Curiosidades do Mundo: Fatos da História

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Curiosidades do Mundo: Fatos da História
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A Biblioteca de Alexandria Na sexta-feira da lua nova do mês de Moharram, no vigésimo ano da Hégira (isso equivale a 22 de dezembro de 640), o general Amr Ibn al-As, o emir dos agareus, conquistava Alexandria, no Egito, colocando a cidade sob o domínio do califa Omar. Era um dos começos do fim da famosa Biblioteca de Alexandria, construída por Ptolomeu Filadelfo no início do terceiro século a.C. para "reunir os livros de todos os povos da Terra" e destruída mais de mil anos depois.

A idéia de reerguer a mais formidável biblioteca de todos os tempos surgiu no final dos anos 70 na Universidade de Alexandria. Em 1988, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental, mas foi só em 1995 que as obras realmente começaram. O suntuoso edifício de 11 andares, que custou US 212 milhões, boa parte dos quais pago pela Unesco, foi concluído no ano passado. Só a sala de leitura da biblioteca principal tem 38.000 m2, a maior do mundo. O acervo, que ainda não foi inteiramente reunido, deverá contar com 5 milhões de livros. Será interessante ver como o governo egípcio, que não é exatamente um entusiasta das liberdades de informação e expressão, administrará as coisas. Haverá, por exemplo, um exemplar dos "Versos Satânicos" (obra de Salman Rushdie, tida como ofensiva ao Islã)? E quanto a livros que critiquem o próprio governo egípcio? Todos os cidadãos terão acesso a todas as obras? Mas não é tanto a nova biblioteca que me interessa, e sim a velha, mais especificamente a sua destruição.Na verdade, seria mais correto falar em destruições. Como nos mitos, há na extinção da Biblioteca de Alexandria uma série de componentes políticos. A historieta com a qual iniciei esta coluna é uma das versões. É contra os árabes. Existem outras, contra os cristãos, contra os pagãos. Nenhum povo quer ficar com o ônus de ter levado ao desaparecimento da biblioteca que reunia "os livros de todos os povos". É curioso, a esse respeito, que o site oficial da biblioteca (http://www.bibalex.gov.eg) só registre as versões anticristã e antipagã. A contrária aos árabes é descartada sem nem mesmo ser mencionada. Utilizo aqui principalmente informações apresentadas pelo italiano Luciano Canfora, em seu excelente "A Biblioteca Desaparecida".Voltemos à velha Alexandria. Amr Ibn al-As não era uma besta inculta, como se poderia esperar de um militar. Quatro anos antes da tomada de Alexandria, em 636, ao ocupar a Síria, Amr chamara o patriarca e lhe propusera questões bastante sutis acerca das Escrituras e da suposta natureza divina de Cristo. Chegou a pedir que se verificasse no original hebraico a exatidão da "Septuaginta", a tradução grega do Antigo Testamento, em relação a uma passagem do "Gênesis" que surgira na discussão.

