípio passivo, devemos concordá-lo com o seu sujeito passivo em número e gênero. Exemplos: Foram colocadas na mesa todas as travessas novas. Primas e primos foram convocados para ajudar na tarefa.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS PARTICULARES CASO 7: Se tivermos adjetivos compostos, variamos apenas o último elemento para que ele concorde com o nome (substantivo) a que se refere. Exemplo: Mariana estuda, em seu mestrado, matérias relativas à cultura grecoromana. Marisa fará três viagens franco-lusitanas.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 1 Os vocábulos “menos”, “alerta” e “pseudo” são invariáveis. Exemplos: Os estudantes tiveram menos provas de inglês do que imaginavam. Os jogadores permaneceram alerta.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 2 Os vocábulos “mesmo”, “próprio”, “leso”, “incluso”, “quite”, “obrigado”, “qualquer” e “anexo” devem concordar com o termo a que se referem. Observe que a expressão “em anexo” é invariável. Exemplos: Os estudantes estavam quites com as exigências feitas pelo professor. Os jogadores, eles mesmos responsabilizaram-se pela derrota na Copa do Mundo. Elas próprias irão fazer a decoração da festa. Os documentos seguem anexos ao ofício. Os documentos seguem em anexo ao ofício. (invariável)
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Os vocábulos “meio”, “bastante”, “longe”, “pouco”, “caro”, “barato” e “muito” podem ter a função de advérbio ou de adjetivo, numeral (vocábulo “meio”) e pronome adjetivo. Sabemos que o advérbio é uma classe de palavras invariável e que o adjetivo, numeral e pronome adjetivo devem concordar com o termo a que se referem. Exemplos: A prova apresentou bastantes (pronome adjetivo) questões de matemática. Todas estavam bastante (advérbio) fáceis. Os móveis para a sala custaram caro (advérbio). Ano passado, eu comprei móveis mais baratos (adjetivo). Achei a mesa nova meio (advérbio) feia. O mundo está repleto de meias (numeral) pessoas.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** O vocábulo “só” pode ter a função de advérbio (significa “somente”, “apenas”) ou de adjetivo (significa “sozinho”). Sabemos que o advérbio é uma classe de palavras invariável e que o adjetivo deve concordar com o termo a que se refere. Cuidado com “a sós” (significa “sozinho”), pois é uma expressão invariável. Exemplos: Os alunos permaneceram sós (adjetivo) na sala de aula. Marina só (advérbio) gosta de viajar para o exterior. Como não conhecia ninguém, Joana ficou a sós na festa.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 5 A locução pronominal “tal qual” tem sua concordância feita da seguinte forma: o “tal” concorda com o termo antecedente e o “qual” com o termo “consequente”. Exemplo: Os novos alunos eram tais qual o novo professor.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 6 As expressões “algo de”, “nada de”, “pouco de”, “que de”, “um quê de”, “muito de” têm sua concordância feita da seguinte forma: o “adjetivo” que fica junto da expressão poderá concordar com o sujeito ou ficar invariável. Exemplos: A partida de futebol nada teve de animada. (ou animado) As peças compradas na feira de antiguidades pouco tinham de antigas. (ou antigo)
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 7 As expressões formadas pelo verbo “ser” + adjetivo (exemplos: “é bom”, “é suficiente”, “é preciso”, “é necessário”, “é proibido”, “é permitido”, “é pouco”, “é muito”, etc.) têm sua concordância feita da forma explicada a seguir. Se o substantivo for usado em sentido geral (não específico), a expressão fica invariável. Para fazer essa identificação, observe se há artigo ou determinante ligados ao substantivo. Exemplo: O chefe pediu-me para mandar fazer uma placa com a seguinte frase escrita: entrada é proibido. Se o substantivo for usado em sentido específico, o adjetivo concorda com o seu sujeito. Observe, no exemplo abaixo, que o artigo “a” determina o substantivo “entrada”. Exemplo: É proibida a entrada de animais domésticos em muitas lojas.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 8 As expressões “o mais possível”, “os mais possíveis”, “o menos possível”, “os menos possíveis”, “o pior possível”, “os piores possíveis” têm sua concordância feita da seguinte forma: o adjetivo “possível” concorda com o artigo que o precede. Exemplos: Eram candidatos o mais competentes possível. Eram candidatos os mais competentes possíveis. Eram alunas o mais estudiosas possível. Eram alunas as mais estudiosas possíveis.
