EPIDEMIOLOGIA

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EPIDEMIOLOGIA
  1. VARIAÇÕES IRREGULARES
    1. EPIDEMIA
      1. Ocorrência de um excesso de casos de uma doença ou síndrome clínica em relação ao esperado para uma determinada área ou grupo especifico, num particular período de tempo
      2. PANDEMIA
        1. Quando evoluem disseminando-se por amplas áreas geográficas
        2. SURTOS EPIDÊMICOS
          1. Ocorrência de dois ou mais casos relacionados entre si no tempo e/ou espaço, atingindo um grupo específico de pessoas,
          2. INVESTIGAÇÃO
            1. Investigar agravos a saúde que necessitam de ações de controle urgente. Necessário identificar: etiologia, fontes e modo de transmissão, grupos expostos a maior risco, controle e prevenção, severidade da doença e risco, pesquisa e treinamento
          3. VARIAÇÕES REGULARES
            1. ENDEMIAS
              1. É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações em espaços determinados, mantém uma incidência relativamente constante.
            2. MORTALIDADE MATERNA
              1. Coeficiente geral de mortalidade: representa o risco de óbito na comunidade.
                1. Coeficiente de mortalidade por causas específicas: risco de óbito por determinada causa na comunidade.
                  1. Coeficiente de mortalidade infantil: é uma estimativa do risco que as crianças nascidas vivas tem de morrer antes de completar um ano de vida.
                    1. Coeficiente de mortalidade materna: representa o risco de óbitos por causas ligadas à gestação, ao parto ou ao puerpério.
                      1. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
                        1. No cálculo entram, todos os óbitos maternos, tanto por causas obstétricas diretas, como indiretas, que ocorreram em até 42 dias após o término da gestação.
                          1. Morte obstétrica direta: resultado de complicações obstétricas devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto...
                            1. Morte obstétrica indireta: resulta de doenças existentes antes da gravidez, ou desenvolvidas durante a gravidez, não devido a causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
                              1. Apesar de não entrar no cálculo para fins comparativos é importante registrar, as mortes por causas obstétricas que ocorreram após 42 dias do término da gestação.
                                1. Morte materna tardia: é a morte de uma mulher por causas obstétricas diretas ou indiretas mais de 42 dias, mas menos de um ano após o término da gestação.
                                  1. Morte relacionada com a gravidez: é a morte de uma mulher enquanto grávida ou até 42 dias após o término da gravidez, qualquer que tenha sido a causa da morte.
                              2. As principais complicações, que representam quase 75% de todas as mortes maternas, são: hipertensão (prè-eclâmpsia e eclâmpsia), hemorragias graves, infecções, complicações no parto e abortos inseguros.
                                1. Para tentar reduzir a morte materna, o ministério da Saúde tem implementado póliticas para fortalecer o atendimento das gestantes, a melhoria do pré-natal, nascimento e pós-parto, assim como instituindo medidas de orientação e qualificação dos profissionais
                                2. MORTALIDADE INFANTIL
                                  1. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:
                                    1. É uma estimativa do risco que as crianças nascidas vivas tem de morrer antes de completar um ano de idade.
                                      1. Nascido vivo: é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, e que depois da separação respiree ou apresente qualquer outro sinal de vida.
                                        1. Óbito fetal: é a morte do produto e concepção, antes da expulsão ou extração completa da mãe. Indica o óbito se o feto, depois da separação, não respirar nem apresentas nenhum outro sinal de vida.
                                          1. Óbito infantil: é a criança que, nascida viva, morreu em qualquer momento antes de completar um ano de idade.
                                          2. Pode ser dividido em:
                                            1. Coeficiente de mortalidade neonatal: óbitos de 0 a 27 dias inclusive, em relação ao total de nascidos vivos, por 1000.
                                              1. Coeficiente de mortalidade neonatal precoce: 0 a 6 dias inclusive.
                                                1. Coeficiente de mortalidade tardia: 7 a 27 dias.
                                                2. Coeficiente de mortalidade pós-neonatal ou infantil tardia: óbitos de 28 dias a 364 dias inclusive, em relação ao total de nascidos vivos, por 1000.
                                                3. Foi um o objetivos do milênio a redução da mortalidade infantil. Entre 1990 a 2015 a taxa de mortalidade infantil apresentou uma tendência decrescente e desacelerando no final. A maior redução foi na taxa de mortalidade na infância no período pós-neonatal e neonatal precoce, a taxa de mortalidade no período neonatal tardio e de 1 a 4 nos também diminuíram. Com isso o Brasil alcançou a meta do ODM, cuja trajetória de redução de dois terços da taxa de mortalidade infantil e na infância.
                                                  1. Foi criado: Política nacional de atenção integral à saúde da criança, com objetivo de: promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno.
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