Mediação em museus e em exposições: espaços de aprendizagem sobre arte e seu sistema

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RESUMO O texto apresenta uma reflexão sobre os contextos de aprendizagem em museus de arte e discute os recursos didáticos apropriados para o desenvolvimento da compreensão estética. Propõe-se também a compreensão do sistema da arte para a inteligibilidade da produção artística contemporânea, sublinhando as dificuldades na definição de parâmetros para a sua aprendizagem.
Joanna Patroclo
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Mediação em museus e em exposições: espaços de aprendizagem sobre arte e seu sistema
  1. Até a década de 1990 era mais amplamente utilizado os termos: monitoria ou visita guiada
    1. Os visitantes hoje em dia não querem mais serem guiados e nem monitorados, e sim uma visita interativa onde possa levantar suas hipóteses e adquirir pensamentos ao longo da visita
      1. Conteúdos, nesse contexto, devem ser entendidos “como tudo que se tem que aprender para alcançar determinados objetivos, abrangendo não apenas as capacidades cognitivas, mas incluindo as capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social”, como descreve Zabala (1998, p. 29-48).
      2. A exposição é o que aproxima o trabalho interno (aquisição de acervo, restauração, conservação e documentação) do museu do público
        1. “A visita a uma exposição não é ocasião para um aprendizado formal ou acadêmico, mas diz respeito mais a uma experiência de descoberta que deixa traços pessoais profundos no nível da vivência e da compreensão global do mundo” (O’NEILL, 2014, p. 266).
          1. Grinspum e Iavelberg (2014, p. 5-6) afirmam que o museu tem uma espécie de currículo, onde há conteúdos visíveis e invisíveis. As questões ligadas à salvaguarda não se evidenciam tão claramente aos visitantes, que desconhecem a maneira como as obras sobre papel são acondicionadas em materiais inertes, quando emolduradas, ou o porquê da baixa incidência de luz sobre elas. Tais recursos “fazem parte de um conjunto de conteúdos que discriminam as diferenças entre o ambiente de aprendizagem na escola e no museu, pois tratam indiretamente das questões ligadas à preservação do patrimônio”.
            1. O visitante espontâneo das exposições é criado desde cedo quando é estimulada a visitação a exposições, seja por meio de visitas com a escola. E a presença do mediador é muito imprtante para assegurar que a visita seja didática e de boa qualidade para criar o hábito de fazer com que as pessoas visitem a exposições e se sintam bem com isso
            2. Nos museus a mediação está inserida no programa educativo institucional. Que geralmente adota o atendimento organizado para diferentes segmentos de público (escola, famílias, idosos e público espontâneo)
              1. O mediador deve observar em como os visitantes observam a obra previamente, para depois através de perguntas e respostas propiciar a visualização dos elementos construtivos da obra e fornecer informações que não são claras advindas da mera observação, mas que fazem parte da construção e significação da obra.
                1. É a partir de vivências e de trocas com o mediador que se constroem redes de significação
                  1. Considera-se que aprender no ambiente museal tem especificidades próprias, muitas delas ligadas à compreensão do valor da memória e do patrimônio cultural. Denise Grinspum (pág 10)
                    1. No contexto educacional dos museus, a relevância da mediação qualificada é fundamental para a formação de hábitos e para o crescente interesse pela arte contemporânea. Essa pode ser tanto feita informalmente com a companhia de familiares na infância, como com o acompanhamento da escola. Isso somado a uma boa mediação feita no museu deixa marcas positivas, aumenta a empatia e a disponibilidade para tornar a experiência significativa. Denise Grinspum (pág 11)
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