Qual o conhecimento que importa? Desafios para o currículo
Autor: Daniel R. Streck
Primeira parte do texto: Fala sobre o
conhecimento de mais valor e como modificou ao
longo dos séculos de acordo com as culturas
Platão valoriza experiência interior e o conhecimento como uma forma de lembrar o que está em nós
através de um processo em que a luz foi gestada na própria pessoa
Annotations:
O conhecimento baseado no miticismo
Aristóteles acredita que o conhecimento se pauta na realidade e busca na experiência através dos sentidos uma forma de conhecer as
coisas do mundo de forma ordenada e sistemática
Enquanto Platão concebe o conhecimento a partir de ago mistico, Aristóteles ira se
basear pela razão
A busca pelo conhecimento, seja baseada pela fé ou
razão aumentou-se pela busca em entender ou saber
sobre Deus, entre as contradições e implicações sobre fé
e razão originando-se na idade média
Busca de conhecimento a Deus como meta pedagógica,
presente na Carta Magna de Comenius e a Ratio
Studiorum dos Jesuítas
Annotations:
A preocupação pelo conhecimento começa a aparecer na didática, porém tudo para a glória e honra de Deus
O pensamento sobre o conhecimento começa a se modificar a partir de Rousseau
que irá trazer a primeira concepção de infância, considerando a criança como um
ser que pena, cria e autônoma.
Fase de secularização: o conhecimento não pode ser explicado apenas como
algo divino
A ciência passa a ser considerada o conhecimento de mais valor. Ganhando
força com o movimento da escola nova impulsionado por John Dewey
Annotations:
Antes do movimento da escola nova, um artigo escrito por Spencer com o título " Qual conhecimento é de mais valor?" traria a conclusão de que a ciência seria o conhecimento para explicar a vida, sociedade, religião etc.
A ciência como a maior forma de democracia
Segunda parte do texto: Algumas tendências pedagógicas
Annotations:
nessa segunda parte do texto o autor traz algumas tendências pedagógicas a cerca do conhecimento e do currículo.
Paulo freire: O conhecimento está baseado no " ser mais" em
uma espécie de um sentindo e processo sempre aberto
Annotations:
Para
Paulo Freire o ato de conhecer está ligado com a vocação de homens e mulheres
de “ser mais”. O “ser mais” em Paulo Freire não é uma noção fechada, que indica
uma espécie de “forma” para o que todos deveriam ser. O ser humano, ou
como ele diz em escritos mais recentes, o ser gente é sempre um projeto,
um processo aberto. O ato de conhecer e o conhecimento adquirem o seu sentido
dentro do processo de realização desta vocação ontológica do ser humano. O
conhecimento, portanto, não brota daquilo que homens e mulheres são enquanto
seres prontos, mas daquilo que eles e elas são enquanto possibilidade. O ato de
conhecer está enraizado na incompletude humana. Quem é completo, quem é cheio
não precisa mais aprender ( pag 12
Para Paulo Freire o conhecimento será sempre uma troca de possibilidades , eu não ensino
o outro, a partir do outro eu faço novas leituras de mundo. O ensinamento não é um
dpósito
Na perpectiva desse conhecimento surge a educação popular que tem Freire
como promissor, mas não o único
Annotations:
De forma
resumida, ela pode ser entendida como um movimento amplo que procura ler e
reconstruir a prática educativa a partir da margem da sociedade, mesclando-se
com distintos movimentos como a teologia da libertação, a pesquisa
participante, a comunicação alternativa e os movimentos étnicos, de gênero e de
trabalhadores (TORRES, 2007). ( pag. 13)
A partir dessa concepção é possível saber: Que o conhecimento não é
neutro; o saber universal transmitido pela escola é hegemônico; há
outros saberes marginalizados na sociedade
Construtivismo: Confronta o inatismo e empirismo
Annotations:
no
primeiro o conhecimento é dado como inato e o professor “ ajuda a nascer o que já existe” e no segundo “ o
professor transmite o que já está pronto.
Piagetiano e pós piagetiano: Resultado da interação entre
fatores externos e internos
Annotations:
O construtivismo piagetiano e
depois pós-piagetiano concebe o conhecimento como o resultado da interação
entre os fatores externos e internos, melhor, como o processo de adaptação
ativa entre o sujeito e o seu meio.
Pós piagetianos: Importância da linguagem com Vygotsky; socialidade essencial
do ser humano com Wallon; importânic ada dimensão policia com Freire;