CONCORDÂNCIA NOMINAL - CASOS ESPECIAIS ** Caso 9 As expressões “haja vista”, “a olhos nus”, “em mão”, “a olhos vistos”, “a sós”, “em anexo” são invariáveis. Exemplos: O candidato foi aprovado no concurso, haja vista o seu empenho. O documento será entregue em mão.
CONCORDÂNCIA VERBAL * Sujeito composto por pessoas gramaticais diferentes: No caso de termos um sujeito composto por pessoas gramaticais diferentes, precisamos usar certos critérios para sabermos qual pessoa predomina sobre a outra. Vamos ver esses critérios? A 1ª pessoa do plural predomina sobre a 2ª e a 3ª pessoas. A 2ª pessoa do plural predomina sobre a 3ª pessoa. Exemplos: Marisa e eu faremos uma viagem à Europa no próximo mês. (sujeito composto por 3ª pessoa e 1ª pessoa – verbo na 1ª pessoa do plural) Eu e tu fareis uma viagem à Europa no próximo mês. (sujeito composto por 2ª pessoa e 1ª pessoa – verbo na 2ª pessoa do plural) Marisa e tu fareis uma viagem à Europa no próximo mês. (sujeito composto por 3ª pessoa e 2ª pessoa – verbo na 2ª pessoa do plural)
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 1 Se o sujeito for formado por numerais percentuais ou fracionários, desde que acompanhados de expressão especificativa no singular, o verbo concordará com o numeral ou com a expressão. Atenção! O assunto é controverso, assim alguns estudiosos admitem apenas a concordância do verbo com o numeral, esteja a expressão especificativa no plural ou no singular. Exemplos: 44% de toda a população do país aceitará (ou aceitarão) a mudança. Acreditam que 2/3 do grupo inscrito compareceram (ou compareceu) à prova. 44% dos alunos farão a segunda prova de inglês. (neste caso, a concordância pode ser feita apenas no plural, pois o núcleo da expressão especificativa “alunos” se encontra também no plural) Acreditam que 2/3 dos inscritos compareceram à prova. (neste caso, a concordância pode ser feita apenas no plural, pois o núcleo da expressão especificativa “inscritos” se encontra também no plural)
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 2 Se o sujeito for formado por expressões partitivas (uma parte de, uma porção de, o grosso de, a metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de, um grande número de, boa parte de, etc.), seguidas de um substantivo ou pronome no plural, o verbo concordará no singular (com o núcleo das expressões) ou no plural (com o termo que acompanha as expressões). Exemplos: A maioria dos arquitetos aprovou (ou aprovaram) a ideia do construtor. Metade dos alunos fizeram (ou fez) a prova de matemática. Grande número de candidatos estudaram (ou estudou) pouco para a prova. Boa parte dos estudantes participou (ou participaram) das manifestações.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 3 Se o sujeito for formado por expressões que indicam quantidade aproximada (cerca de, perto de, mais de, menos de, etc.), seguidas de numeral e substantivo, o verbo concordará com o substantivo. Exemplos: Cerca de cem arquitetos aprovaram a ideia do sindicato. Perto de dez alunos fizeram a prova de física.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 4 Se o sujeito for formado pela expressão “mais de um”, o verbo concordará no singular. Exemplos: Mais de um aluno fez a segunda prova de matemática. Mais de um candidato estudou pouco para a prova. Atenção! Se a expressão “mais de um” repetir-se ou for seguida de um verbo que expresse reciprocidade, o verbo concordará no plural. Exemplos: Mais de um aluno e mais de um professor participaram da manifestação. Mais de um candidato se abraçaram após a prova.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 5 Se o sujeito for formado pela expressão “um dos que”, o verbo concordará no singular ou no plural. Exemplos: João foi um dos alunos que fez (ou fizeram) a segunda prova de matemática. Márcia foi uma das candidatas que estudou (ou estudaram) pouco para a prova. Atenção! Tenha cuidado com certos casos que exigem o verbo ou só no singular ou só no plural. Isso ocorre por causa de informações contidas no contexto em que a oração se insere.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 6 Se o sujeito for um pronome de tratamento, o verbo concordará na 3ª pessoa. Exemplos: Vossa Excelência não assinou o documento conforme o combinado. Vossas Excelências não assinaram o documento conforme o combinado.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 7 Se o sujeito for um pronome indefinido, interrogativo ou demonstrativo no plural (alguns, poucos, quais, quantos, quaisquer, muitos, vários, etc.), acompanhado por “de nós” ou “de vós”, o verbo concordará na 3ª pessoa do plural (ou seja, com o pronome indefinido, interrogativo ou demonstrativo) ou com o pronome pessoal (“nós” ou “vós”). Exemplos: Quais de nós são (ou somos) felizes? Alguns de vós sabiam (ou sabíeis) da novidade? Atenção! Tenha cuidado com certos casos em que o pronome indefinido, interrogativo ou demonstrativo encontra-se no singular (algum, pouco, qualquer, etc.), pois o verbo concordará obrigatoriamente no singular. Exemplo: Qual de nós é feliz? Algum de vós sabia da novidade?
