História da Avaliação Educacional

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Délis Santos; Mateus Victor; Roberta Ingrid; Sabrina Stephani e Thalia Mirelli.
Sabrina Chianca
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História da Avaliação Educacional
      1. As primeiras avaliações iniciaram nas universidades da Idade Média, a fim de contratar novos professores através de um concurso público de forma oral.
        1. No Séc XIX surgiu um “sistema de exames para verificar a formação específica para atender às necessidades de uma nova hierarquia social e burguesa” (ESCUDERO, 2003, p.12).
          1. Nessa época também foi valorizado os testes com questões de múltipla escolha, os escores e os sistemas comparativos.
          2. Nas primeiras décadas do século XX, em sua maioria encontramos a atividade da avaliação educacional associada à psicome- tria, que na sua gênese, se baseava na teoria da inteligência como propriedade inata e fixa no ser humano e na possibilidade de medi- -la por meio de instrumentos.
            1. Segundo RIBEIRO (2002) na fase da mensuração, houve a preocupação dos estudiosos e usuários da avaliação se convergia para a elaboração de instrumentos ou testes para verificação do rendimento escolar.
              1. Os avaliadores norte-americanos consideravam que o papel do avaliador seria de cunho técnico, só poderiam avaliar aquilo que fosse observável. Sendo orientado por princípios que indicavam a inflexibilidade, a imparcialidade, a objetividade e a quantificação.
            2. A partir da segunda geração avaliativa (1930 – 1940), o papel do avaliador passa a ser de descrever os padrões e critérios das avaliações.
              1. Tyler propôs responder as disfunções na prática da avaliação responsabilizando não somente o aluno pelo seu desempenho, mas considerando os demais atores e envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
                1. Nas 1a e 2a gerações avaliativas observou certa limitação, devido o excesso de objetivos, que “não eram definidos antecipadamente, nem se apresentavam claros e visíveis, sendo que, em várias situações, emperravam o processo avaliativo, tornando-o inútil e irrelevante.” (SOMERA, 2008, p. 58).
                  1. A 3a geração (1950 – 1980) concebeu a avaliação preservando a mensuração e aliando-a à descrição, incorporando o julgamento de mérito ou de valor e a tomada de decisão, como finalidades da avaliação.
                    1. O propósito da avaliação na concepção da 4a geração é fornecer, sobre o processo pedagógico, “[...] informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e redi- recionamento que se fizerem necessária face do projeto educativo” (KRAEMER, 2005, p. 140).
                2. Em linhas gerais, o enfoque teórico da avaliação, para Cronbach, deveria ser entendido como uma “atividade diversificada, que exige a tomada de decisão de diversos tipos de decisões e o uso de uma grande variedade de informações” (VIANNA, 2000, p.68).
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