Segundo Reinado

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Mapa mental- segundo Reinado: política, economia e guerra
MARIA ISABELA FIGUEIRÊDO SOBRAL
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MARIA ISABELA FIGUEIRÊDO SOBRAL
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Segundo Reinado
  1. Regressistas: Partido Conservador. Progressitas: Partido Liberal
    1. Os regressistas, conservadores, aprovaram a lei de interpretação do ato adcional(1840) que fortalecia o poder cental e reduzia o poder das províncias.
      1. Temendo que os conservadores prosseguissem com suas reformas centralizadoras, os liberais começaram a dizer que só o imperador podia salvar a nação da desordem.
        1. Mas como na época ele só tinha 14 anos de idade, era preciso antecipar a maiordade do jovem Pedro.
          1. Por força da propaganda, a antecipação da maioridade foi ganhando o apoio dos conservadores e passou a ser vista como uma forma de "salvar a nação"
            1. Em julho de 1840, a campanha foi vitorioza: com 15 anos incompletos, D.Pedro II foi aclamado imperador do Brasil. O episódio ficou conhecido como golpe da mioridade e deu início ao segundo reinado.
    2. O partido liberal e o partido conservador tinham interesses semelhantes: ambos desejavam manter a ordem social estabelecida: a monarquia e o escravismo. Queriam também garantir seus privilégios e manter a maioria da população excluída da política.
      1. Mas havia também algumas diferenças entre eles: os conservadores defendiam a centralização política, um governo forte para impor a ordem. Já os liberais eram favoraveis à descentralização política e ao maior autonomia das províncias.
        1. Tanto os liberais quanto os conservadores adotavam a violência e a fraude para defender seus interesses.
          1. Já nas primeiras eleições legislativas, os liberais pagaram capangas para espancar adversários, roubar urnas e modificar resultados. Com isso, venceram as eleições que, por causa do uso a¡da violência, foram chamadas de eleições do cacete.
            1. Insatisfeitos com isso, os conservadores precionaram D.Pedro II, que dissolveu a câmara e convocou novas eleições, que, desta vez, foram vencidas por eles.
        2. A revolução praieira
          1. Na província de Pernambuco, o poder estava nas mãos de poucas famílias, o´que causava grande insatifação social. A família Cavalcanti sozinha, por exemplo, era dona de 1/3 dos engenhos pernambucanos.
            1. Outro descontentamento em Pernambuco era que os portugueses dominavam o comércio de varejo e ,geralmente, só empregavam seus próprios parentes
              1. Nesse conxto, um grupo de liberais formou um partído político: o partido da praia, assim chamado porque a sede de seu principal jornal, o Diário Novo, ficava na Rua da Praia, no Recife.
                1. Nesse ambiente tenso, os conseradores subiramao poder e demitiram 40 funcionários públicos contratados pelos liberas e eram ligados aos praieiros.
                  1. Os funcionários demitidos recusaram-se a entregar os cargos na polícia e reagiram pelas armas, dando início à Revolução Praieira.
                    1. A luta começou em Olinda, se estendeu à Paraíba e contou com a participação de diferentes grupos sociais: senhores de engenho, comerciantes, militares, trabalhadores temporários, pequenos lavradores, rendeiros e desempregados; a liderança coube aos senhores de engenho.
                      1. Durante a luta, o jornalista Borges da Fonseca redigiu o Manifesto ao Mundo, de 1o de janeiro de 1849, no qual expôs as seguintes exigências:
                        1. O voto livre e universal do povo brasileiro.
                          1. A plena liberdade de imprensa.
                            1. O trabalho como garantia de vida para o cidadão brasileiro.
                              1. O comércio de varejo só para cidadãos brasileiros.
                                1. A extinção do Poder Moderador.
                                  1. Comandados por um de seus líderes, o capitão Pedro Ivo da Silveira, os praieiros tentaram conquistar Recife. E, apesar de terem obtido algumas vitórias, foram derrotados pelo Império. A Praieira foi, antes de tudo, uma disputa pelo poder político local entre as oligarquias provinciais. Mas expressou também a insatisfação da população livre pobre, que sofria com o alto custo de vida, o desemprego e a exclusão política.
                      2. O poder do imperador:
                        1. Nomeia e demite os presidentes de província.
                          1. Disolve a câmara dos deputados
                            1. Nomeia os senadores
                              1. Perdoa sentenças de réus condenados pelo judiciário.
                                1. Ele estava acima dos partidos políticos e os manipulava, promovendo um rodízio entre eles: ora alçava os liberais ao poder, ora os conservadores. Por vezes, estimulados pelo imperador, liberais e conservadores governaram juntos, compondo um mesmo ministério: o Ministério da Conciliação (1853-1857).
                                2. Economia no Segundo Reinado:
                                  1. O café na liderança:
                                    1. Nos primeiros tempos, o cafeeiro era plantado no quintal das casas e servia apenas para consumo doméstico. A partir do século XIX, o hábito de beber café tornou-se moda na Europa e nos Estados Unidos, estimulando a formação de cafezais no Brasil. Além disso, havia no Brasil solos e climas favoráveis ao cultivo dessa planta. Assim, em pouco tempo, o café tornou-se o produto brasileiro mais vendido no exterior.
