Rejeição aos enxertos

causada por HLA
1. HLA correspondetes ao MHC I
  1. HLA-A, HLA-B, HLA-C
    1. Apresentam antígenos encontrados dentro das células
2. HLA correponde ao MHC II
  1. HLA-DR, HLA-DQ, HLA-DP
    1. Apresentam antígenos endocitados pelas células
Genética dos transplantes
1. Enxerto rejeitado
  1. Individuo de linhagem A ou B com doador AxB
  2. Doador de linhagem B com receptor de linhagem A
2. Enxerto não rejeitado
  1. Individuos genéticamente idênticos - Receptor linhagem A e doador linhagem A
  2. Individuo de linhagem AxB com doador A ou B
3. As moléculas HLA nos enxertos resposáveis por desencadear a rejeição devem ser polimórficas e sua expressão é codominante
  1. . Polimórfica=antígenos do enxerto diferem entre os individuos de uma espécie
  2. Expressão codominante=inviduos herdam genes que codificam HLA de ambos os pais, e ambos os alelos parentais são expressos
Reconhecimento dos aloantígenos MHC em células do doador
1. Direto
  1. As moléculas de MHC intactas são reconhecidas pelas células T do "receptor" sem necessidade de processamento pelas APCs do hospedeiro
    1. As APCs do doador migram para os gânglios linfáticos regionais e apresentam em sua superficie as moléculas do MHC alogênicas
  2. Reação imunológica cruzada
    1. Célula T selecionada para MHC própria restrita é capaz de se ligar a moléculas de MHC alogênicas estruturalmente semelhantes
  3. Gera células T CD4+ e Células T CD8+
    1. Células CT capazes de citotoxicidade direta
2. Indireto
  1. Moléculas do MHC alogênicas são capturadas e processadas pelas APCs do hospedeiro
    1. Células dendríticas do hospedeiro migram para o enxerto onde pegam e processam os antígenos para, depois, transportá-los ao gânglios linfáticos onde são apresentados aos linfócitos T virgens que se diferenciam e voltam ao enxerto
  2. Resulta no alorreconhecimento por células TCD4+ por apresentação via MHC II
    1. Estimulação de linfócitos B a produção de anticorpos
  3. Via de apresentação MHC I gera células TCD8+
    1. Desencadeamento de inflamação pela secreção de citocinas
3. Coestimulação das células T
  1. O transplante está relacionado a dano isquêmico e morte de algumas células no enxerto durante o tempo que o órgão é removido do doador
    1. Moléculas liberadas por células danificadas isquemicamente estimulam a resposta inata que leva ao aumento da expressão de coestimuladores nas APCs
Padrões e mecanismos de rejeição dos enxertos
1. Reação hiperaguda
  1. Mediada por anticorpos preexistentes
    1. Multípara com anti-HLA contra HLA do marido
    2. Transfusões sanguíneas
  2. Oclusão trombótica da vasculatura do enxerto
2. Rejeição aguda celular
  1. Inflamação causada por citocinas secretadas por células T auxiliares
  2. Morte mediada por pelas CTLs das células do parênquima do enxerto e células endoteliais
3. Reação aguda por anticorpos
  1. Os aloanticorpos causam rejeição agud apor ligação a aloantígenos, principalemnte as moleculas HLA em células endoteliais
4. Reação crônica
  1. A rejeição crônica se desenvolve insidiosamente e pode não ser precipitada por sinais clinicos
  2. Resultado da ativação de células T alorreativas e a secreção de citocinas que estimulam a proliferação de células musculares lisas vascualres
    1. Conforme as lesões arterioscleróticas vão avançando, o fluxo de sangue do enxerto é comprometido e o parenquima é substituido por fibrose
Doenças do enxerto Vs hospedeiro
1. É causada pela reação de células T maduras enxertadas no inóculo das células hematopoiéticas com aloantígenos do hospedeiro.
  1. GVHD aguda
    1. GVHD aguda se desenvolve nos primeiros 100 dias pós-transplante ou pode ocorrer mais de 100 dias após o transplante com sintomas persistentes, recorrentes ou de início tardio. Os principais órgãos-alvo incluem a pele, o fígado e o trato gastrointestinal.
    2. As manifestações cutâneas são caracterizadas por eritema nas palmas e plantas com sensação de queimação ou prurido. Com a progressão da doença, exantema maculopapular envolve tórax, pescoço, bochechas e coloração violácea das orelhas. Pode haver, ainda, eritrodermia esfoliativa ou quadro cutâneo que se assemelha à necrólise epidérmica tóxica, o qual pode permanecer localizado nas áreas de pressão ou ser disseminado.
    3. Estágios
      1. grau 1
        Rash 25%
        Bilirrubina 2-2,9
        Diarrei a,5-1L/d c/ biopsia do intestino positiva
      2. Grau 2
        Rash 25-50%
        Bilirrubina 3-5,8
        Diarreia 1-1,5
      3. Grau 3
        Rash >50%
        bilirrubina 5,9-14.9
        Diarrei > 1,5
      4. Grau 4
        Eritema generalizado c/ bolhas
        bilirrubina >15
        Dor abdominal grave
  2. GVHD crônica
    1. A DECH crônica pode surgir de uma doença aguda (do tipo progressivo), se desenvolver após um período de remissão de uma doença aguda (do tipo quiescente ou interrompida) ou ocorrer "de novo". As manifestações podem ser variáveis e frequentemente são semelhantes àquelas observadas em doenças autoimunes.
    2. As manifestações mais comuns da doença são a forma liquenóide, esclerodermóide e vitiligóide, porém alterações de fâneros com distrofia ungueal e alopecia permanente do couro cabeludo são freqüentes. Ceratose folicular extensa, principalmente no dorso, mostrou-se manifestação comum na experiência dos autores.

Media attachments

Horn Et Al (binary/octet-stream)

Next up

Rejeição aos enxertos

Description

Resource summary

Media attachments

Similar

	Created by Raíssa V over 5 years ago