MAMAS - NEOPLASIA MALIGNA II

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Referência Bibliográfica: Rotinas em Go - Freitas 7˚Ed.
Maria Eduarda Coelho
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Maria Eduarda Coelho
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MAMAS - NEOPLASIA MALIGNA II
  1. Carcinoma com apresentação clínica não usual
    1. Carcinoma de mama inflamatório (CMI)
      1. Agressivo e rápido
        1. 50-80% com recidivas locais
          1. 23% com metástase a diagnóstico
            1. 90% desenvolvem metástase em 2 anos
            2. Representa 1 a 4% dos carcinomas invasores
              1. 40-60 anos
                1. Apresentação clínica: aumento de volume e endurecimento, retração mamilar, eritema e edema com aspecto casca de laranja, hipersensibilidade e calor devido à obstrução linfática
                  1. Em vários focos e tamanhos pela mama
                  2. Linfadenopatias axilares ou supraclaviculares
                    1. Característica patognomônica que distingue CMI do carcinoma de mama localmente avançado (CMLA III) -> presença de vários êmbolos tumorais linfáticos
                      1. Sua ausência não exclui diagnóstico
                      2. Diagnóstico: anatomoclínico com biópsia percutânea e sempre que possível de pele tipo punch
                        1. Diag. diferencial: CMLA, mastites e linfomas não Hodgkin
                        2. CA de mama no ciclo gravídico-puerperal
                          1. Durante a gestação e até 1 ano após parto
                            1. 1 a 2% de todos os CA de mama
                              1. Tipo histológico mais frequente CDI
                                1. Hipertrofia das mamas na gestação pode mascarar
                                  1. Aumento da vascularização = nutre o CA e promove metástase axilar
                                    1. Diante de nódulo ou adensamento -> US + biópsia com agulha grossa
                                      1. Tratamento depende do estadiamento e da IG
                                        1. Sempre que possível fazer tratamento cirúrgico + RT
                                          1. Caso contrário permanece indicação de mastectomia
                                            1. RT no 1˚ trimestre: relação com malformação
                                              1. RT no 2˚ e 3˚: microcefalia e retardo mental
                                              2. Realização da BLNS com fármaco
                                                1. Não fazer nenhuma QT até 14˚
                                                  1. Depois tem relativa segurança pro feto, exceto o metotrexato
                                              3. Carcinoma de mama no homem
                                                1. Raro (0,7 a 1%)
                                                  1. Corresponde a 0,17% de todos os tumores malignos no homem
                                                    1. Idade + avançada (68 anos)
                                                      1. Fatores ambientais + genéticos
                                                        1. Pode ter associação com sd. Klinefelter, ginecomastia e carcinoma de próstata
                                                        2. Todos os tipos podem ser encontrados, sendo o + comum: CDI
                                                          1. Achados: nódulo palpável, mais comum retroareolar, firme, indolor, mobilidade reduzida com ou sem fixação à pele
                                                            1. Pode ter derrame papilar, retração e ulceração do mamilo ou da pele
                                                              1. Pode ter invasão pro m. grande peitoral e LNs axilares
                                                                1. Mastectomia radical + QRT
                                                              2. Classificação molecular do carcinoma invasor de mama
                                                                1. Quanto aos microarranjos de DNA - subtipos moleculares
                                                                  1. Luminal A: alto índice de REs e RPs, baixo grau de proliferação celular; bom prognóstico
                                                                    1. Luminal B: expressão de REs e RPs, mas associado a um grau maior de proliferação celular; prognóstico mais reservado
                                                                      1. Tipo mama normal: pouco caracterizado, mais semelhante ao tecido mamário normal e expressão genética similiar ao tecido adiposo
                                                                        1. HER-2: mais agressivo, surgimento precoce de metástase à distância e cerebrais; ausência de expressão RE e RP; amplificação do gene pro HER-2
                                                                          1. Basaloide (triplo-negativo): expressão gênica semelhantes aos das cél. basais da mama, precursoras das cél. epiteliais glandulares e cél. mioepiteliais; pior prognóstico; negativos para REs, RPs e HER-2; relação com mutação no gene BRCA1; mais frequentes em pré-menopausa
                                                                          2. Assinaturas gênicas
                                                                            1. São testes de biologia molecular para identificar pacientes que se beneficiariam com QT
                                                                            2. Estadiamento TNM
                                                                              1. T: diâmetro máximo do tumor
                                                                                1. N: presença de metástase nos LN regionais incluindo axilares, supra e infraclaviculares e mamários internos
                                                                                  1. M: presença ou não de metástase à distância
                                                                                    1. Locais + frequente de metástase: osso, fígado, pulmão, SNC
                                                                                  2. Tratamento
                                                                                    1. Cirúrgico: Ressecção do tumor, mastectomia, exérese LNS ou linfadenectomia axilar total
                                                                                      1. Hormonal: receptores hormonais, RT ou QT (casos mais avançados)
                                                                                        1. Gama PROBE + radioisótopo
                                                                                        2. Seguimento
                                                                                          1. Seguimento sistemático e rigoroso a cada 6 meses nos primeiros 2 anos (quando recorrência é mais frequente)
                                                                                            1. Exame clínico com mamografia e USG semestral nos primeiros 2 anos (tratamento conservador); após, revisão clínica semestral + mamografia anual
                                                                                              1. Pesquisa de metástase sistêmica só em casos de sinais e sintomas clínicos sugestivos de doença em atividade
                                                                                                1. Exame clínico trimestral nos primeiros 2 anos; semestral do 3˚ ao 5˚; e depois anual
                                                                                                Show full summary Hide full summary

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