ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA

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ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA
  1. Rabêlo, H. T. de L. B., Cruz, J. H. de A., Guênes, G. M. T., Oliveira Filho, A. A. de, & Alves, M. A. S. G. (2020). Anestésicos locais utilizados na Odontologia: uma revisão de literatura. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 8(9). https://doi.org/10.21270/archi.v8i9.4655
    1. LIDOCAÍNA
      1. Anestésico padrão Odontologia
        1. O primeiro agente anestésico do grupo amida a ser sintetizado.
          1. Apresenta maior hidrofobicidade
            1. Valor baixo de pKa, resultando num rápido bloqueio
              1. Tem baixo poder alergênico.
        2. Encontra-se com ou sem adrenalina ou outros vasoconstritores.
          1. Adrenalina é o mais utilizado e se apresenta em concentrações de 1:50.000,1:100.000 e 1:200.000.
            1. tempo de ação (sem vasoconstritor): 5 a 10 minutos.
              1. associada a um vasoconstritor a duração da anestesia aumenta 1 a 2 horas.
                1. Sua dose máxima recomendada é de 7,0 miligramas por kg em adultos, não excedendo 500 mg ou 13 tubetes anestésicos.
        3. MEPIVACAÍNA
          1. Pertence ao grupo das amidas.
            1. Amplamente utilizada na Odontologia.
              1. Duração intermediária.
                1. Possui ação vasodilatadora menor que a lidocaína
                  1. Mepivacaína sem vasoconstritor apresenta uma duração de efeito anestésico de 20 a 40 minutos
                    1. Com vasoconstritores, atinge períodos de 3 a 5 horas de anestesia local.
            2. Apresenta potência e toxicidade duas vezes maior que a lidocaína.
              1. Início de ação 1,5 a 2 minutos.
                1. A dose máxima é de 6,6 mg/kg, não devendo ultrapassar 400 mg ou 11 tubetes anestésicos.
                  1. A concentração odontológica eficaz é de 2% (com vasoconstritor) e de 3% (sem vasoconstritor).
            3. ARTICAÍNA
              1. A articaína é o único anestésico contendo anel tiofeno substituindo o clássico anel bezênico, aumentando a sua solubilidade em lipídios.
                1. Sua meia-vida é de aproximadamente 20 minutos, sendo esta considerada curta.
                  1. No Brasil a articaína possui duas formulações: 4% com adrenalina a 1:100.000 ou 1:200.000.
                    1. Sua dose máxima recomendada é de 6,6 mg/kg, não ultrapassando 500 mg ou 6 tubetes.
                2. Qualquer das formulações não prejudica a sua eficácia clínica: latência, analgesia pós-operatória e qualidade da anestesia.
                  1. A concentração de 1:100.000, possibilita melhor a visualização e controle do sangramento.
                3. PRILOCAINA
                  1. É um derivado amino-secundário da toluidina.
                    1. Ação média e duração de ação intermediária.
                      1. Ação vasoconstritora intrínseca.
                        1. É menos tóxica, também menos potente que a lidocaína.
                    2. Utilizada em concentrações de 4%, em lugar dos 2% da lidocaína, e possui início de ação por volta de 2 a 4 minutos .
                      1. A dose máxima recomendada é de 6,0 mg/kg, não excedendo 400 mg ou 7 tubetes na concentração de 4%, no paciente adulto.
                        1. Encontrada na concentração 3% e tendo a felipressina como vasoconstritor em concentrações de 0,03 UI/ml.
                    3. CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA
                      1. A bupivacaína é um AL do tipo amina com amplo tempo de ação.
                        1. O único de longa duração disponível no Brasil.
                          1. Sua potência é quatro vezes maior que a lidocaína devido a sua solubilidade, e apresenta uma toxicidade quatro vezes menor que a lidocaína.
                            1. Possui início de ação lento (6 a 10 minutos) e duração prolongada, pois é altamente hidrofóbica
                        2. Apresenta uma dose máxima de 1,3 mg/kg, não devendo ultrapassar 90 mg ou 10 tubetes. A anestesia mandibular pode persistir de 5 a 9 horas.
                          1. A bupivacaína é o único sal anestésico, com duração de 2 a 5 horas e até 12 horas em bloqueios nervosos periféricos.
                            1. É importante na prevenção da dor pós-operatória e quando administrada em conjunto com AINEs o período pós-operatório se torna mais confortável.
                              1. São referidas arritmias cardíacas por seu uso, e a necessidade de analgésicos opióides pós-operatórios diminui consideravelmente isso.
                        3. LIDOCAÍNA
                          1. INDICAÇÕES
                            1. Em idosos recomenda-se a utilização de lidocaína 2% com adrenalina na diluição de 1:200.000 ou 1:100.000, não ultrapassando a dose de 0,04mg de adrenalina por consulta.
                              1. Anestésico mais seguro para gestantes, pois é associada a adrenalina 1:100.000, com utilização de no máximo 2 tubetes por atendimento.
                                1. É segura para utilização em crianças, com adrenalina 1:200.000, sendo a dose máxima com ou sem vasoconstritor um tubete de anestésico para cada 9,09 quilograma (kg).
                          2. MEPIVACAÍNA
                            1. INDICAÇOES
                              1. Recomenda-se utilizar um AL sem vasoconstritor, como a mepivacaína 3%, nos tratamentos de urgência em pacientes com pressão arterial descompensada.
                                1. A mepivacaína apresenta uma duração mais curta tornando-se útil em odontopediatria, que apresenta frequentes lesões de mordedura.
                                  1. A duração de permanência em meios pulpares com mepivacaína é mais curta.
                            2. ARTICAINA
                              1. INDICAÇÕES/ CONTRAINDICAÇÕES
                                1. É apropriado para ser empregado em pacientes com disfunção hepática e renal.
                                  1. A articaína é contraindicada em pacientes com metahemoglobinemia idiopática ou congênita, anemia ou falha cardíaca ou respiratória evidenciada por hipóxia.
                              2. PRILOCAÍNA
                                1. INDICAÇÕES/ CONTRAINDICAÇÕES
                                  1. A prilocaína quando para paciente idoso, não deve ultrapassar dois tubetes anestésicos.
                                    1. A felipressina não deve ser usada em gestantes, por estar quimicamente relacionada com a ocitocina, que possui potencial para causar contrações uterinas.
                                      1. A felipressina é relativamente contraindicada em paciente com metahemoglobinemia idiopática ou congênita, hemoglobinopatias, anemia ou insuficiência cardíaca ou respiratória.
                                2. CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA
                                  1. INDICAÇÕES /CONTRAINDICAÇÕES
                                    1. A bupivacaína não é recomendada para pacientes jovens ou para aqueles que apresentam grande risco de lesão pós-operatória por automutilação.
                                      1. É contraindicada para procedimentos odontopediátricos.
                                        1. Em pacientes idosos, a bupivacaína é a última opção a ser considerada, devido à sua longa duração.
                                  2. By:: Ana Lúcia Cardoso da Silva
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