Algum tempo depois (estou relatando a versão curta da história), o emissário de Omar chegou com a resposta, que não poderia ser mais clara: "Quanto aos livros que mencionaste, eis a resposta; se seu conteúdo está de acordo com o livro de Alá, podemos dispensá-los, visto que, nesse caso, o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, pelo contrário, contêm algo que não está de acordo com o livro de Alá, não há nenhuma necessidade de conservá-los. Prossegue e os destrói".É o que fez Amr. Dizem que ele distribuiu os livros entre todos os banhos públicos de Alexandria, que eram em número de 4.000, para que fossem usados como combustível. Pelos relatos, foram necessários seis meses para queimar todo aquele material. Apenas os trabalhos de Aristóteles teriam sido poupados.A história é bonita, mas, como toda história, diz apenas parte da História. Em termos mais objetivos, o mais provável é que a Biblioteca tenha sucumbido a vários incêndios, e muitos deles foram apontados por renomados eruditos como os que causaram a destruição da Biblioteca. O iniciado por Amr a pedido do califa Omar teria sido o último dos últimos e também o mais credível, a confiar em Canfora.Logo que chegou a Alexandria, Amr passou a frequentar João Filopão, um então já avançado em anos comentador de Aristóteles, cristão, da irmandade dos "filopões". Era também um quase herético, que defendia teses monofisistas, mas essa é outra história.No curso de uma das longas e eruditas discussões que travavam, Filopão falou a Amr da Biblioteca, contou como ela surgiu, que chegou a reunir quase 1 milhão de manuscritos e pediu a liberação dos livros remanescentes, que, como tudo o mais na cidade, estavam sob poder das tropas do general. O militar afirmou que não poderia dispor dos códices sem antes consultar o califa e prontificou-se a escrever para o soberano.Outro incêndio freqüentemente citado é o que teria sido provocado por Júlio César em 48 a.C., quando o general romano decidiu ajudar Cleópatra, que travava então uma espécie de guerra civil com seu irmão Ptolomeu 13, e ateou fogo à esquadra egípcia. O incêndio teria consumido entre 40 mil e 400 mil livros. Uma outra versão diz que o que sobrara da Biblioteca foi destruído em 391 da Era Cristã. Depois que o imperador Teodósio baixou decreto proibindo as religiões pagãs, o bispo de Alexandria Teófilo (385-412 d.C.) determinou a eliminação das seções que haviam sido poupadas por incêndios anteriores, pois as considerava um incentivo ao paganismo.Na verdade, todas essas versões merecem alguma consideração e não são necessariamente incompatíveis, pois a Biblioteca, ao longo de mais de dez séculos de existência, foi se espalhando por vários edifícios e depósitos da cidade. O fogo em um deles teria poupado os demais, e vice-versa. (O incêndio provocado por César, por exemplo, ocorreu no porto. Só poderia, segundo Canfora, ter destruído livros recém-chegados ou prontos para ser embarcados, pois os edifícios principais da Biblioteca, o Museum e o Serapeum, ficavam longe do porto).

Na verdade, a história da “Rua do Muro” esteve vinculada ao processo de colonização da América do Norte, especificamente no momento em que holandeses, populações indígenas e britânicos disputavam o domínio sob terras localizadas na Costa Leste. Os primeiros colonizadores a empreenderem a invasão daquele espaço foram os holandeses, que fundaram a vila de Nova Amsterdã, que chegou a contar em seus primeiros anos com uma população de aproximadamente 270 colonos.Contudo, esse processo de ocupação não foi nada pacífico, pois a resistência dos nativos contra os europeus representava um entrave ao projeto colonial dos holandeses. Mediante essa ameaça, os holandeses de Nova Amsterdã resolveram construir, em 1640, uma barreira capaz de conter os ataques organizados pelas populações indígenas vizinhas. Apesar de toda a pertinência da ação preventiva, os holandeses não conseguiram fazer frente à ambição de outros inimigos que chegariam pelo mar.No ano de 1664, os ingleses promoveram a invasão de Nova Amsterdã e depois de expulsarem os holandeses da região fundaram a vila de Nova York. Com o passar do tempo, foi aberta uma via de trânsito que seguia o contorno da muralha, que acabou dando nome à famosa rua em questão. Com o passar do tempo, a expansão da colonização britânica e o controle aos ataques indígenas estabeleceram a derrubada do muro holandês e a permanência da rua britânica. Interessante notar que, caso admitíssemos tal crença, poderíamos assinalar que Wall Street sempre teve uma inclinação para o mundo dos negócios. Nos primórdios da economia mercantil norte-americana, Wall Street foi ponto de encontro entre vários comerciantes e transportadores que negociavam diversos contratos de navegação entre si. A atual função financeira e especulativa da rua só passou a ser conhecida nos finais do século XVIII, quando o capitalismo empreendia seus passos fora da Inglaterra.

