O Brasil tem uma federação e
não se fala de secessão, como
ocorre até mesmo em países
mais maduros que o nosso.
Historicamente, quanto
mais democrático o regime,
mais se acolheu a
tendência a descentralizar
o poder
Existe, no entanto, uma
"Federação Desconfiada, que
ainda duvida da competência
das instâncias subnacionais.
Segurança, saúde, previdência:
há resistência em permitir que
estados e municípios façam a
gestão.
A execução do Programas
foi descentralizada, mas
não a gestão
Há evidentemente um
problema de repartição de
recursos entre os entes
federados
As esferas mais próximas
do problema concreto têm
menos recursos
A união insiste usar instrumentos
como a desoneração fiscal, que é
injusto, pois "localiza seus benefícios",
não produzindo crescimento. Perde-se
sem ganhar.
É preciso pensar ainda a questão da
desigual distribuição territorial dos
recursos fiscais. Ainda que se gaste 25%
na educação, 15% na saúde, por exemplo,
o gasto "per capta" é diferente (ao menos
entre distintos estados)
Esse talvez seja um dos maiores
problemas de nossa federação. Por
diferentes critérios, há cidadãos brasileiros
valendo mais do que outros!
O corte abrupto de receitas com a
desoneração, no nível subnacional, não
ocorre com planejamento e somado a
diferentes engessamentos da despesa
gera problemas de grande monta.