Banco anestesio pt 2

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penisvaldo
Vinicius Campos Ferreira
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Vinicius Campos Ferreira
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89. Classificação da OMS para tratamento de dor no câncer em adultos Escala que serve para orientar o tratamento da dor nos pacientes oncológicos de acordo com a progressão da doença e das queixas do paciente. São vários degraus. Posso começar em qualquer degrau e posso usar como adjuvante medicações de degraus anteriores. - 1º Degrau = Analgésicos não opióides (AINES, paracetamol) para dor leve (1 a 3) - 2º Degrau = Opióides fracos (codeína, hidrocodona, tramadol) para dor moderada (4 a 6) com ou sem Analgésicos não opióides - 3º Degrau = Opióides potentes (morfina, metadona) para dor intensa (7 a 10) com ou sem Analgésicos não opióides - 4º Degrau = cateter peridural, bombas implantáveis - 5º Degrau = crioterapia, neurocx (descompressão de raiz por mtx óssea na coluna)
90. Quais as características da dor do paciente oncológico, crônica, e como ela se apresenta. A dor em pacientes oncológicos não tem apenas uma etiologia, ocorrendo por diversas causas, como: invasão tumoral ou compressão tecidual, dor cirúrgica ou por biópsias, dano por radioterapia aos tecidos, neuropatias causada por quimioterapia e outros tratamentos, isquemia, inflamação, dor visceral por bloqueio ou dano a estruturas orgânicas, dor musculoesquelética por baixa mobilidade ou artropatias, fraturas patológicas, entre outras.
91. Cite a diferença no tratamento da dor aguda pós-operatória e da dor do câncer: Na dor aguda, como é o caso de pós-operatório, a escala analgésica da OMS é invertida. Ou seja, começo dos degraus mais altos, com opioides potentes, e vou decrescendo até poder cessar analgesia. Já na dor oncológica, o ideal é fazer a escala ascendente, pois o tratamento de longo prazo vai gerando tolerância às drogas. Nesse tipo de dor, posso usar degraus que envolvem medidas mais permanentes, como bloqueios nervosos e neurocirurgias.
92. Caso de paciente oncológico, quais as medidas para não baixar a imunidade Preferir anestesia regional e não geral, evitar os fatores que alteram a imunidade, tais como medo, hipotermia, hipoglicemia, sangramento e transfusão, minimizar o trauma tecidual.
93. Paciente com câncer com metástases ósseas e dor intensa 8/10. Dizer estratégia para analgesia. Uso de opioides potentes (morfina, metadona), pois a dor é intensa (7 a 10), associados ou não com analgésicos não opioides
94. Qual a relação da morfina com a diminuição da recidiva tumoral e o prognóstico do paciente oncológico. A grande maioria das neoplasias super expressam receptores mi. E dai a morfina impede a progressão tumoral devido a isso
95. Qual anestésico eu utilizo em um paciente com dor aguda, com dor crônica, e oncológico e por quê? Descubra
96. Cite 5 vantagens em tratar a dor no pós-operatório. - Qualidade de vida - Melhora das funções orgânicas - Redução stress psicológico - Recuperação das atividades - Capacidade para cuidados próprios - Alta hospitalar mais precoce
97. Qual a técnica de escolha para analgesia em pós-operatório de pneumonectomia? Anestesia peridural com AL. Depois vai decrescendo de acordo com a escala analgesia da OMS.
98. Paciente fez apendicectomia laparoscópica. Dizer a estratégia para analgesia. Paciente pós-operatório tem que “descer a escada”. Sempre começa com opióides fortes (morfina) depois opióides fracos (codeína) e dps os não opióides (paracetamol, dipirona, coxibes...)
99.Paciente submetido a laparotomia por perfuração de víscera oca. Planeje a analgesia pós-operatória. Paciente pós-operatório tem que “descer a escada”. Sempre começa com opióides fortes (morfina) depois opióides fracos (codeína) e dps os não opióides (paracetamol, dipirona, coxibes...)
100. Após nefrectomia aberta, via lombar, a analgesia deve ser incluída apenas no 1º PO. Você concorda? Por quê? Não. É importante manter a analgesia por mais tempo, seguindo a escala analgésica da OMS. Está comprovado que, além de melhorar a qualidade de vida, evitar a dor resulta em melhora das funções orgânicas, diminui o stress psicológico, favorece a recuperação das atividades e a capacidade para autocuidado, bem como leva a alta hospitalar mais precoce
101. Qual o esquema analgésico mais apropriado para o pós-operatória de uma gastrectomia? Paciente pós-operatório tem que “descer a escada”. Sempre começa com opióides fortes (morfina) depois opióides fracos (codeína) e dps os não opióides (paracetamol, dipirona, coxibes...)
102. Cite particularidades da via aérea em crianças. - Epiglote longa e horizontalizada - Língua proporcionalmente grande - Brônquios fonte em ângulos iguais - Traqueia curta
103. Tempo de jejum no lactente antes da cirurgia. - Leite materno: 4h - Leite de vaca, fórmulas: 6h
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