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 8 Se o sujeito for o pronome relativo “quem”, o verbo concordará na 3ª pessoa do singular ou com o antecedente do pronome, desde que seja um pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Exemplos: Fui eu quem ganhou (ou ganhei) o prêmio da loteria. Fomos nós quem pagamos (ou pagou) a conta. Atenção! Se o antecedente do pronome “quem” não for um pronome do caso reto, poderemos fazer a concordância apenas na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Foram meus pais quem me deu a boa notícia.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 9 Caso o sujeito seja formado por nomes próprios que só existem no plural (Minas Gerais, Ilhéus, Filipinas, Estados Unidos, Emirados Árabes, Andes, etc.), o verbo concordará no singular, desde que eles não venham precedidos de artigo ou o artigo esteja no singular. Se o artigo estiver no plural, concordaremos no plural. Exemplos: Minas Gerais possui locais muito interessantes para visitar. O Marrocos atrai muitos turistas. Os Estados Unidos recebem muitos visitantes todos os anos. Atenção! Se o substantivo próprio se aludir a uma obra artística ou literária, o verbo concordará no plural ou no singular. Exemplo: “Os Sertões” encanta (ou encantam) todas as pessoas que gostam de literatura.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 10 Caso o sujeito seja formado por um substantivo coletivo seguido de uma especificação, o verbo concordará com o coletivo ou com a especificação. Exemplos: Um grupo de estudantes participou (ou participaram) da manifestação. Um bando de marginais invadiu (ou invadiram) a praça da cidade. Atenção! Tenha cuidado com “milhão, bilhão, trilhão, etc.”, pois esses numerais são “numerais coletivos”. Portanto, deveremos seguir a regra para os coletivos vista acima. Além disso, observe que eles são sempre empregados no gênero masculino. Exemplo: Um milhão de estudantes participou (ou participaram) da manifestação. Perto de um milhão de turistas visitará (ou visitarão) o Brasil neste ano.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 11 Os verbos “dar”, “bater”, “badalar” e “soar” flexionam-se para concordar com seus sujeitos (não são verbos impessoais como “estar”, “fazer”, “haver”, “ir” – você se lembra deles?). Exemplos: Soaram duas horas no sino da matriz. Vai bater uma hora no relógio da praça. Vão dar nove horas e o Márcio ainda não acordou. Atenção! Preste atenção se existe algum sujeito na oração, como: ”sino”, “relógio”, etc. Assim, o verbo deverá concordar com esse sujeito. Exemplo: Vai bater uma hora o relógio da praça.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 12 A partícula apassivadora “se” (pronome apassivador) faz com que o verbo concorde com o seu sujeito passivo. Lembre-se de que, na voz passiva, os verbos serão sempre transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos. Exemplos: Venderam-se os apartamentos para meus primos. Comprou-se o doce que gostamos.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 13 Não se esqueça do índice de indeterminação do sujeito “se” que pode ocorrer quando temos verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação. Assim, a concordância deverá ser feita na 3ª pessoa do singular. Exemplos: Mora-se muito mal neste bairro. Precisa-se de novos empregados na empresa.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 14 Se o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o termo antecedente a que ele se refere. Exemplo: Existem muitas pessoas que são pobres de espírito. (“muitas pessoas” é o termo antecedente – o verbo “ser” concorda com ele) Observações importantes: Tenha cuidado caso exista um predicativo na oração. Assim, podemos fazer a concordância do verbo com o antecedente imediato do pronome relativo “que” ou com o sujeito da oração anterior. Exemplo: Nós seremos as mulheres que conseguirão (ou conseguiremos) um lugar ao sol. Se o termo antecedente for formado por dois ou mais substantivos, o pronome relativo “que” pode ter como referente qualquer um dos substantivos, de acordo com o contexto. Exemplo: Márcio estudará um grupo de matérias que farão (ou fará) parte do edital do concurso. Caso o pronome relativo “que” tiver como acompanhante “um de”, “uma de”, “um dos”, “umas das”, o verbo terá sua concordância feita no singular ou no plural (preferencialmente). Exemplo: Uma das razões que explicam (ou explica) o fracasso é a falta de seriedade.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO SIMPLES Caso 15 Conforme vimos, a expressão “haja vista” é invariável. Apesar disso, caso consideremos o termo que a segue como sujeito, a expressão flexiona-se para concordar com esse sujeito. Mas, tenha cuidado: não existem as expressões “haja visto” e “hajam vistas”. Exemplo: Hajam vista os momentos felizes. (sujeito plural = “os momentos felizes”)