Em 1792, um grupo de vinte e quatro acionistas firmou um acordo que estabelecia as regras e taxas referentes às negociações da Bolsa de Nova Iorque. Esse primeiro acordo ganhou o nome de Tratado de Buttonwood, nome dado por causa de uma árvore nascida no final de Wall Street. Com o passar do tempo Wall Street concentrou em torno de seu nome a possibilidade que arruinar e estabelecer fortunas do dia para a noite. Após a crise de 1929, aquela simples rua trouxe um grande trauma a vários especuladores.Após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a economia norte-americana conseguiu se recuperar dos traumas da década de 1930. Com tal mudança, Wall Street recuperou sua importância para o capitalismo financeiro internacional. No entanto, demonstrando o constante movimento da história, a crise que assombrou a economia norte-americana em 2008 trouxe de volta os temores e más lembranças que um dia a “Rua do Muro” representou.

Durante a Idade Média, o pão era feito artesanalmente no ambiente doméstico pelos camponeses. A limitação agrícola e técnica que tinha essa classe social não possibilitava a produção de pães fermentados, o que resultava em um produto de menor qualidade. Situação diferente era a vivenciada pelos senhores feudais, que consumiam pães de maior qualidade produzidos nas padarias dos castelos. Foi também neste período histórico que surgiu a figura do padeiro, que aos poucos passou a se organizar em corporações de ofícios, controlando assim o processo de produção do alimento e gozando de certo prestígio nas cortes.Com a Revolução Industrial, a produção do pão ganhou um forte impulso, seja no aumento de terras destinadas ao plantio do trigo, seja no desenvolvimento de técnicas de moagem do cereal nos moinhos, passando dos moinhos de tração animal ou humana aos moinhos a vapor, que começaram a surgir em 1784. A grande produção que se verificou se destinava a alimentar principalmente a classe operária que crescia nas cidades industriais, criando condições para uma produção em larga escala.

O pão chegou a ser inclusive um dos motivos de eclosão da Revolução Francesa. Sendo base da alimentação da população francesa há séculos, a severa queda na produção do cereal tornou o alimento caro e escasso. Este foi um dos motivos que levaram à revolta da população francesa e à queda do rei Luís XVI.Hoje em dia, o pão está disseminado pelo mundo. Sua fabricação envolve vários métodos diferentes, que resultam numa variedade enorme de tipos e qualidades de pães. Apesar desse desenvolvimento, uma boa parcela da população mundial ainda não tem acesso a esse alimento cotidianamente.

Quem gosta de matemática provavelmente conhece Arquimedes -- aquele que gritou "Eureka!" quando descobriu um método para calcular o volume de um corpo. Embora o matemático grego seja reconhecido por suas teorias e invenções, todo seu potencial ainda não foi revelado. Em ensaio publicado na revista Science em 1o de novembro, o professor Reviel Netz, da Universidade de Stanford (EUA), declara que encontrou textos inéditos de Arquimedes em um manuscrito com mais de mil anos, que mostram que ele já lidava com a noção de infinito de forma precisa.

Acredita-se que os gregos não utilizavam a noção de infinito, por considerá-la confusa. O manuscrito mostra, porém, que Arquimedes pode ter usado o conceito de conjuntos infinitos -- como, por exemplo, o conjunto dos números ou dos pontos em uma reta -- muito antes de outros matemáticos tratarem do assunto. O documento confirma também a idéia -- já aceita no meio acadêmico -- de que ele intuía alguns princípios do cálculo diferencial e integral, cuja invenção é atribuída a Newton e Leibniz no século 17. O manuscrito foi encontrado no Walters Museum, em Baltimore (EUA). Apesar do péssimo estado de conservação, trata-se de uma descoberta de valor inestimável. "Em alguns pontos, ele acrescenta algo ao que já sabemos e, em outros, é a única fonte existente", declara Netz à CH on-line.

