Emergências e Reanimação Pediátrica

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Mind Map on Emergências e Reanimação Pediátrica, created by Myrcia Lopes on 24/04/2020.
Myrcia Lopes
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Emergências e Reanimação Pediátrica
  1. Crianças são particularmente vulneráveis ao trauma e lesões graves ou fatais
    1. Razões que isso ocorre:
      1. Pelo seu pequeno tamanho, pouca coordenação física relativa e capacidade limitada em prever ou compreender o perigo;
        1. A imaturidade dos seus ossos, ligamentos e músculos em desenvolvimento; as suas paredes corporais finas e as suas cabeças relativamente grandes, comparadas à área da superfície corporal total, tornam as crianças pequenas suscetíveis a lesões graves ou fatais por quedas e colisões
      2. Abordagem à avaliação emergencial de uma criança
        1. Primeira resposta a uma emergência pediátrica de qualquer causa é uma avaliação geral sistemática, rápida do cenário e da criança para identificar as ameaças imediatas à criança, aos socorristas ou outros
          1. Se for identificada uma emergência, deverá ser ativado o serviço de resposta emergencial (serviços médicos de emergência [SME]) imediatamente
          2. Socorristas devem então prosseguir para as avaliações primária, secundária e terciária conforme as condições da criança, a segurança do cenário e os recursos disponíveis permitam.
            1. Se, em qualquer momento nessas avaliações, o socorrista identificar um problema que ameace a vida, interrompe-se a avaliação e iniciam-se as intervenções salvadoras da vida.
          3. Avaliação Primária:
            1. Breve avaliação da função e da estabilidade cardiopulmonar e neurológica sob a forma de um exame
              1. Airway, Breathing, Circulation, Disability, Exposure [Vias aéreas, Respiração, Circulação, Disfunção Neurológica, Exposição] (ABCDE)
                1. Exame e dos sinais vitais:
                  1. (1) Nenhuma frequência respiratória em criança deve ser superior a 60 incursões respiratórias/minuto por um período sustentado; (2) a frequência cardíaca normal é grosseiramente 2 a 3 vezes a frequência respiratória para a idade; e (3) um simples guia para a pressão arterial pediátrica é que o limite inferior da pressão arterial sistólica deve ser ≥ 60 mmHg para os neonatos, ≥ 70 mmHg para as crianças de 1 mês a 1 ano de idade, ≥ 70 mmHg + (2 × idade) para as crianças de 1 a 10 anos e ≥ 90 mmHg para qualquer criança com mais de 10 anos.
                2. Avaliação secundária:
                  1. Os componentes de uma avaliação secundária incluem uma anamnese e um exame físico direcionados.
                    1. Anamnese deve ser direcionada para informações que possam explicar a disfunção cardiorrespiratória ou neurológica e deve tomar a forma de uma anamnese SAMPLE (Signs/symptoms, Allergies, Medications, Past medical history, timing of Last meal, and Events leading to this situation [Sinais/sintomas, Alergias, Medicações, Passado Médico, Última Refeição e Eventos que levaram a esta situação]).
                  2. Avaliação terciária:
                    1. Ocorre no contexto hospitalar, onde avaliações auxiliares laboratoriais e radiológicas contribuem para uma compreensão mais completa das condições da criança.
                      1. Hemograma completo, testes de função hepática, estudos de coagulação e análises dos gases no sangue arterial fornecem estimativas razoavelmente amplas (mas algo inespecíficas) da função renal, do equilíbrio acidobásico, da função cardiorrespiratória e da presença ou ausência de choque.
                        1. Radiografias do tórax podem ser úteis para avaliar tanto o coração quanto os pulmões, embora estimativas mais detalhadas da função cardíaca e do débito cardíaco possam ser feitas com o ecocardiograma. Cateteres arteriais e venosos centrais podem ser instalados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa central (veja em “Acesso Vascular”)
                      2. Reconhecimento e tratamento da angústia e da insuficiência respiratória
                        1. Vias Aéreas:
                          1. Crianças com menos de 5 anos são particularmente suscetíveis à aspiração de corpos estranhos e engasgos.
                            1. Os líquidos são a causa mais comum de engasgo em crianças, enquanto objetos pequenos e alimentos (p. ex., uvas, nozes, cachorros-quentes, doces) constituem a fonte mais comum de corpos estranhos nas vias aéreas de crianças pequenas e crianças mais velhas.
                            2. É tratada com uma abordagem sequencial, começando-se com a manobra de inclinação da cabeça/elevação do queixo para abrir e manter as vias aéreas, seguida pela inspeção procurando-se um corpo estranho e a limpeza e varredura com o dedo ou a sucção se for visualizado um corpo estranho.
                              1. Sucção ou a varredura do dedo dentro da boca às cegas não são recomendadas
                                1. Pode ser inserida uma cânula nasofaríngea ou orofaríngea para o suporte da via aérea, se indicado.
                                  1. Deve-se permitir que uma criança consciente com suspeita de ter uma obstrução parcial por um corpo estranho tussa espontaneamente até que a tosse não seja mais eficaz, a angústia respiratória e o estridor aumentem ou a criança fique inconsciente
                                    1. Criança inconsciente, ela deverá ser delicadamente colocada em superfície rígica, em decúbito dorsal.
                                      1. O profissional deverá então abrir as vias aéreas com a manobra de inclinação da cabeça/elevação do queixo e tentar uma ventilação boca a boca.
                                        1. Se um bebê tiver menos de 1 ano de idade, uma combinação de 5 pancadas nas costas e 5 compressões torácicas será administrada.
                                          1. Após cada ciclo de pancadas nas costas e compressões torácicas, a boca da criança deverá ser inspecionada visualmente quanto à presença do corpo estranho.
                                            1. Se for identificado ao alcance dos dedos, ele deverá ser removido com uma delicada varredura do dedo.
                                        2. Técnicas de Manuseio Avançado das Vias Aéreas:
                                          1. Ventilação com Pressão Positiva com Bolsa-Válvula-Máscara
                                            1. Intubação endotraqueal/orotraqueal
                                              1. (1) a criança é incapaz de manter a desobstrução ou proteger as VA, contra a aspiração (conforme ocorre nos casos de comprometimento neurológico); (2) não está conseguindo manter uma oxigenação adequada; (3) falha em controlar os níveis sanguíneos de dióxido de carbono e manter um equilíbrio acidobásico seguro; (4) é necessária a sedação e/ou a paralisia para um procedimento; e (5) os socorristas antecipam uma deterioração que eventualmente levará a uma das quatro primeiras condições.
                                                1. Mnemônico para o preparo do procedimento é SOAP MM: sucção (cateter de sucção de Yankauer conectado a um aparelho de sucção de parede); oxigênio (tanto a pré-oxigenação do paciente quanto o dispositivo para administrar o oxigênio, como um dispositivo bolsa-válvula-máscara); vias aéreas (tubo endotraqueal de tamanho apropriado e laringoscópio); pessoas (todas aquelas necessárias durante e imediatamente depois do procedimento, como os fisioterapeutas respiratórios e enfermeiros); monitorização (para monitorizar a saturação de oxigênio, a frequência cardíaca e a pressão arterial da criança); e medicações (para sedar a criança e permitir ao profissional controlar as vias aéreas).
                                                  1. Seleção do tubo endotraqueal (TE) de tamanho apropriado é a seguinte:
                                                Show full summary Hide full summary

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