Diagnóstico Em geral um exame radiográfico é suficiente para confirmar uma
fratura e para classificar o seu tipo. Dependendo das circunstâncias do caso e se
for necessária a cirurgia, outros exames laboratoriais podem estar indicados
para avaliar o estado geral do paciente. Em alguns casos, exames de imagens
mais precisos, como a ressonância magnética, por exemplo, podem ser
necessários para diagnóstico e/ou acompanhamento do caso.
Tratamento: O tratamento, resultado e prognóstico de uma fratura estão relacionados a fatores como
idade da vítima, gravidade, tipo e localização do trauma. Fraturas próximas da linha de crescimento e
em baixa idade aceitam desvios maiores, pela remodelação proveniente do crescimento. Num primeiro
momento, o paciente deve ser imobilizado com tala gessada braquiopalmar até ser definida a
necessidade de redução, com ou sem a fixação com fios de aço.
Definição Fraturas: As fraturas podem ser definidas como
uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser
classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o
lesionamento da pele ou não. Uma fratura fechada é
quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é
quando a pele é rompida e o osso apresenta-se exposto. Por
existir maior possibilidade de infecção, a fratura exposta é
considerada mais perigosa que a fratura fechada. As
fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum
impacto, queda ou esmagamento, sendo essa última
normalmente associada à lesão de tecidos moles. Esses
traumas não precisam ocorrer de forma violenta para que
a lesão aconteça, pois pequenos tombos, por exemplo,
podem gerar fraturas. Os ossos da criança apresentam
diferenças em relação aos dos adultos. Os ossos da criança
apresentam diferenças em relação aos dos adultos. Essas
diferenças são importantes para determinar o tipo da
lesão, o tratamento e o prognóstico em caso de fratura.
Fisiopatologia A maioria dessas fraturas irá ocorrer em crianças com mais de 5 anos
(pico etário de 10 a 14). São três vezes mais comuns nos meninos e mais frequentes
na adolescência. O mecanismo geralmente é a queda. Causam dor na porção distal
do antebraço e limitação do movimento do punho e da mão. A deformidade
depende do grau de desvio da fratura, que pode ser avaliada pela radiografia em
ântero-posterior e lateral.
Complicações As fraturas do antebraço na criança são freqüentes e, dentre estas, as
mais comuns são as que acometem seu terço distal. De evolução normalmente
favorável, poucos cuidados demandam além da correta imobilização, que pode ser
ou não precedida de redução. Algumas vezes, no entanto, podem sofrer uma
deformidade dorsal típica, que, dependendo do grau de angulação volar, leva à
indicação de procedimentos corretivos sob anestesia, como a caloclasia e redução,
ou a redução aberta ou fechada seguida de fixação. Recomendam maior atenção nas
fraturas do terço distal do antebraço, especialmente nas fraturas "isoladas" do rádio
nos pacientes portadores da variante ulna minus, em que permanece íntegra a
articulação radioulnar distal.