Palimpsesto com os escritos inéditos de Arquimedes (texto na vertical). Na Idade Média, o documento foi reaproveitado e novos textos (na horizontal) foram escritos sobre os do grego (fotos: reprodução/The Walters Museum)No período em que Arquimedes viveu (século 3 a.C.), as obras eram registradas em pergaminhos. No século 10 d.C., com a evolução do 'papel', um escriba de Constantinopla (atual Istambul) -- à época, centro de estudos das teorias dos antigos gregos -- copiou textos de Arquimedes para um livro com folhas e encadernação. Apenas 1% dessas cópias de obras antigas sobreviveram até os tempos atuais.

Palimpsesto com os escritos inéditos de Arquimedes (texto na vertical). Na Idade Média, o documento foi reaproveitado e novos textos (na horizontal) foram escritos sobre os do grego (fotos: reprodução/The Walters Museum)No período em que Arquimedes viveu (século 3 a.C.), as obras eram registradas em pergaminhos. No século 10 d.C., com a evolução do 'papel', um escriba de Constantinopla (atual Istambul) -- à época, centro de estudos das teorias dos antigos gregos -- copiou textos de Arquimedes para um livro com folhas e encadernação. Apenas 1% dessas cópias de obras antigas sobreviveram até os tempos atuais.

Cerca de duzentos anos depois, durante a quarta cruzada, Constantinopla foi invadida e saqueada. O livro, no entanto, não foi afetado. Em parte. Com a escassez de papel, os religiosos utilizaram o manuscrito de Arquimedes para registrar outra obra -- reutilização que caracteriza o livro como um palimpsesto. O documento foi mantido pela Igreja por muitos anos, até ser doado a uma biblioteca de Constantinopla, onde foi encontrado em 1906 pelo filólogo Johan Ludvig Heiberg. Com apenas uma lupa, ele conseguiu identificar, sob a escrita religiosa, os textos de Arquimedes. Como não podia retirar o livro, Heiberg fotografou suas páginas e publicou seu conteúdo. Apesar das condições precárias, ele pôde decifrar quase 80% dos textos.

Já naquela época Heiberg descobriu que Arquimedes calculava precisamente números e volumes, operação que até no século 17 ainda era feita de forma aproximada. Pouco tempo após descoberto, o manuscrito voltou a sumir, e só reapareceu nos anos 1930, numa coleção privada em Paris. Em 1998, foi vendido por 2 milhões de dólares a um colecionador, que emprestou o livro ao museu onde está sendo estudado. A nova análise do palimpsesto utilizou tecnologia avançada, pois o desgaste do tempo tornou alguns trechos praticamente ilegíveis. As descobertas mostram que a história da ciência ainda tem muito a revelar. "Tendemos a acreditar que as culturas são monolíticas, e este é um exemplo do contrário", diz Netz. "Simplificar a forma da história pode gerar idéias subdesenvolvidas."

A água é um elemento natural essencial para a sobrevivência animal e vegetal no planeta Terra. Sabemos que a cada ano que passa ela está se tornando cada vez mais escassa, tanto pelo aquecimento global provocado pela emissão de gases poluentes emitidos pelos seres humanos, quanto pela poluição das águas potáveis com esgotos urbanos.Na história da humanidade, os rios desempenharam função elementar no surgimento das primeiras civilizações: eram utilizados para o transporte de pessoas e mercadorias; e tiveram importante papel para a sobrevivência de vários povos, primeiramente abastecendo civilizações com peixes e água potável e, posteriormente, com o desenvolvimento da agricultura.As civilizações da chamada Antiguidade Oriental, principalmente a Mesopotâmia e o Egito Antigo, souberam utilizar as inundações ou cheias dos rios Tigres e Eufrates (Mesopotâmia) e do rio Nilo (Egito) para fertilizar as terras. Dessa maneira, as terras ficavam férteis para a prática da agricultura. Além disso, desenvolveram a construção de barragens (para acumular as águas dos rios no período das secas, com a finalidade de irrigar as plantações) e diques (para evitar que as inundações dos rios destruíssem essas plantações).