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 1 Se o sujeito composto estiver colocado após o verbo (sujeito posposto), o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no plural (regra geral). Exemplos: Faltaram (faltou) estratégia e dedicação para que Pedro alcançasse seus objetivos. Vieram (veio) o chefe e seus funcionários. Atenção! Tenha cuidado: quando temos ideia de reciprocidade, a concordância é feita obrigatoriamente no plural. Exemplo: Abraçaram-se mãe e filho.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Se o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode concordar no plural ou no singular. Exemplo: A fama e o sucesso chegaram (ou chegou) cedo para Patrícia. Atenção! Note que a concordância feita no singular só é possível se todos os núcleos estiverem no singular. Assim, basta que apenas um núcleo esteja no plural para o verbo concordar obrigatoriamente no plural. Exemplo: Amolação e aborrecimentos deixam Maria cada vez mais triste.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 3 Se o sujeito composto é formado por núcleos em gradação, o verbo pode concordar no plural ou no singular. É importante você observar que o verbo no plural enfatiza a unidade de sentido que há entre os núcleos do sujeito. Por sua vez, a colocação do verbo no singular enfatiza um elemento da série gradativa. Exemplo: Já deixei bem claro que minha hora, meu minuto, meu segundo são (ou é) bem caros. Atenção! Note que a concordância feita no singular só é possível se todos os núcleos estiverem no singular. Assim, basta que apenas um núcleo esteja no plural para o verbo concordar obrigatoriamente no plural. Exemplo: Já deixei bem claro que minhas horas, meus minutos, meus segundos são bem caros. Se a gradação estiver resumida por um termo, a concordância será feita obrigatoriamente com este. Exemplo: Um segundo, um minuto, uma hora, um dia inteiro não era suficiente para que Ana ficasse menos chateada.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 4 Se os núcleos do sujeito estiverem ligados por “ou”, temos as opções a seguir. Com noção de exclusão ou de sinonímia, fazemos a concordância com o núcleo mais próximo. Exemplo: Todos já sabem que Marina ou Ana será a nova diretora da escola. (ideia de exclusão) Todos sabem que Carlos Júnior ou Juninho é o melhor aluno da escola. (ideia de sinonímia) Com noção de inclusão, fazemos a concordância com todos os núcleos. Exemplo: Cenoura ou beterraba combinam com laranja para fazermos um suco bem gostoso. Com noção de retificação, fazemos a concordância com o núcleo mais próximo. Exemplo: Laranja ou frutas cítricas são ótimas fontes de vitamina C.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 5 Se o sujeito composto for resumido por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, etc.), o verbo concorda obrigatoriamente com o pronome. Exemplo: O amor, o carinho, a dedicação, tudo é importante em nossas vidas.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Se os núcleos do sujeito composto forem unidos por “nem... nem...”, o verbo concorda no singular ou no plural. Exemplo: Nem o Brasil nem a Argentina ganharam (ou ganhou) a Copa do Mundo de 2014.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 7 Se os núcleos do sujeito composto forem unidos por “como”, o verbo concorda no singular ou no plural (preferencialmente). Exemplo: O professor como o aluno aprende (ou aprendem) muito com as aulas.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 8 Se os núcleos do sujeito composto forem unidos por “conjunções correlatas”, o verbo concorda no plural. Você se lembra das conjunções correlatas (não só... mas também..., tanto... quanto..., etc)? Vimos isso na aula de sintaxe. Qualquer dúvida, volte lá! Exemplo: Tanto o professor quanto o aluno aprendem muito com as aulas.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 9 Se o sujeito composto for formado pela expressão “um ou outro”, o verbo concorda no singular obrigatoriamente. Exemplo: Você não acredita em mim, mas um ou outro ministro deixará o cargo neste mês.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 10 Se o sujeito composto for formado pelas expressões “um e outro” ou “nem um nem outro”, o verbo concorda no singular ou no plural (preferencialmente). Exemplos: Você não acredita em mim, mas nem um ou nem outro farão (ou fará) o trabalho que você solicitou. Um e outro estudante da UFMG participarão (ou participará) da manifestação.
