Ascaridíase

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Parasitologia
Christianne da Silva de Barreto
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Christianne da Silva de Barreto
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Ascaridíase
  1. Morfologia
    1. Ovos férteis são mamilonados, enquanto os inférteis, indicando maior presença de fêmeas do que machos (relacionado a endemicidade da área), são esticados.
      1. Fêmeas são maiores do que macho e tem aspecto creme. São grandões.
      2. REFICOFAGE
        1. Ascaris lumbricoides (é o que infecta os homens)
          1. Mas também tem a Lagochilascaris minor
            1. Aschelmintes, classe nematode, ordem ascaridia e família ascarididae
              1. Toxocara canis e Toxacara gati
                1. Larva migrans visceral e ocular
              2. Transmissão
                1. Via oral, com ingestão de ovos larvados com L3, que é a forma infectante
                2. Ciclo biológico
                  1. O seu habitat natural é o intestino delgado.
                    1. Ingesta do ovo infectado, que teve uma fase de vida livre no meio ambiente para atingir a fase de L3, A larva eclode no trato digestório, dadas as condições ideais, como pH adequado, e ganha a circulação sanguínea no intestino, realizando o CICLO DE LOSS. Ecdise no pulmão, gerando a síndrome de Loeffler, expectorada e volta ao intestino delgado, onde ocorre a cópula dos adultos. Eliminação de ovos pelas fezes do hospedeiro, podendo eles estarem férteis ou não.
                    2. Sintomatologia
                      1. Lembrando que é preciso pensar no tamanho dos bichinhos, na carga parasitária e em quem é o hospedeiro. Além disso, sua ação patogênica ocorre mais durante a migração pulmonar, quando os vermes adultos estão no intestino e quando ocorre migração ectópica (para as vias biliares, por exemplo).
                        1. Hipersensibilidade aos produtos parasitários liberados durante a ecdise
                          1. Sindrome de Loeffler: as lesões pulmonares podem ser fatais. Em pacientes hipersensíveis, uma carga parasitária baixa pode causar asma.
                            1. Agravamento nutricional devido à ação espoliadora
                              1. Obstrução intestinal, apendicite, acúmulo de parasitos na válvula ileocecal, enfim, todos os sintomas relacionados a uma bola de lombrigas no seu intestino e adjacências.
                            2. Diagnóstico e tratamento
                              1. Diagnóstico padrão ouro é o EPF de Lutz (sedimentação espontânea) para uma avaliação qualitativa e Kato-Katz para quantitativa, apesar de ser um exame caro.
                                1. Associar a diagnóstico por imagem para ver obstruções e analisar a necessidade de uma cirurgia, principalmente em crianças.
                                2. Tratamento com anti-helminticos associado à óleo mineral para auxiliar na desobstrução dos parasitos. No pior dos casos, cirurgia.
                                3. Epidemiologia
                                  1. Regiões tropicais e temperadas, mas há maior incidência em locais quentes e úmidos.
                                    1. Determinante socio-econômico é importante.
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