É importante ressaltar que os territórios nos quais se encontravam a Mesopotâmia e o Egito Antigo eram regiões áridas com poucas condições de sobrevivência, portanto as águas dos rios foram fundamentais para o desenvolvimento dessas civilizações.Atualmente, decorridos vários séculos, a água continua essencial para a manutenção da vida no mundo. No entanto, a água potável é um recurso natural finito, ou seja, que terá um fim. Nos dias de hoje, 2,5% de toda água presente no mundo é potável e 97,5% é de água salgada (que não utilizamos para o consumo).Desse percentual de água doce citado acima (2,5%), apenas 0,3% representa águas de rios e lagos, o restante (2,2%) de água potável se encontra em lençóis freáticos e geleiras. Dessa maneira, de toda água existente no mundo, somente uma pequena parte está disponível para o consumo humano.

Portanto, quais são os fatores que estão contribuindo para tornar a pequena parte de água potável que existe no mundo ainda mais escassa para o consumo? Respondendo a questão, diversos são os fatores que contribuem para esse estado alarmante, como a poluição, a urbanização e a industrialização. Ou seja, esgotos e dejetos jogados nos rios em virtude da urbanização e da industrialização e o desperdício de água pelas populações das cidades estão contribuindo consideravelmente para a escassez de água potável no mundo.Atualmente, reverter esse processo de poluição e escassez da água potável é um dos maiores desafios da sociedade. Precisamos evitar uma crise mundial de abastecimento de água tanto para as gerações do presente quanto para as gerações do futuro. Para isso, o poder público deve iniciar um programa de conscientização e educação para manutenção da água potável no mundo.

As sete maravilhas do mundo antigo são uma famosa lista de majestosas obrasartísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica feita por Antípatro de Sídon. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje quase intactas são as Pirâmides de Gizé, construídas há cinco mil anos. Origem da lista A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contém tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.

As três pirâmides de Gizé (ou Guiza, nome mais próximo do original - Gizé é um galicismo) ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Khufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Queóps, foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel.A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.O curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo pois, na época já fazia mais de dois mil anos que haviam sido construídas e são justamente as únicas que se mantém até hoje.

As Pirâmides de Gizé

O Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito.Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância para guiar os navegantes.Diz à lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.À exceção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

Os Jardins Suspensos da Babilônia

A terceira maravilha são os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. De todas as maravilhas os Jardins Suspensos da Babilônia são os menos conhecidos já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água.Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.

O Templo de Artêmis

A quarta maravilha do mundo antigo é o templo de Artêmis (Diana, para os romanos) em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. O templo tinha 90 metros de altura, como a estátua da Liberdade, em Nova York - e 45 de largura, o templo era decorado com magníficas obras de arte e Ártemis foi esculpida em ébano, ouro, prata e pedra preta.Após concluído, o templo virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre (Link para Alexandre) ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

A Estátua de Zeus

A quinta maravilha é estátua de Zeus em Olímpia. Foi construída no século V a.C. pelo ateniense Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia.Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.

Mausoléu de Halicarnasso

O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. Sendo esta a sexta maravilha do mundo antigo.Halicarnasso era a capital da Cária - região que englobava cidades gregas ao longo do mar Egeu e das montanhas do interior e hoje faz parte da Turquia.O romano Plínio descreveu o mausoléu como um suntuoso monumento sustentado por 36 colunas. Com quase 50 metros de altura, ocupava uma área superior a 1200 metros quadrados. Acima da base quadrada, erguia-se uma pirâmide de 24 degraus que tinha no topo uma carruagem de mármore puxada por quatro cavalos.Dentro ficavam as estátuas de Artemísia e Mausolo, além de trabalhos de Escopas, considerado um dos maiores escultores da Grécia do século IV. Algumas dessas esculturas, como uma estátua de 4,5 metros, provavelmente de Mausolo, encontram-se no Museu Britânico. O túmulo foi destruído, provavelmente por um terremoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais.Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.