                                      1. Inicialmente, os cafezais ocuparam o litoral do Rio de Janeiro. Depois, avançaram pelo Vale do Paraíba
                                        1. "O Brasil é o vale".
                                          1. Posteriormente, em consequência do esgotamento dos solos e do aumento da procura, os cafezais se espalharam pela Zona da Mata mineira e pelo Oeste paulista, onde havia a terra roxa, um tipo de solo ideal para o cultivo do café.
                                            1. E, na sua marcha, os cafezais foram fazendo a riqueza dos “barões do café”, nome dado aos cafeicultores enriquecidos com a produção e exportação do produto.
                                      2. O mercado internado no império
                                        1. A economia brasileira do Império não dependia apenas das vendas para o mercado externo. Havia também uma produção variada destinada ao mercado interno
                                          1. Tudo era vendido no mercado interno, tanto no interior de Minas Gerais quanto para outras províncias, especialmente a do Rio de Janeiro.
                                      3. Modernização do Império: indústrias e ferrovias
                                        1. A tarifa Alves Branco (1844), que aumentou os impostos sobre cerca de 3000 produtos estrangeiros; esses produtos pagavam 15% e, com essa lei, passaram a pagar de 30% a 60% de imposto nas alfândegas brasileiras;
                                          1. A Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibia a entrada de africanos escravizados no Brasil.
                                            1. Progresso do Império brasileiro.
                                              1. O capital que deixou de ser gasto na compra de escravos, somado ao dinheiro obtido com as vendas do café brasileiro para o exterior, passou a ser investido em novos negócios.
                                                1. Foram criados, na época, dezenas de indústrias, uma companhia de iluminação à gás, várias companhias de seguro e de navegação a vapor, bancos e empresas de mineração e de transportes urbanos.
                                                  1. Outro fator de modernização do Império foi a construção de uma malha ferroviária ligando o interior ao litoral.
                                                    1. Em 1854, foi construída a primeira ferrovia no Brasil; ela ligava à baia da Guanabara a Petrópoles, no Rio de Janeiro.
                                                      1. Em 1858, entrava em funcionamento outra rodovia brasileira, a Estrada de ferro D.Pedro II, contrída com o objetivo de fazer o transporte de café do Vale da Paraíba para o porto do Rio de Janeiro.
                                                        1. Em Pernambuco, em 1855, iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Recife-São Francisco, usada para transportar gêneros agrícolas, sobretudo o açúcar.
                                                          1. Em São Paulo, as ferrovias acompanharam o avanço dos cafezais pelo interior paulista, visando ao transporte de café até o porto de Santos; a primeira delas, a Santos-Jundiaí (1867), foi construída com capitais predominantemente ingleses.
                                                  2. A pressão inglesa e o fim do tráfico:
                                                    1. Durante muito tempo, o governo da Inglaterra obteve lucros enormes com o tráfico atlântico; mas, em 1807, mudou de atitude: proibiu a venda de africanos para suas colônias na América e, em 1833, extinguiu a escravidão nessas colônias.
                                                      1. Com o fim do tráfico, o dinheiro que os proprietários brasileiros gastariam na compra de escravizados poderia ser investido na aquisição de manufaturados. E se os trabalhadores do Brasil passassem a receber salários, a compra de produtos ingleses poderia aumentar ainda mais.
                                                        1. A Inglaterra, líder da Revolução Industrial, tinha interesse em ampliar o mercado para os seus produtos; mas, nos países escravistas, os proprietários gastavam muito na compra de escravos, e os escravizados não podiam comprar os produtos ingleses.
                                                          1. Parte da população e dos políticos ingleses havia aderido às ideias iluministas e opunha-se à escravidão.
                                                          2. A Bill Aberdeen:
                                                            1. Em 1827, a Inglaterra exigiu do Império brasileiro a extinção do tráfico de africanos no prazo de três anos, como condição para reconhecer a independência do Brasil. (Tratado de comércio e navegação)
                                                              1. Por conta disso, em 1831, uma lei brasileira declarou ilegal o comércio de africanos para o Brasil.
                                                                1. Mas como, apesar da lei, esse comércio cresceu em vez de diminuir, em 1844 a Inglaterra exigiu a renovação do acordo de 1827.
                                                                  1. O governo de D. Pedro II, porém, se recusou a renová-lo, acusando os ingleses de violarem a soberania nacional ao invadir águas brasileiras para prender navios que traficavam africanos.
                                                                    1. Em represália, em 1845, o governo da Inglaterra aprovou a Bill Aberdeen, lei que autorizava os navios ingleses a prender ou afundar os navios negreiros; a lei considerava criminosos o dono do navio, o capitão, o piloto e seus auxiliares. Os traficantes eram julgados na Inglaterra.
                                                          3. O Trafico interprovincial:
                                                            1. Proibidos de comprar trabalhadores da África, os fazendeiros do Sudeste passaram a comprá-los de outras regiões do país, como o Nordeste, onde a oferta de braços era maior, devido à decadência da lavoura açucareira. Esse tipo de comércio foi chamado de tráfico interprovincial.
                                                              1. Com base nas teorias de raça inferior(negra) e superior (branca), muitos membros da elite imperial defendiam a entrada maciça de europeus e o consequente branqueamento da população brasileira como único meio de se chegar ao progresso.
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