CONCORDÂNCIA VERBAL - CASOS ESPECIAIS DO SUJEITO COMPOSTO Caso 11 Se o sujeito composto for formado por núcleos no infinitivo, o verbo concordará na terceira pessoa do singular, desde que os infinitivos não estejam acompanhados de determinante ou não expressem noções contrárias. Exemplos: Ter uma alimentação saudável e descansar regularmente diminui as chances de câncer. O fazer e o agir devem caminhar juntos. (com determinantes) Trabalhar e descansar fazem parte da vida dos seres humanos. (ideias contrárias)
CONCORDÂNCIA VERBAL - VERBO PARECER O verbo “parecer” possui algumas peculiaridades em relação à concordância. Ele apresenta dois tipos de concordância ao se reunir a outro verbo no infinitivo. Caso 1 O verbo “parecer” fica no singular e o verbo principal vai para o plural. Neste caso, temos duas orações. Exemplo: Alguns trabalhadores parecia gritarem. Observe as duas orações: Oração 1: parecia; Oração 2: alguns trabalhadores gritarem. Caso 2 O verbo “parecer” fica no plural e o verbo principal vai para o singular. Neste caso, temos uma locução verbal. Exemplos: Alguns trabalhadores pareciam gritar. Atenção! Com orações desenvolvidas, o verbo “parecer” fica no singular. Exemplo: As maçãs parece que estão podres. (a frase corresponde a “Parece que as maçãs estão podres.”)
CONCORDÂNCIA VERBAL - VERBO SER O verbo “ser” também possui algumas peculiaridades em relação à concordância. Caso 1 Verbo “ser”, empregado como verbo impessoal (determinação de datas, horas e distâncias), concorda com a expressão numérica. Exemplos: É uma hora. São duas horas. Observações: Com relação a datas, o verbo “ser” pode concordar com a expressão numérica ou permanecer no singular para concordar com a palavra subentendida “dia”. Exemplos: Hoje são quinze de julho. (ou seja, “são decorridos quinze dias de julho”) Hoje é quinze de julho. (ou seja, “é dia quinze de julho”) Com relação a horas, o verbo “ser” pode permanecer no singular ou concordar com a expressão numérica, caso esta esteja acompanhada da expressão “perto de”. Exemplo: Eram (ou era) perto de dez horas.
CONCORDÂNCIA VERBAL - VERBO SER Caso 2 Caso o verbo “ser” faça parte de expressão expletiva (“é que”), ele não varia. Exemplo: É nos dias tristes que se vencem os obstáculos.