O Colosso de Rodes

Um pé em cada margemO Colosso de Rodes, sétima maravilha do mundo antigo, era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptomoleu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

A origem de Wall StreetDiariamente, os noticiários nos informam sobre as variações dos índices da economia oferecendo dados sobre as principais instituições financeiras da economia global. No entanto, nunca chegamos a nos questionar sobre a origem daqueles conglomerados tendo a impressão que todo o poder e os montantes de dinheiro que ali circulam sempre estivessem ali, ditando e estabelecendo as nem sempre tão compreensíveis tendências da economia mundial. No caso dos Estados Unidos, essas grandes instituições estão concentradas em Wall Street, região de Manhattam que concentra os mais importantes bancos e bolsas de valores norte-americanos. No entanto, aquela rua que hoje é um dos centros nervosos da economia capitalista, nem sempre teve seu nome ligado a quantias vultuosas de dinheiro e a agitação das negociatas de agentes financeiros. Com isso fica a pergunta: que importância teve Wall Street antes da consolidação da economia capitalista?

A primeira capitania hereditária do BrasilA primeira capitania hereditária que o Brasil teve foi Fernando de Noronha. As ilhas foram descobertas por Gonçalo Coelho em 1503. Em 1504, D.Manuel I estabeleceu a divisão da colônia brasileira em capitanias hereditárias e então, doou o arquipélago a Fernão de Noronha, navegante e comerciante de pau-brasil. O arquipélago ficou conhecido como a capitania hereditária de São João, a primeira da história do Brasil. Antes de se tornar um paraíso turístico e ecológico, Fernando de Noronha serviu de centro de detenção desde 1737 a 1972, após esse período, o local serviu de detenção apenas para presos políticos do Estado Novo. Na era Vargas, durante a Segunda Guerra Mundial, o arquipélago passou a ser um território federal, justamente para dar vantagens estratégicas para o Brasil no contexto da Guerra, porém em 1988 foi constituído como um distrito do estado de Pernambuco.

Breve história do pãoAtualmente, o pão é o alimento mais popular no mundo, sendo produzido em quase todas as sociedades. Entretanto, ele não foi feito sempre da mesma forma e nem teve sempre o mesmo aspecto. Ao longo do tempo, sua produção foi se alterando até chegar ao que nós temos nos dias de hoje.A produção do pão foi desenvolvida há mais de 6.000 anos e ainda hoje é essencial na alimentação da populaçãoHá estudos que apontam que os pães começaram a ser produzidos há aproximadamente seis mil anos, na região da Mesopotâmia, onde hoje está situado o Iraque, e foram difundidos por várias civilizações da Antiguidade. Esse pão era resultado de uma mistura seca, dura e amarga feita à base de farinha de trigo. A origem do pão está intimamente ligada ao processo de sedentarização do homem, quando se iniciou o desenvolvimento da agricultura, sendo o trigo um dos cereais resultantes dessa atividade produtiva.O processo de fermentação foi uma técnica desenvolvida pelos egípcios por volta de 4000 a.C., dando ao pão o aspecto pelo qual o conhecemos hoje em dia. Por ser um produto extremamente necessário à alimentação, ele foi usado durante muitos séculos também como moeda. Há indícios de que os faraós o utilizavam como meio de pagamento para serviços realizados. Em Roma, o pão era um dos componentes da política do panis et circenses (pão e circo), utilizada pelos imperadores para manter uma satisfação aparente da população, desviando a atenção das disputas de poder e das condições de vida a que o povo estava submetido. O trigo era distribuído em espetáculos públicos pela administração do império.

Eureka! Encontrados escritos de Arquimedes

Mundo sem água

As sete maravilhas do mundo antigo

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