CONCORDÂNCIA VERBAL - VERBO SER Caso 3 Quando temos “sujeito” e “predicativo”, o verbo “ser” pode concordar, em muitos casos, com o sujeito ou com o predicativo. * Regra 1: se o sujeito ou o predicativo indicar “pessoa” e o outro indicar “coisa”, o verbo concorda com o termo que indicar “pessoa”. Os primos eram uma constante alegria. (verbo “ser” concordou com o sujeito “pessoa”) Minhas maiores alegrias é a Aninha. (verbo “ser” concordou com o predicativo “pessoa”) * Regra 2: se o sujeito e o predicativo indicarem “coisas”, o verbo concorda com o termo (sujeito ou predicativo) que estiver no plural. O concurso eram duas provas. (verbo “ser” concordou com o substantivo “plural”) * Regra 3: quando temos um pronome do caso reto, o verbo sempre concorda com ele. Porém, se tanto o sujeito quanto o predicativo forem pronomes do caso reto, o verbo “ser” concorda obrigatoriamente com o sujeito. A minha alegria és tu. Já afirmei que nós não somos eles. (concorda com o sujeito)
CONCORDÂNCIA VERBAL - VERBO SER CONTNUA CASO 3.. * Regra 4: se o sujeito for pronome indefinido ou demonstrativo neutro (isso, isto, aquilo), o verbo “ser” concorda com o sujeito ou com o predicativo (preferencialmente). Tudo eram (ou é) alegrias e comemorações. Aquilo foi (ou foram) grandes comemorações. * Regra 5: nas orações interrogativas, se o sujeito for o pronome “quem” ou o pronome “que”, o verbo “ser” concorda obrigatoriamente com o predicativo. Quem são as pessoas que participarão da comemoração? Que seriam aquelas bolhas no líquido? * Regra 6: quando temos indicações de tempo, medida, peso, quantidade ou preço, seguidas de expressões como “é muito”, “é pouco”, “é mais de”, “é o bastante”, “é o suficiente”, o verbo “ser” permanece no singular. Cinco quilos é mais do que preciso perder para ficar bonita. Cem mil reais será o bastante para João comprar o carro importado. * Regra 7: com a expressão “uma vez” o verbo “ser” permanece no singular. Era uma vez um príncipe e uma princesa. Eram um príncipe e uma princesa.
CONCORDÂNCIA VERBAL - SUJEITO ORACIONAL dizemos que o verbo concordará obrigatoriamente no singular se tivermos um sujeito oracional. Para ficar ainda mais claro, observe o exemplo abaixo: Foram fundamentais todas as manifestações. Observe que a sentença acima é um período simples, com sujeito simples “todas as manifestações”. Foi fundamental que se fizessem todas as manifestações. Observe que a sentença acima é um período composto, com duas orações. O sujeito oracional é a oração “que se fizessem todas as manifestações”.
FLEXÃO DO INFINITVO CASOS OBRIGATÓRIOS 1. SUJEITOS DIFERENTES: Se o infinitivo estiver acompanhado de um sujeito devidamente expresso, sua flexão é obrigatória. Exemplos: O concurso da Anatel será uma oportunidade de os candidatos verificarem seus conhecimentos. (“os candidatos” = sujeito do verbo “verificar” e “o concurso da Anatel” = sujeito do verbo “ser” – dois sujeitos diferentes) O concurso da Anatel será uma oportunidade de eles verificarem seus conhecimentos. (“eles” = sujeito do verbo “verificar” e “o concurso da Anatel” = sujeito do verbo “ser” – dois sujeitos diferentes) Se queremos definir o sujeito não expresso por meio da desinência verbal, precisamos fazer a flexão do infinitivo obrigatoriamente. Exemplo: É uma oportunidade de irmos para casa. (“nós” = sujeito não expresso do verbo “ir”)
FLEXÃO DO INFINITVO CASOS FACULTATIVOS * Sujeito do infinitivo já expresso em oração anterior - Se o sujeito do infinitivo já tiver sido expresso em oração anterior, temos uma flexão facultativa. Caso haja risco de ambiguidade, precisamos fazer a flexão. Mariana deu oportunidade aos seus empregados de obter (ou obterem) descontos na loja de sua irmã. * Se o sujeito do infinitivo for antecedido por preposição e tiver um referente plural, a flexão é facultativa. O problema conduz os policiais a investigarem (ou investigar) as relações entre os empregados da fábrica. (“policiais” = referente plural) * Infinitivo passivo: preposição + verbo “ser” (infinitivo) + particípio Se os sujeitos das orações são diferentes e o do infinitivo vier logo após a preposição, a flexão do infinitivo é facultativa. Marina enviou os exames para serem (ou ser) verificados. * Se o sujeito das orações for plural e o mesmo, a flexão do infinitivo é facultativa Elas não se importam de ser (ou serem) ameaçadas. Se temos um adjetivo ntes da preposição, a flexão do infinitivo é facultativa. As roupas estavam prontas para ser (ou serem) vendidas.
FLEXÃO DO INFINITVO - CASOS PROIBIDOS Locução verbal Quando temos uma locução verbal, o segundo verbo nunca se flexiona, pois está na sua forma impessoal. Exemplo: Nós queremos comer o chocolate. Sentido genérico Quando temos o infinitivo usado em sentido genérico (“o ato de”), é proibida a flexão, pois está na sua forma impessoal. Exemplo: Gosto de festa nas quais temos a oportunidade de dançar.
PONTUAÇÃO
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